ALIMENTAÇÃO E SAÚDE
que espera concluir em cerca de dois meses. Segundo Vargas, no mercado externo o foco da empresa é expandir a operação na América do Sul. Lá fora, o pontapé inicial se dá pelo segmento de arroz e depois diversifica a atuação para outras categorias.
• ALTERNATIVA. A escassez de contêineres levou exportadores a condicionarem as cargas em big bags, grandes bolsas de polietileno comumente usadas para importar adubos. O Porto Ponta do Félix, de Antonina (PR), viu crescer operações com essas embalagens. Em 2021, exportou cerca de 200 mil toneladas de alimentos usando essas bolsas, em operação inédita. Gilberto Birkhan, diretor-presidente do terminal, prevê aumento de pelo menos 50% nas operações neste ano.
• LEQUE AMPLO. Birkhan acredita que o uso do big bag pode crescer especialmente para países que não possuem estrutura logística para receber contêineres, como os do continente africano. “Há projeto em negociação que pode triplicar a movimentação por big bag”, conta. No ano passado, a maior parte dos envios com uso dessas embalagens, que podem armazenar até 1 tonelada, envolveu cargas de açúcar, arroz e fubá. O principal destino foi a Venezuela.
• FALTA GENTE. A dificuldade de encontrar profissionais com conhecimento tanto do mercado financeiro como de agropecuária levou o Itaú BBA a criar seu primeiro “Programa de Formação Agro”, conta Pedro Fernandes, diretor de Agronegócio. Pretende formar “officers” (gerentes) para reforçar o atendimento ao setor - a equipe de agro tem mais de 300 pessoas. A primeira turma, com nove pessoas, começa a ser treinada nesta semana. O curso, em formato híbrido, dura um ano. Em setembro, haverá nova seleção de alunos.