A evolução da terceira geração do popular motor Chevrolet 6 cilindros
LANÇADO no começo da DÉCADA DE 1960, o motor que equipou o Opala e o Omega brasileiro é representante da TERCEIRA GERAÇÃO do SEIS CILINDROS Chevrolet
Apesar de equipar seus modelos com diversos tipos de configuração de motor, a marca da gravata borboleta se consagrou mundialmente com o seis cilindros em linha. A origem dessa família de motores remonta a 1929, quando foi lançada nos EUA a primeira geração do motor que logo foi apelidado de Stovebolt, devido à semelhança dos prisioneiros de fixação do cabeçote com os usados nos fogões. Este motor substituiu a antiga família de motores quatro-cilindros em linha, que equipou todos os modelos da marca Chevrolet durante a década de 1920.
Com o convidativo slogan: “A six for the price of a four” (Um seis pelo preço de um quatro), a nova família de motores estava disponível tanto para os automóveis, quanto para as camionetes e caminhões da marca, e foram oferecidos inicialmente nas versões com cilindradas de 181, 194 e 207 polegadas cúbicas, ou 3,0, 3,2 e 3,4 litros, respectivamente. A segunda geração desse popular motor foi lançada em 1937 e mantida em produção, nos Estados Unidos, até 1962. Nesse período, esses 6-em-linha Chevrolet foram oferecidos nas versões de 216, a primeira apresentada em 1937, seguida pelos 235 e 261 polegadas cúbicas (3,5, 3,8 e 4,3 litros). No começo dos anos cinquenta, o 235 foi aperfeiçoado, ganhando a versão mais potente denominada “Blue Flame”. O motor Chevrolet Brasil faz parte dessa geração e equipou os utilitários fabricados no nosso País até 1979.
Já a nova geração do L-6, que posteriormente veio equipar o Opala, foi lançada no mercado americano no fim de 1962 e, inicialmente, vinha na versão com 230 pol³, ou 3.764 cm³ (98,4 x 82,5 mm) de cilindrada. Sua principal característica técnica era o virabrequim de sete mancais, contra quatro do seu antecessor de 261 pol³, o que garantia um funcionamento mais suave. Além disso, a nova geração veio com balancins individuais de articulação esférica, em aço estampado, e tuchos hidráulicos. Este 3800 equipou diversos modelos da marca, inclusive a versão de entrada da linha Impala, na época o full-size topo de linha da Chevrolet, além das versões do Chevy II, Chevelle, El Camino, Camaro e Malibu.
Até mesmo os últimos modelos da tradicional marca Studebaker (Commander, Wagonaire, Daytona e Cruizer), que foram montados no Canadá na década de 1960, receberam este motor devido a um acordo da GM com os controladores da Studebaker na época. A família de modelos Chevrolet 400, fabricados na Argentina, bem como os tradicionais táxis de Nova York, Checker Marathon, também foram equipados com o 3,8-litros.
IRMÃO MENOR
A potência da primeira versão do 3800 era de 106 cv (potência bruta SAE). Outro detalhe a destacar se refere à GM ter desenvolvido, na mesma época, uma versão de quatro cilindros baseada nesse motor: o 153pol³, que também equipou o Opala 2500 na primeira
O SEIS CILINDROS VIROU MARCA REGISTRADA DA CHEVROLET