Ômicron lota hospitais dos EUA com disparada de casos de covid
Avariante Ômicron vem aproximando do colapso vários hospitaisamericanos, segundo o departamento de Saúde dos EUA. Mais de 80% dos leitos estão ocupados em 24 Estados, incluindo Geórgia, Maryland e Massachusetts. Ainda mais preocupante, em 18 Estados, além da capital Washington, pelo menos 85% das UTIS estão cheias. A situação é mais grave no Alabama, Novo México, Missouri, Rhode Island e Texas.
A pressão ocorre no momento em que a Ômicron aumenta o número de infecções. Os EUA registraram mais casos na semana passada do que em qualquer outro período de sete dias da pandemia. Mais de 800 mil casos têm sido relatados diariamente, um aumento de 133% em relação ao início do mês, segundo o New York Times. As mortes aumentaram 53% e chegam a 1,8 mil por dia.
Por isso, taxa média de hospitalizações está acima do pico do inverno passado – esta semana, foram de 148 mil internações por dia, um recorde. A Casa Branca enviou mais de 350 médicos militares, enfermeiros e outros profissionais para ajudar os hospitais com escassez de pessoal. O presidente, Joe Biden, prometeu enviar mais mil militares para seis Estados esta semana.
Na quarta-feira, o governador Tim Walz, de Minnesota, disse que gastaria US$ 40 milhões em fundos federais para contratar mais funcionários nos próximos 60 dias. Os hospitais do Estado estão sobrecarregados desde outubro, quando a Guarda Nacional foi chamada para ajudar com pacientes infectados pela variante Delta.
A governadora Kate Brown, do Oregon, disse que enviaria mais 700 membros da Guarda Nacional – elevando o total para 1.200 agentes – para ajudar os hospitais a lidar com o aumento de pacientes. “Nossos hospitais estão sob extrema pressão”, declarou.
A governadora Janet Mills, do Maine, também acionou a Guarda Nacional. “Gostaria que não tivéssemos de dar esse passo”, disse. “Mas o aumento das hospitalizações, causado pelos não vacinados, está exaurindo a capacidade do nosso sistema de saúde.” •
NYT
A taxa média de hospitalizações por covid nos EUA já está acima do pico do inverno passado