O Estado de S. Paulo

Contra o Japão, Brasil busca apagar último mundial

Seleção joga hoje pelas oitavas de final da Copa do Mundo da Lituânia e tenta esquecer eliminação

- Marcio Dolzan

Depois de encerrar a primeira fase vencendo as três partidas por goleada, a seleção brasileira inicia hoje a disputa dos playoffs da Copa do Mundo do Futsal, que está sendo disputada na Lituânia. A partir das 14h (horário de Brasília), a equipe do técnico Marquinhos Xavier encara o Japão, em Kaunas, em busca de uma vaga nas quartas de final.

Apesar do bom retrospect­o na primeira fase – foram 18 gols marcados e apenas dois sofridos – , o Brasil encara a partida diante dos japoneses com cautela. Na teoria, trata-se de um adversário com todas as condições de ser batido, mas foi justamente na fase de oitavas de final da última Copa que a seleção foi surpreendi­da, sendo eliminada pelo Irã.

Capitão da equipe, o fixo Rodrigo jogou aquela partida e sabe da importânci­a de o time entrar concentrad­o diante dos japoneses. “O Brasil tinha essa responsabi­lidade de chegar, e tem a responsabi­lidade de chegar ainda mais (longe). Sabemos que no último Mundial foi nessa fase que a gente ficou de fora. Então tem esse peso. Mas estamos muito bem preparados”, afirmou o jogador.

Para evitar que a hecatombe aconteça novamente, a seleção brasileira fez o dever de casa. Todos os três jogos do Japão na primeira fase foram analisados pela comissão técnica, sendo dois deles in loco.

“É uma equipe bastante qualificad­a, que procura manter a posse de bola. Tem um trabalho de passe mais rápido e envolvente”, diz o analista de desempenho da seleção, Rodrigo Carlet. “O Japão costuma trabalhar com um pivô de referência, mas também faz quatro em linha.”

Bicampeão mundial com o Brasil nas Copas do Mundo de 1992 e 1996, o ex-jogador Fininho vê a seleção como favorita neste início de playoff, mas considera que o time precisa evoluir. Hoje treinador do Toledo Futsal (PR), ele avaliou que a equipe foi previsível em determinad­os momentos.

“Achei o Brasil um pouco previsível demais, lento em alguns momentos. É claro que temos grandes jogadores, mas fomos um pouco previsível, sendo fácil de ser marcado.”

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THAIS MAGALHÃES/CBF Trabalho. Jogadores da seleção durante treino na Lituânia

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