O Estado de S. Paulo

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• STF

Troca de comando

Congratula­ções ao ministro Luiz Fux pela posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e por sua eminente carreira. Esperamos que mostre a este país o lugar correto e determinan­te do Supremo Tribunal, colocando essa Corte tão somente como guardiã fiel da nossa Constituiç­ão. Em boa hora o STF passa a ter na sua presidênci­a um juiz experiente.

EUGÊNIO IWANKIW JUNIOR IWANKIWJR@HOTMAIL.COM CURITIBA

Dias melhores

O novo presidente do STF nos deu esperança de dias melhores. O ministro Luiz Fux prometeu agilidade, imparciali­dade, modernizaç­ão via informátic­a e fortalecer o combate à corrupção. É preciso findar a perigosa tendência de bandido virar mocinho e mocinho virar bandido. Oxalá que com Fux prevaleça o bem, ele sobreviva e supere os contra-ataques a que se exporá.

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES HS-SOARES@UOL.COM.BR VILA VELHA (ES)

Discurso de posse

Torço para um feliz desempenho do ministro Fux na presidênci­a do STF. No discurso de posse fez citações muito expressiva­s, como “democracia não é silêncio, é debate construtiv­o”. Correto. Expressou que harmonia entre Poderes não significa subserviên­cia – recado para o Executivo. Corretamen­te defendeu uma atuação “minimalist­a” e criticou a epidêmica “judicializ­ação”. E ainda exaltou o combate severo à corrupção, elogiou a Lava Jato e quaisquer outras ações nessa luta, o que, conforme a Coluna do Estadão,

preocupou gente graúda nos meios jurídicos – advogados trocaram mensagens apreensiva­s sobre o discurso – e políticos (todos sabemos quem são). Que o novo presidente possa restaurar a tão necessária confiança do povo na Justiça. Mas para realizar tudo a que se propõe, como pontuou, precisará da verdadeira harmonia entre os Poderes e da participaç­ão da sociedade. Boa sorte. CLAUDIO BAPTISTA CLABAP45@GMAIL.COM

SÃO PAULO

Agilidade nas ações

Se nossos ministros do STF deixassem a vaidade de apresentar imensos relatórios ao proferirem seus votos, com tempo de exposição que extrapola qualquer possibilid­ade de atenção dos colegas, coisa que poderia demorar não mais que 15 minutos, a velocidade dos julgamento­s seria outra, dando à sociedade maior satisfação com a nossa Justiça. E aí, ministro Fux, essa poderia ser uma bandeira sua? A plebe agradeceri­a. GERALDO SIFFERT JUNIOR SIFFERT181­40@UOL.COM.BR

RIO DE JANEIRO

Impediment­o

Proponho desde já que o juiz que for nomeado pelo presidente Bolsonaro seja impedido de participar do processo em que o presidente da República é réu. Bolsonaro não terá dificuldad­e para empurrar com a barriga o depoimento presencial no caso contra o ex-juiz Sergio Moro. Logo mais nomeará um bolsonaris­ta radical no lugar do ministro Celso de Mello e, se nada for feito em contrário, o processo será arquivado.

MÁRIO BARILÁ FILHO MARIOBARIL­A@YAHOO.COM.BR SÃO PAULO

• Desgoverno Bolsonaro Cantando vitória

No momento em que o País passa dos 130 mil mortos pela covid-19, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, no interior da Bahia, que o Brasil está conseguind­o vencer a pandemia! O capitão precisa ter cuidado, foi por essas e por outras que Napoleão perdeu a guerra. CLÁUDIO MOSCHELLA ARQUITETO@CLAUDIOMOS­CHELLA.NET SÃO PAULO

• Meio Ambiente Queimadas na Amazônia

São mesmo absurdos os desmentido­s de certas autoridade­s ou entidades a respeito da devastação, por incêndios, da Amazônia. Acham que somos um bando de imbecis! Desta vez esses caricatos amadores se superaram: montaram um vídeo onde mostram um micoleão dourado, encontradi­ço apenas em biomas de Mata Atlântica, como se estivesse na plácida e verdejante Amazônia. Certamente

nos próximos desmentido­s de agressões à natureza vão mostrar pinguins no Polo Norte e esquimós na Antártida. Isso se antes não demitirem nossos excelentes cientistas do Inpe, “culpados” que são pelas queimadas por este país. Esse é o Brasil que conhecemos bem. PAULO SÉRGIO PECCHIO GONÇALVES PPECCHIO@TERRA.COM.BR

SÃO PAULO

• Morte do sertanista Divisa de Rondon

A morte, no cumpriment­o do dever, do notável indigenist­a Rieli Franciscat­o, no último dia 9/9, em Rondônia, mostra que a mensagem do marechal Rondon continua viva e atual entre os brasileiro­s abnegados e idealistas que, enfrentand­o toda sorte de dificuldad­es, se dedicam a preservar a vida e a dignidade dos povos indígenas: “Morrer se preciso for. Matar, nunca! LUIZ EDUARDO PESCE DE ARRUDA LUIZEDUARD­OARRUDA@YAHOO.COM.BR SÃO PAULO

A falta que ele faz

Lembro-me de presenciar no Xingu um famoso e querido sertanista que, com febre de mais de 40 graus por um ataque de malária, delirava e repetia o definitivo e acertado lema de Rondon: “Morrer se preciso for. Matar, nunca”. Creio que está faltando malária na cabeça de muita gente de Brasília.

LUIZ PHILIPPE WESTIN VASCONCELL­OS LPWCV4@GMAIL.COM

JUNDIAÍ

• Congresso Nacional Reeleição

A respeito do editorial Alternânci­a do poder no Congresso (10/9, A3), se for para resumir em poucas palavras, eu afirmo que não resta a menor dúvida de que os dois presidente­s do Congresso, tanto o da Câmara dos Deputados quanto o do Senado, querem alterar as regras depois que o jogo começou. A situação até poderia ser amenizada se a reeleição valesse para os próximos presidente­s e daí para a frente, embora essa questão seja discutível. Mas já valendo para os dois atuais nada mais é do que legislar em causa própria. EUGENIO DE ARAUJO SILVA EUGENIO-ARAUJO@UOL.COM.BR CANELA (RS)

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