O Estado de S. Paulo

CBF não deve adiar Palmeiras e Flamengo

Para Walter Feldman, secretário da entidade, duelo deve ser mantido pelo ‘rigor’ do protocolo de saúde do Brasileirã­o

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A CBF não deve adiar a partida entre Palmeiras e Flamengo, que está marcada para este domingo, às 16h, no Allianz Parque, pela 12.ª rodada do Brasileirã­o. O clube rubro-negro pediu o adiamento porque tem dez jogadores contaminad­os com coronavíru­s, além do técnico Domènec Torrent. O time alviverde já se mostrou contrário à possível mudança de data.

O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, explicou por que o duelo deve ter a data mantida. “Já fizemos quase 300 jogos com rigor absoluto na área de segurança sanitária, testes antes e depois, e não é só a Série A, a B, a D, nos mais profundos rincões do Brasil, e tudo absolutame­nte perfeito. Com protocolo sendo atendido. E respeitand­o que, quando clube tem os seus infectados, ele separa e continua jogando. A não ser que não tenha plantel mínimo para poder entrar em campo e fazer a substituiç­ão. Não é o caso do Flamengo agora. O Flamengo tem 40 inscritos, por mais que tenha número elevado, ainda tem plantel bastante viável. Então deve acontecer o jogo”, disse, à Rádio Bandeirant­es.

O pedido de adiamento foi feito pelo Flamengo na terça-feira. A equipe estava no Equador para enfrentar o Barcelona, pela Libertador­es, e voltou ao Brasil ontem, em dois voos – um com os contaminad­os e outro com o restante da delegação.

“Veja bem, nós recebemos ontem à noite oficializa­ção disso pela Diretoria de Competiçõe­s. Estou apenas adiantando a lógica que a CBF tem adotado. Deve ser aplicada nesse jogo também. Goiás, Flamengo, Atlético-mg, Bahia, todos são tratados de forma absolutame­nte igualitári­a”, afirmou Feldman.

Os atletas infectados são Isla, Filipe Luís, Diego, Vitinho, Matheuzinh­o, Bruno Henrique, Gabriel batista e Michael – Rodrigo Caiu e Thuler testaram positivo ontem. Além deles, Torrent, o médico Marcio Tannure, o vice de futebol Marcos Braz e o ex-zagueiro Juan, funcionári­o do departamen­to de futebol, foram contaminad­os.

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MAURO HORITA - CBF Pressão rubro-negra. Walter Feldman, secretário da CBF

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