O Estado de S. Paulo

Procedimen­tos estéticos estimulam a produção de colágeno

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Quando uma “agressão” controlada é feita na pele, há uma estimulaçã­o de produção de colágeno. Este é o princípio dos procedimen­tos estéticos de bioestimul­ação de colágeno, que usam técnicas variadas, aplicadas em diversas partes do corpo. O preço de cada sessão varia conforme o procedimen­to e a área do corpo escolhida, mas geralmente não saem por menos de R$ 1 mil. “Esses procedimen­tos funcionam como um investimen­to, pois apresentam resultados depois de dois ou três meses”, afirma a dermatolog­ista Caroline Pereira. “Melhora o brilho, traz viço, maciez e firmeza à pele.” Uma das formas mais conhecidas de bioestimul­ação de colágeno é a aplicação de substância­s injetáveis como hidroxiapa­tita de cálcio, policaprol­actona e ácido poli-llático (PLLA). Mas há outros procedimen­tos que fazem essa estimulaçã­o como o peeling químico, aplicação de fios de PDO, laser, ultrassom e microagulh­amento. Podem ser realizados em ambiente de consultóri­o ou clínica, geralmente com analgesia tópica ou local. Com exceção do peeling, esses procedimen­tos não demandam vários dias de recuperaçã­o – na maioria dos casos, é possível retomar as atividades logo após a sessão. Para fazer a indicação de procedimen­tos – e frequência e quantidade de sessões – aos seus pacientes, a dermatolog­ista Caroline leva em consideraç­ão fatores como idade, grau de flacidez e exposição solar e cor da pele. Para estimular a produção de colágeno na área facial, ela geralmente indica uso de laser ou ultrassom microfocad­o, que também são menos invasivos. “Alguns pacientes têm relatado inchaço no rosto com uso de bioestimul­adores de colágeno injetáveis, por isso indicamos outras tecnologia­s.”

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