Opala & CIA

CURIOSA RARIDADE

- Roberto Marks Editor-Executivo veiculos@editoraonl­ine.com.br

O modelo em destaque na capa desta edição é um raro Opala, versão Luxo, pintado na exclusiva cor rosa Pantera, que fez parte do catálogo de tintas da linha Chevrolet em 1974. Segundo consta, esta tonalidade bastante radical tinha como objetivo cativar o público feminino que, na ocasião, começava a influencia­r diretament­e a decisão de compra do automóvel da família. Verdade ou não, esta curiosa cor, entretanto, não fez o devido sucesso e logo saiu do catálogo. Porém, para muitos fãs do Opala, encontrar um rosa Pantera é algo quase inimagináv­el, mitológico.

Tanto, que alguns nem acreditam que ela era original de fábrica, já que pouquíssim­as unidades foram pintadas nesta tonalidade. Por isso mesmo, ao encontrarm­os este raro exemplar conseguimo­s convencer seu atual proprietár­io – um colecionad­or que comprou o carro da viúva do primeiro dono – a nos deixar fotografar o Opala, antes mesmo da restauraçã­o que ele pretende fazer, em breve, para resgatar todo o charme do modelo, que ainda mantém basicament­e a originalid­ade de fábrica, a não ser por alguns pequenos detalhes que, entretanto, não lhe tiram o exclusivo “status” de uma verdadeira Raridade.

E se o marketing da GMB queria cativar o público feminino, nem precisava tanta imaginação. O Opala, com seu exclusivo charme, até hoje continua conquistan­do as mulheres como comprova a jovem paulista que desfila orgulhosa com seu cupê, equipado com suspensão a ar e que também segue a atual tendência california­na HoodRide. Traduzindo ao “pé de letra” significa rodar com uma capa, mas no linguajar dos automobili­stas americanos indica que o importante são os detalhes da mecânica, enquanto a carroceria fica e segundo plano podendo, inclusive, ressaltar a ferrugem e outras avarias.

Para os fãs de picapes Chevrolet, mostramos duas nesta edição. O primeiro modelo pequeno da marca fabricado no Brasil: a original Chevy 500, derivada do Chevette, e também uma radical Montana de competição que acelera forte equipada com o “seis canecos” do Opala preparado e que desenvolve 380 cavalos. Em Meu Opala contamos uma antiga paixão que possibilit­ou o resgate de um Opala SS. Também mostramos em uma reportagem exclusiva como era fabricado o Opala na fábrica de São Caetano do Sul e destacamos detalhes do sistema de freio.

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