O Estado de S. Paulo

VOCAÇÃO PRECOCE

A trajetória do tucano Bruno Covas, que sempre esteve vinculada ao partido que seu avô ajudou a fundar

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Covas se filia ao PSDB e passa a fazer parte da Juventude Tucana.

Forma-se em Direito, pela Universida­de de São Paulo (USP).

Disputa sua primeira eleição como candidato a vice-prefeito de sua cidade, Santos, mas perde.

Covas conclui sua segunda graduação, desta vez em Economia, pela Pontifícia Universida­de Católica de São Paulo (PUC-SP).

O tucano é eleito pela primeira vez para um cargo público – Covas assume como deputado estadual em São Paulo. Quatro anos depois é reeleito.

Licencia-se do cargo de deputado estadual.

Licenciado, Covas se torna secretário estadual do Meio Ambiente na gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

Deixa a Secretaria do Meio Ambiente em abril, a fim de desincompa­tibilizar-se e lançar-se candidato a deputado federal.

É eleito deputado federal.

O tucano assume uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Na Câmara, assume como vice-líder do partido e integra CCJ.

Compõe a comissão especial formada para analisar a denúncia contra Dilma Rousseff.

O tucano é um dos que votam a favor do impeachmen­t da petista, acusada de crime de responsabi­lidade.

Eleito vice-prefeito na chapa de Doria, Covas renuncia ao cargo de deputado e acumula o posto de vice com o de secretário municipal.

Doria vence a disputa pelo Bandeirant­es e Covas assume o comando da Prefeitura de São Paulo.

Dias após virar prefeito, Bruno Covas tem seu primeiro grande desafio: o desabament­o de um edifício ocupado no Largo do Paiçandu.

Debilitado, Covas pede licença da Prefeitura de São Paulo. O vice, Ricardo Nunes, assume. No início de maio, o tucano recebe o filho, Tomás, no hospital.

Exames indicam um novo tumor no fígado e o prefeito passa a ser tratado novamente com quimiotera­pia. Doença avança rapidament­e e atinge os ossos em menos de dois meses. Com mais de 3 milhões de votos, Bruno Covas é reeleito prefeito da capital em segundo turno disputado contra o candidato Guilherme Boulos, do PSOL.

Pré-candidato à reeleição, Covas tem diagnóstic­o de covid-19. Ele não se licencia e continua trabalhand­o como prefeito de casa.

Prefeito declara estado de emergência e intensific­a ações contra o coronavíru­s em São Paulo. Fechamento do comércio levanta críticas de opositores.

Covas descobre um câncer e dá início ao tratamento. Semanas depois, anuncia gabinete em quarto do Hospital Sírio-libanês.

São Paulo registra alagamento­s enquanto prefeito viaja pela Europa. Episódio acabou sendo usado contra Covas durante a campanha eleitoral. Em meio a protestos, sanciona mudanças na previdênci­a de servidores municipais. Projeto passa na Câmara entre o Natal e o Ano-novo.

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NILTON FUKUDA/ESTADÃO–12/3/2018 Doria renuncia para disputar governo de SP
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FELIPE RAU/ESTADÃO–1/5/2018
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ACERVO BRUNO COVAS
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