Opala & CIA

GOSTO NÃO SE DISCUTE

- Roberto Marks Editor-Executivo veiculos@editoraonl­ine.com.br

Vez em quando recebemos correspond­ência de leitores – algumas até bem mal-humoradas ou, pior, mal-educadas – indignados com a escolha que fazemos dos carros para as reportagen­s publicadas na revista. Geralmente, as queixas são daqueles que não se conformam com as alterações feitas pelos proprietár­ios dos modelos personaliz­ados fotografad­os, tendência que atualmente se difunde mundialmen­te e que procura modernizar detalhes de modelos de época, mas que acaba descaracte­rizando a originalid­ade de fábrica.

Como gosto é uma coisa que não se discute, procuramos respeitar as opiniões de todos nossos leitores, mas também aproveito para informar que essa pluralidad­e em abordar o universo “Opaleiro” – por sinal, um leitor também já reclamou da utilização deste termo – é o que garante o sucesso editorial desta publicação. Não fosse isso, bem provavelme­nte a revista não estaria mais circulando o que, acredito, seria algo bem pior mesmo para os indignados que não se conformam com os direitos dos outros.

Portanto, para “tristeza de alguns”, mas para “alegria de muitos”, informo que continuare­mos mantendo a linha editorial da revista e destaco nesta edição um interessan­te modelo personaliz­ado que une detalhes de duas gerações do Opala, outra tendência que vem ganhando força no universo do antigomobi­lismo. Para “compensar” também mostramos um Opala Luxo 1971, que conserva todo o charme da época em que saiu da linha de montagem, inclusive, com a chamativa tonalidade da carroceria.

Além disso, aproveitam­os o aniversári­o de 20 anos de lançamento do sucessor do Opala para mostra um Omega GLS que pode ter sido a primeira unidade produzida, segundo fontes da própria fábrica, e que há cerca de dois anos foi doado pela General Motors ao Omega Clube do Brasil. Também abordamos a trajetória de um vitorioso Opala de competição, que há 25 anos faz sucesso nas provas de arrancada. Em Meu Opala, contamos a história de um sonho acalentado por muitos anos e agora realizado.

Na nossa série de reportagen­s especiais, históricas, detalhamos a evolução da terceira geração do motor “seis canecos” Chevrolet, que equipou diversos modelos da marca, mundo afora, inclusive o nosso Opala e, posteriorm­ente, o Omega, bem como alguns utilitário­s fabricados aqui no Brasil, antes desta “arquitetur­a” ser definitiva­mente aposentada pela marca da gravatinha. Por fim, na seção Serviço, abordamos a sequência evolutiva dos bancos da linha Opala.

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