7 dúvidas sobre fase emergencial
1. O que é a fase emergencial?
É uma nova fase do Plano São Paulo, a sexta, mais rigorosa do que a vermelha, nível que tinha mais restrições. De acordo com o governo, a classificação é realizada com base no comportamento da pandemia em cada região (casos, óbitos e internações) e a capacidade do sistema de saúde. Como todo o Estado está em situação delicada, todas as cidades entram na fase emergencial.
2. Quais atividades terão mais restrições?
Lojas de material de construção não podem ter serviço presencial (só serviço de retirada, drive-thru e delivery); lojas de eletrônicos não podem ter atendimento presencial nem retirada de produto na loja (só entrega ou drive-thru); proibição de celebrações de atividades esportivas coletivas; liberação só de exercício individuais nas praias; escritórios e atividades administrativas pública e privada devem adotar teletrabalho para diminuir a circulação de pessoas; lojas e restaurantes só poderão fazer entregas pelo sistema de drive-thru entre 5 e 20 horas ou por delivery por telefone ou aplicativo. E há proibição de cerimônias religiosas coletivas presenciais. Mercados e farmácias funcionam normalmente.
3. Como vai funcionar o toque de recolher à noite?
Será entre 20 e 5 horas, diariamente, com a promoção de blitze de orientação a motoristas – que podem ter apoio da PM. Não há previsão de multas para pedestres que circularem na rua, exceto aqueles que não usarem máscara ou promoverem aglomerações, o que já estava em vigor.
4. Quanto tempo vão durar as restrições?
A previsão é de que durem de segunda-feira até dia 30 de março. Há possibilidade de extensão das medidas se não houver melhora do cenário epidemiológico.
5. Como ficarão as escolas?
As escolas estaduais estarão abertas apenas para alimentação e distribuição de materiais e chips mediante agendamento prévio. “Se puder fazer (aulas) a distância, faça a distância”, disse o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, sobre a recomendação para redes municipais e particulares. Além disso, as semanas de recesso de abril e outubro estão antecipadas no Estado e ocorrerão entre 15 e 28 de março. As escolas particulares e municipais terão autonomia para fechar ou não, mas a recomendação é restringir o máximo possível qualquer atividade
presencial e aderir à antecipação do recesso. Segundo Arthur Fonseca Filho, presidente da Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar), a recomendação deve ser a de que as escolas restrinjam ao máximo o número de alunos nas instituições.
6. Como ficará o deslocamento para o trabalho?
O transporte coletivo funcionará normalmente, mas o governo recomendou um escalonamento de horário de atividades para reduzir as aglomerações no transporte público. A indicação é de que trabalhadores da indústria circulem entre 5h e 7h, enquanto de serviços das 7h às 9h e, por fim, do comércio das 9h às 11h.
7. Como denunciar festas e aglomerações?
Festas e aglomerações estão proibidas em todo o Estado. O governo paulista divulgou números para denúncias. É possível passar informações pelos telefones 0800 771 3541 e 3065-4666, pelo site do Procon e pelo e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br.