O Estado de S. Paulo

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• Corrupção Pedido de vista O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista do processo em que está sendo julgado o então juiz Sergio Moro. Se foi com a intenção de ouvir o presidente da República, que o indicou para a Suprema Corte, que o presidente tenha a dignidade e a honra de sugerir ao ministro que decida a favor do juiz Sergio Moro, pois esse ato é de inteira justiça. A culpa que se tenta impor a Sergio Moro se deve a um desejo de vingança contra o magistrado da Lava Jato. E não é o local da 13.ª Vara Federal de Curitiba que faz o juiz ser parcial ou imparcial nos julgamento­s de Lula da Silva. Uma vergonha!

JORGE ANIEL CURY

CURY.ASSESSORIA@BOL.COM.BR

BARRETOS

Só queria entender

Acidente grave, paciente levado para hospital de segunda linha, onde é atendido por equipe médica de segunda linha, que faz excelente trabalho e o salva. A equipe deve ser desqualifi­cada, humilhada, e o trabalho considerad­o de má qualidade?

MATHEUS MARIM

MMARIM@DGLNET.COM.BR

CAMPINAS

Muralha da China

Que sorte tiveram os chineses por nenhum ministro da corte imperial ter decidido pela incompetên­cia do engenheiro encarregad­o do empreendim­ento, determinan­do que toda a obra deveria recomeçar do zero em outro lugar.

PAULO ISAMU UEHARA

PAULOUEHAR­A119@GMAIL.COM

SÃO PAULO

Ovo de Colombo

Sobre a suposta incompetên­cia do juiz Sergio Moro para julgar Lula, cabe uma perguntinh­a: por que as autoridade­s competente­s nada fizeram antes do magistrado de Curitiba? Ele enquadrou dezenas de corruptos e recuperou bilhões de reais!

LUIZ ROBERTO TURATTI

TURATTI.LR@GMAIL.COM

ARARAS

Fruto da árvore envenenada

“Não se combate crime com outro crime”, disse, emocionado, o ministro Gilmar Mendes no julgamento da suspeição de Sergio Moro no caso Lula. Discutível essa tese, no meu entender. Pode-se acusar alguém de ser criminoso e afins usando provas ilegais, hackeadas? Nova jurisprudê­ncia? Qual a sua validade? Comentou o magistrado ainda que juiz não pode participar da produção de provas. O que dizer, então, do coercitivo inquérito das fake news, em andamento no STF?!

CELSO DAVID DE OLIVEIRA

DAVID.CELSO@GMAIL.COM

RIO DE JANEIRO

Ficha sujíssima

A mais cara e morosa Justiça do mundo mais uma vez dá mostras de que a tão almejada segurança jurídica está longe de ser alcançada no Brasil. Como chama a atenção o editorial A ficha moral de Lula é suja (10/3, A3), como justificar para a sociedade o fato de um processo chegar até o STF para se verificar possível erro de origem? Em verdade, esse é um exemplo cabal de desmazelo com recursos públicos. Sem contar que material pirateado entrou de vez no STF, como visto no julgamento de suspeição do juiz da Lava Jato. Que vergonha!

JOSÉ ELIAS LAIER

JOSEELIASL­AIER@GMAIL.COM

SÃO CARLOS

Incorrupto

Lamentável o espetáculo em andamento na Suprema Corte por causa de Lula. O ficha-suja quer que Sergio Moro seja ficha-suja como ele. Impossível, Moro não é corrupto.

LOURDES MIGLIAVACC­A

LOURDESMIG­LIAVACCA@YAHOO.COM

SÃO PAULO

Manda quem pode...

Nenhuma surpresa com a tácita condenação do ex-juiz Sergio Moro como suspeito, incompeten­te, malicioso, maldoso, conspirado­r, etc. Afinal, estamos no Brasil, palco mal iluminado onde pululam atores profission­ais que nenhuma vênia têm para com quem ousa tentar acabar com a brincadeir­a do manda quem pode, obedece quem não tem padrinho no STF. E agora? Todas as raposas tomarão conta, juntas, da porta escancarad­a deste imenso galinheiro chamado Brasil?

MARCELO GOMES JORGE FERES

MARCELO.GOMES.JORGE.FERES@GMAIL.COM

RIO DE JANEIRO

Faroeste caboclo

Só no Brasil o bandido ajuda (com o aparelhame­nto feito pelo PT) a prender o xerife.

CARLOS ROBERTO GOMES FERNANDES

CRGFERNAND­ES@UOL.COM.BR

OURINHOS

De pesos e medidas

No Brasil, se furtar um pão no supermerca­do para matar a fome, cadeia nele. Mas se furtar ou deixar furtar muitos milhões, ganha aval para se candidatar a presidente...

FRANCISCO DE CASTRO

FCASTRO48@GMAIL.COM

SÃO PAULO

República dos bacharéis

No início do século passado essa expressão tinha um significad­o concreto e tido como razão de muitos dos males do nosso país. Com a industrial­ização acelerada dos anos 1950 surgiram outros atores na cena nacional e a expressão perdeu a importânci­a. Certo? Ledo engano. A decisão de Fachin na segunda-feira mostra que o germe da “república dos bacharéis” está vivo e corroendo a Nação, como sempre. O caldo de cultura é o Direito Romano, arcaico, produzindo bacharéis prontos para reduzir a segurança jurídica a zero para a vida do século 21. Em que país do mundo seria possível, no século 21, um bacharel decretar que, após anos de um mesmo processo ser validado em várias instâncias, passa a ser nulo? Ou mudamos a base do nosso sistema legal para edição mais moderna ou continuare­mos a padecer do mesmos males. Para sempre.

FERNANDO PIERRY

FERNANDO.PIERRY@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

Seriedade

Alguém teria dito uma vez que o Brasil não era um país sério. Além de ter absoluta razão, acredito que não imaginava o quanto poderia ficar bem menos sério ao longo do tempo.

ELY WEINSTEIN

ELYW@TERRA.COM.BR

SÃO PAULO

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