SABENDO USAR, AIRFRYER É ÓTIMA PEDIDA
• Se há um equipamento de cozinha que estava em último na minha lista de desejos era a airfryer. Nunca me interessei por ela. Primeiro pelo seu tamanho robusto, que ocupa boa parte da bancada, depois pela falta de perspectivas: minha simpatia por batata frita não chega a ponto de comprar um equipamento só para isso.
Mas tudo mudou quando uma amiga me deu uma airfryer de presente em plena pandemia.
Antes de qualquer coisa, reli o manual de instruções para conferir os tempos e as temperaturas necessárias para os mais diversos preparos, desde batatas fritas até um frango inteiro – essa regra vale ouro. As batatas fritas são um pouco mais complexas de acertar. Comprei batata asterix, de casca rosada, que é ótima para fritura. E, conforme orientações do manual, cortei a batata em palitos e deixei-os de molho por 30 minutos. Depois, sequei bem e dividi em duas porções. A primeira eu temperei com sal, pimenta-do-reino e azeite; já na segunda leva, testei um truque que vi no manual de uma outra airfryer: acrescentei 1 colher (chá) de amido de milho.
A primeira leva até que ficou bem aceitável: crocante nas pontas e macia no meio. Não se compara com uma batata frita por imersão, mas, dadas as devidas proporções, até que a versão da airfryer substitui muito bem. Já a versão com amido de milho ficou dourada e crocante – adotarei para a vida. Depois, foi a vez de explorar seu potencial como forno. Comecei pelo pão de queijo congelado. Coloquei-os no cesto, liguei em temperatura máxima por 10 minutos. No meio do tempo, abri o cesto e virei os pães, para que ficassem assados por igual. O resultado ficou perfeito! Macio por dentro, dourado por fora.
Também testei dadinhos de tapioca congelados. Até que ficaram bons, mas a cor não fica tão uniforme se você não for virando todas as faces do dadinho. Mesmo assim, posso dizer que me rendi à airfryer de vez. Trata-se de um equipamento versátil, que, sabendo usar, é possível preparar receitas incríveis com ele.