Expectativa para Ibovespa é de cautela
As previsões do mercado financeiro para as ações no curtíssimo prazo estão mais cautelosas no Termômetro Broadcast Bolsa, que teve contribuição de 14 participantes. A pesquisa tem por objetivo captar o sentimento de operadores, analistas e gestores para o comportamento do Ibovespa na semana seguinte.
A percepção de alta tem fatia de 42,86% do universo, mais de 20 pontos porcentuais menor do que os 64,29% que esperavam ganhos para o índice na pesquisa anterior, referente à presente semana. Os que esperam queda para o período entre 28 de setembro e 2 de outubro agora são 21,43%, de apenas 7,14% no último Termômetro, enquanto a expectativa de estabilidade avançou de 28,57% para 35,71%. A Bolsa fechou a semana com perda acumulada de 1,31%.
No exterior, o mercado permanecerá na próxima semana com as atenções voltadas à negociação para um acordo fiscal nos Estados Unidos que ajude a dar suporte à economia. O acerto está emperrado diante da tensão política a pouco mais de um mês do pleito. No radar, também segue o noticiário em torno da nova onda de covid-19 na Europa e eventuais medidas de aperto do isolamento social.
Por aqui, o mercado aguarda o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), em plenário, da ação que discute a possibilidade de venda de refinarias pela Petrobrás sem aprovação do Congresso Nacional, na quarta-feira (30).
A agenda de indicadores é carregada de destaques. Lá fora, serão divulgados, nos EUA, o relatório de emprego referente a setembro, na sexta-feira (2), e também a leitura final do PIB do segundo trimestre, na quarta (30). Por aqui, estão previstos nos próximos dias o IGP-M de setembro; o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), ambos de agosto; e a Pnad Contínua de julho.