Os principais alvos da investigação até agora
• Chiquinho Brazão
Foi vereador do Rio por quatro mandatos. No último, foi colega de Casa de Marielle Franco. Eleito deputado federal em 2018, foi reeleito em 2022. Apontado com um dos mandantes do assassinato da vereadora, é acusado de homicídio e organização criminosa. Mantinha vínculo com milicianos da zona oeste que tinham interesse na grilagem de terras para fins comerciais, o que teria motivado o crime. Está preso desde março
• Domingos Brazão
Irmão de Chiquinho Brazão, atualmente é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Tem uma longa trajetória na política fluminense, sempre com forte influência na zona oeste do Rio. Também é acusado de homicídio e organização criminosa. Foi preso em março.
Investigações apontaram “diversos indícios” do envolvimento dele com “atividades criminosas, incluindo-se as relacionadas com grilagem”
• Rivaldo Barbosa
Delegado, assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio na véspera do crime. Foi denunciado pela Procuradoria por homicídio. Segundo o inquérito, ele planejou o crime e atuou para atrapalhar as investigações
• Ronnie Lessa
Ex-sargento da PM do Rio, está preso desde março de 2019 apontado como o executor do crime. Fez acordo de colaboração e confessou ter sido o autor dos disparos. A delação foi homologada pelo Supremo em março deste ano
• Élcio de Queiroz
Ex-PM no Rio, foi o primeiro envolvido no duplo homicídio a assumir a coparticipação no crime. Depois de quatro anos preso, fechou delação e confessou ter participado de todo o planejamento do crime e de ter dirigido o carro para Ronnie Lessa fazer os disparos