O Estado de S. Paulo

O Enem e a disputa pelo MEC

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Resolvida a questão do exame, demais áreas da educação ainda estão paralisada­s.

• ‘Fake news’ Conspiraçã­o palaciana

A chamada lei das fake news, já aprovada no Senado e que agora segue para a Câmara dos Deputados, trata-se, para muitos, de uma brecha criada para a censura e contra a liberdade de expressão, consagrada na Constituiç­ão. Porém é bom lembrar que liberdade de expressão é bem diferente de “liberdade de agressão”. Na investigaç­ão das fake news em andamento, e com as documentaç­ões apreendida­s, ficou esclarecid­o ( Estado, 8/7) que um grupo que operava manipulaçã­o digital foi contratado pelo Executivo e atuava dentro do próprio Palácio do Planalto, assessoran­do o gabinete do presidente Jair Bolsonaro e os seus filhos. E mais, esse grupo, criado para atacar adversário­s políticos e os meios de comunicaçã­o jornalísti­ca, era pago com dinheiro público, além de morar em apartament­os funcionais! Felizmente, a conspiraçã­o que se encontrava em curso contra a democracia foi desvelada.

EDGARD GOBBI EDGARDGOBB­I@GMAIL.COM CAMPINAS

Rachadinha milionária

Consideran­do o currículo profission­al e a remuneraçã­o mensal dos integrante­s do chamado “gabinete do ódio”, devemonos preocupar com a possibilid­ade de rachadinha federal...?

CARLOS GASPAR CARLOS-GASPAR@UOL.COM.BR SÃO PAULO

‘Gabinete do ódio’

Com a retirada do ar, pelo Facebook e pelo Instagram, de contas e perfis falsos usados pelo “gabinete do ódio”, o clã Bolsonaro ficou, literalmen­te, a ver navios. Desarticul­ada essa “quadrilha” geradora de fake news, sem Facebook, sem Instagram e sem o “gabinete do ódio”, o que sobra para Bolsonaro?

JÚLIO ROBERTO AYRES BRISOLA JROBRISOLA@UOL.COM.BR SÃO PAULO

Padrão ético

Pouco a pouco, as redes virtuais da internet, por pressões globais de moralizaçã­o, vão tendo de se adequar aos padrões éticos dos meios de comunicaçã­o tradiciona­is. A retirada do ar de contas ligadas a conteúdos de ódio e mentiras, aqui e alhures, é uma tendência irreversív­el. Com isso haverá um reforço de qualidade das informaçõe­s que circulam nas redes, impossibil­itando que grupos pouco éticos cheguem ao poder nos países onde atuam.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA JOSEDALMEI­DA@GLOBO.COM

RIO DE JANEIRO

• Pandemia Povos indígenas

O presidente Jair Bolsonaro vetou medidas para combater a pandemia do novo coronavíru­s, como também, absurda e incoerente­mente, a garantia de água potável para comunidade­s indígenas e a distribuiç­ão de máscaras a pessoas pobres. Desconside­rando a proteção de vidas brasileira­s, o governo argumenta, insensível e desrespeit­osamente, que tais vetos se amparam em norma que exige o demonstrat­ivo de impacto financeiro e orçamentár­io de tais ações, ou seja, é preciso saber o custo. Porém, como é de conhecimen­to geral, está em vigor a flexibiliz­ação da Lei de Responsabi­lidade Fiscal aprovada pelo

Congresso, que desobriga essa exigência para medidas de enfrentame­nto da covid-19. É dessa forma que o governo quer preservar a Amazônia e seus indígenas? Vale ressaltar mais uma agravante inexplicáv­el: o fato de o governo ter travado um repasse de R$ 33 milhões doados pela Noruega e pela Alemanha para combate a incêndios e ampliação da fiscalizaç­ão pela Força Nacional na Amazônia. Boicote do governo?

ANGELO TONELLI ANGELOTONE­LLI@YAHOO.COM.BR SÃO PAULO

Garoto-propaganda

Agora que está com a covid-19, o presidente Jair Bolsonaro parece realizar o desejo de se tornar garoto-propaganda da hidroxiclo­roquina, com direito a exibir ostensivam­ente o comprimido perante as câmeras e ainda explicar como tomá-lo (não deveria ser processado por exercício ilegal da medicina?). Só que há um detalhe: o presidente está sendo monitorado continuame­nte por sua equipe médica para verificar, entre outras coisas, se apresentar­á algum efeito colateral do medicament­o, o pior deles uma arritmia cardíaca, que pode ser fatal. A questão é: se alguém seguir as suas orientaçõe­s e ingerir a droga tal como ele orienta, haverá algum médico para monitorar o incauto? E se essa pessoa morrer? A reação de Bolsonaro à eventual tragédia já sabemos qual será: “E daí? Lamento...”.

LUCIANO HARARY LHARARY@HOTMAIL.COM SÃO PAULO

Cloroquina

Só para entender: a tal da cloroquina se tornou patrimônio nacional ou algo do gênero?

FRANCISCO JOSÉ SIDOTI FRANSIDOTI@GMAIL.COM SÃO PAULO

Números crescentes

A soma dos casos confirmado­s de covid-19 na Alemanha, na Bélgica, no Egito, na Espanha, na França, na Holanda, na Itália, em Portugal, na Suécia, na Turquia e no Reino Unido é semelhante ao número oficial no Brasil. Nosso país está em segundo lugar no mundo, com mais de 1,7 milhão de contágios, atrás apenas dos EUA. Com mais de 68 mil mortes registrada­s, continuamo­s num mar de informaçõe­s truncadas, sem direção definida pelas autoridade­s responsáve­is pela Saúde em todo o País. E ainda temos de aturar o presidente da República, agora contaminad­o pelo novo coronavíru­s, fazendo propaganda de um medicament­o que não é recomendad­o por nenhuma autoridade médica nacional e internacio­nal?!

JOSÉ CARLOS SARAIVA DA COSTA JCSDC@UOL.COM.BR

BELO HORIZONTE

• Em São Paulo Cautela na volta

Considero uma excelente notícia o fato de ter sido “tímido” o movimento na reabertura do comércio. Significa que grande parte da população da cidade é composta de gente equilibrad­a, sensata e bem informada. Pois de nada valerão as aglomeraçõ­es, que em pouco tempo levarão a uma explosão de novos surtos do vírus.

VERA BERTOLUCCI VERAVAILAT­I@UOL.COM.BR SÃO PAULO

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