Entrega de mercadorias pelo ar já deixou o laboratório em direção às ruas
Receber uma encomenda por meio de um drone após comprá-la em um dos principais sites de vendas da internet, ou aplicativos de entrega de comida, não é algo tão futurista nem será exclusivo de países mais desenvolvidos. No Brasil, já existem empresas que testam o sistema, pelo menos nos arredores dos seus principais centros de distribuição. Outros grupos também já experimentam alguns caminhos que podem tornar-se comerciais nos próximos anos.
Assim como nos outros países do mundo, além do desenvolvimento dos sistemas computacionais para gerenciar todas as entregas de forma rápida e eficaz, o grande gargalo do delivery via drone é garantir que as operações sejam seguras. O risco de acidentes no espaço aéreo das cidades precisa ser mínimo – não apenas para os próprios drones, mas para qualquer outro tipo de transporte aéreo.
No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem acompanhado de perto o desenvolvimento do setor e colaborado com os projetos que estão sendo desenvolvidos por algumas empresas do setor privado. De acordo com os números da agência, responsável pela certificação de qualquer tipo de serviço que envolva a entrega de mercadorias por drone, mesmo em testes, existem quase 70 mil objetos voadores não tripulados cadastrados hoje no Brasil.