O Estado de S. Paulo

Macetes para não perder dinheiro ao trocar pesos

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• Oficial x paralelo

Ao contrário do que acontece no Brasil, os valores entre o câmbio oficial e o paralelo são radicalmen­te diferentes na Argentina; por isso, é melhor evitar alguns pontos oficiais de troca – como bancos em aeroportos – e também o uso do cartão de crédito, que é pautado pelo valor oficial

• Cuidado com notas falsas

Um método de troca de reais que tem feito sucesso entre turistas são as lojas da Western Union, tradiciona­l rede de transferên­cias internacio­nais, justamente porque os “arbolitos” – cambistas de rua – podem expor o turista a fraudes. Além disso, o câmbio na rua está menos vantajoso. Quem optar pelo câmbio sem comprovant­e deve pedir referência­s

• Atenção ao seu nome

Pode parecer óbvio, mas muita gente acaba ficando sem receber o dinheiro na Western Union porque a identifica­ção é feita pelo nome completo, sem abreviaçõe­s. Muita gente tem de editar a solicitaçã­o de transferên­cia por erros como abreviar o nome, o que pode ser uma dor de cabeça

• Atenção às taxas

O câmbio da Western Union é visto como vantajoso, mas a rede cobra taxas; para R$ 1 mil, já consideran­do o IOF, o valor a ser pago é de R$ 41; a rede aceita Pix

• Dólar na mão

Muitos estabeleci­mentos comerciais aceitam dólares e até mesmo reais na Argentina, já que os locais estão sempre em busca de moedas mais fortes

• Gaste seus pesos

Trazer pesos de volta para o Brasil é um “mico”, por duas razões: a moeda só tende a se desvaloriz­ar nos próximos meses e a inflação é muito alta, devendo chegar a 70% ao fim de 2022. Ou seja: o peso de hoje valerá bem menos daqui a alguns meses

• Free shop vantajoso

Gastar pesos na última hora, porém, pode ser uma boa pedida: no free shop, a moeda local é aceita pelo câmbio oficial, mesmo que ela tenha sido comprada a uma cotação muito mais vantajosa pelo turista, no câmbio paralelo

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