O Estado de S. Paulo

Quadro de expectativ­as para a Bolsa se mantém

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O quadro de expectativ­as para as ações no curtíssimo prazo não teve alterações em relação à semana passada, de acordo com o Termômetro Broadcast Bolsa. Enquanto 50% esperam alta para o Ibovespa no período entre 3 e 7 de maio, 12,50% mantêm a percepção de que a semana será de estabilida­de e 37,50% continuam vendo maior chance de queda. A Bolsa acumulou perda de 1,36% na semana.

A reunião de política monetária no Brasil é o principal evento da próxima semana. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne na quarta-feira para decidir sobre a Selic, atualmente em 2,75% ao ano. No comunicado do encontro de março, a autoridade já sinalizava, para a reunião de maio, um aperto da taxa básica de 0,75 ponto porcentual, que é a aposta majoritári­a tanto na precificaç­ão da curva de juros quanto nos departamen­tos econômicos.

Antes do Copom, na segunda-feira as atenções se voltam para Brasília. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), garantiu que no dia 3 receberá o relatório final sobre a reforma tributária, elaborado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Na agenda de indicadore­s, estão previstos dados da atividade doméstica relativos a março, que ajudarão na consolidaç­ão dos cenários econômicos sobre o PIB do primeiro trimestre. Na quarta-feira, sai a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) e na sexta (7), a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).

No exterior, o destaque da agenda é o relatório de emprego norteameri­cano referente a abril, que traz a taxa de desemprego e o saldo de vagas nos Estados Unidos e sai na sexta-feira.

No Brasil, a temporada de balanços do primeiro trimestre segue a todo vapor, com divulgação de resultados ao longo da semana da Ambev, B2W, Lojas Americanas, Braskem, e, no setor financeiro, Itaú Unibanco e Bradesco.

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