Prevenção pode evitar problemas na retina
Doenças hereditárias oculares acometem 2 milhões de pacientes no mundo e não têm cura
Retinose pigmentar, doença de stargardt, síndrome de usher, distrofia de cones e bastonetes, amaurose congênita de Leber. Esses são apenas alguns exemplos das chamadas distrofias hereditárias da retina. Seus sintomas são variados, mas podem envolver perda da visão lateral, dificuldade para enxergar no escuro e para ver os detalhes ou distinguir as cores, entre outros. “Estima-se que acometam 2 milhões de pacientes no mundo, e são a segunda maior causa de baixa de visão no Brasil em crianças com até 15 anos”, conta Huber Martins Vasconcelos Junior, oftalmologista especialista em retina, vítreo e genética ocular, de São Paulo.
Essas doenças são crônicas, progressivas e não têm cura. Por isso, o ideal é começar a combatê-las o mais rápido possível. “No início os tratamentos são mais efetivos e menos invasivos.”
Quem já apresenta um quadro mais evoluído e, por isso, está com a visão comprometida, pode se beneficiar de programas de habilitação, que acontecem até os 17 anos, ou de reabilitação, que começam após essa idade. “Eles são fundamentais para permitir a reinserção dessas pessoas na sociedade”, conta Eliana Cunha Lima, coordenadora da área de educação inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Para debater sobre esses e outros assuntos, o Media Lab Estadão, em parceria com a farmacêutica Novartis, realizará o Diálogos Estadão Think: Fórum Visão 20.20 - As doenças da visão também precisam ser VISTAS. O evento acontecerá no dia 29/9, às 17h, e será transmitido pelas redes sociais do Estadão.