3 PERGUNTAS PARA...
Guy Peixoto, presidente da CBB 1. Você disse que não iria buscar uma reeleição. O que fez você mudar de ideia?
Admito que no início realmente não era essa a minha intenção. Porém, recebi muitas ligações, de federações, clubes, atletas, ex-atletas, e diante disso, me sensibilizei. Tinha um acordo com a minha família para não seguir, mas eles foram os primeiros a me incentivarem a continuar também. Entendi que não poderíamos parar o trabalho no meio.
2. Você ficou satisfeito com o trabalho realizado nestes quatro anos?
Encontramos uma CBB quebrada. Após auditoria, encontramos cerca de R$ 40 milhões em dívidas. Enxugamos isso para abaixo dos R$ 16 milhões. Não éramos mais recebidos pela Fiba. Fomos suspensos. Hoje, temos respeito e participamos das decisões da Fiba. Encontramos um caminho para a seleção feminina, com uma nova comissão técnica, o que tinha sido perdido no ciclo da Rio-2016. Avançamos na governança, nos processos, enxugamos a equipe, mantemos os salários em dia. Temos uma nova CBB, pronta para avançar ainda mais nos próximos quatro anos. Hoje, a CBB é respeitada, não só por minha presença na presidência, mas em razão do profissionalismo e capacidade de gestão da equipe que montamos e vamos reforçar agora com a vinda da Paula.
3. Qual seu plano para os próximos quatro anos?
Temos muitos desafios. Em quadra, classificar o 3x3 e o 5x5 masculino para a Olimpíada de Tóquio. Fora dela, ampliar nossos processos de governança, buscar um patrocinador forte. Ampliar nossas ações com a base, implantar mais projetos de capacitação de técnicos, preparadores físicos, dirigentes. Retornar com a escola de treinadores e ter um CT para seleções.