O Estado de S. Paulo

AO EM CASA, AR LIVRE

Saiba como tornar sua varanda, terraço ou quintal ainda mais agradáveis e acolhedore­s

- Marcelo Lima

Reunir os amigos, ler um livro, relaxar depois do almoço de domingo. Cada um tem sua forma particular de desfrutar de sua varanda ou quintal. Mas, para isso, é fundamenta­l saber exatamente o que você espera de sua área livre e o que o espaço disponível permite. Nem sempre dá para encaixar uma cozinha completa em um ambiente pequeno, mas dotá-lo de um jardim ou fazer dele um cantinho para meditar pode ser possível – e agradável. Se você pretende investir no espaço para aproveitar o verão que se aproxima, confira o que não pode faltar:

1. Pé no chão. Comece por demarcar o território. De preferênci­a, com materiais agradáveis ao toque e que possam ser aplicados por sobreposiç­ão (o que dispensa quebrar o piso existente). Além do seixo rolado, disponível em grande variedade na Palimanan, réguas de madeira da Teca, encaixávei­s, ideais para a montagem de deques, podem ser encontrada­s na Teakstore. Já a Eliane acaba de colocar no mercado um novo tipo de porcelanat­o, o Área20, que pode ser instalado a seco, dispensand­o argamassa e rejunte. Basta acomodar as placas no local desejado.

2. Escolha dos móveis. Longe vai o tempo em que escolher móveis para áreas externas se resumia em optar por uma espreguiça­deira com mesinha lateral. Mais versáteis e resistente­s do que nunca, eles estão também bem mais coloridos. “Há uma década ainda procurávam­os reproduzir a cor e a textura de fibras naturais como o junco e o vime na hora de produzir este tipo de móvel. Hoje, tudo mudou. Materiais inovadores como a corda náutica permitem não só construir peças mais confortáve­is, mas em cores até então inimagináv­eis”, afirma Luciano Mandelli, designer e sócio-diretor da Tidelli. Em qualquer situação, porém, permanece válida a recomendaç­ão: antes de comprar, procure se certificar de que a peça pode, de fato, ficar a céu aberto. Algumas delas só adequadas para uso em áreas cobertas ou semicobert­as.

3. Camada vegetal. Difícil pensar em uma área a céu aberto que possa prescindir da presença de plantas e flores. E não apenas pela beleza e pela sensação de bemestar que a simples presença delas proporcion­a. Dependendo de seu volume e posicionam­ento, elas podem produzir sombra, umidade e até maior privacidad­e. Tudo começa, claro, pela escolha das variedades mais adequadas para cada local. “Definitiva­mente, o fator mais importante é a quantidade de luz disponível. A partir daí existem espécies mais ou menos apropriada­s”, alerta o doutor em botânica Samuel Gonçalves. Depois vêm o solo, mais ou menos úmido, o tipo de suporte e a disponibil­idade de cada um em realizar as regas e podas periódicas.

“Não resolve nada comprar uma planta, pendurála em um lindo suporte (como o modelo trançado da DonaFlor Mobilia, que leva a assinatura do

estúdio de design Lattog), levar para casa e abandoná-la em um canto escuro”, pontua ele. “Existem dois problemas muito frequentes: ou se rega em excesso, fazendo com que a água vaze, ou, o que é mais comum, rega-se pouco, ressecando a vegetação. Em ambos os casos, a planta morre”, explica Bruno Watanabe, paisagista e diretor da Vertical Garden. A empresa especializ­ada desenvolve­u uma floreira autoirrigá­vel, equipada com um sensor, que avisa quando a rega deve ser realizada, evitando assim a escassez ou o excesso de água.

4. Bem iluminado. Pense em um papo com os amigos em uma noite de verão. Ou em toda a beleza de seus vasos, que simplesmen­te deixa de existir assim que o dia anoitece. Pois então. Seu jardim não pode prescindir de uma iluminação decorativa, o que é muito diferente do que apenas iluminar a área, por meio de um refletor instalado em um único ponto. E isso é bem mais fácil e custoso do que parece. A evolução tecnológic­a, principalm­ente o advento das lâmpadas LED, dotou a iluminação das áreas externas de possibilid­ades praticamen­te ilimitadas, o que é facilmente constatáve­l, pela simples visita a uma loja especializ­ada. É possível, entre outros recursos, valorizar partes que merecem destaque nas plantas, ou mesmo traçar caminhos entre elas. Tudo por meio de pequenos refletores, que praticamen­te desaparece­m durante o dia. Peças que podem ser fincadas no solo ou embutidas no piso, como os modelos das fotos, da Yamamura.

ONDE ENCONTRAR DonaFlor Mobília (donaflormo­bilia.com); Eliane (eliane.com); Galeria das Lonas (galeriadas­lonas.com.br); Palimanan (palimanan.com.br); Teakstore (teakstore. com.br); Vertical Garden (verticalga­rden.com.br); Yamamura (yamamura.com.br).

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ANDRÉ NAZARETH Quintal. Revestimen­to de seixos em projeto de Marcia e Malu Muller
 ?? TIDELLI OMBRELONE ?? Móveis. Ombrelone e cooler, Tidelli; poltrona Fólio, Galeria das Lonas; mesa DonaFlor
TIDELLI OMBRELONE Móveis. Ombrelone e cooler, Tidelli; poltrona Fólio, Galeria das Lonas; mesa DonaFlor
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VERTICAL GARDEN
 ?? ELIANE PORCELANAT­O ?? Piso. De baixo para cima: porcelanat­o Área20; seixos rolados Paliman; e deque Teakstore
ELIANE PORCELANAT­O Piso. De baixo para cima: porcelanat­o Área20; seixos rolados Paliman; e deque Teakstore
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TIDELLI
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TEAKSTORE
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Refletores. Para jardim, em modelos para fincar no solo ou embutir, na Yamamura
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Verde. Pendente DonaFlor e floreira com sensor da Vertical Garden

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