Ela SER MÃE
Toma que o filho é teu! Quem pariu Mateus que o embale. Pra ser mãe basta parir.
Nasceu de ti, pronto: serás eternamente responsável por tudo que acontecer à criatura de teu ventre. Se a criança for calma, bem humorada, saudável, mamar direito: ponto para você. Se, ao contrário, chorar ininterruptamente, morder o coleguinha, apavorar na adolescência: é para o teu lado que a balança vai pesar. A culpa, a não ser que você tenha um excelente advogado ou um pai muito aliado, será sempre (e exclusivamente) sua. Cadê a mãe dessa criança?
Mesmo que você não tenha planejado, uma vez mãe, sua vida muda radicalmente. São anos e anos de dedicação. AI DE VOCÊ
SE NÃO DER CONTA. E MESMO QUE DÊ,
SERÁ IGUALMENTE AVALIADA, JULGADA,
CENSURADA E QUESTIONADA. Ser mãe é o maior do trabalhos, o que envolve mais horas, mais anos da sua vida. Uma vez mãe, você acorda com a responsabilidade de alimentar, cuidar, limpar e educar seus filhos.
E vai dormir como um médico plantonista em noite calma de pronto-socorro: preparada para acordar ao menor sinal.
O resultado de tamanha responsabilidade, sobrecarga de trabalho e dedicação é uma infinidade de amor. Abraços, beijinhos, cartinhas, companhia (agora na quarentena de 24 horas por dia, 7 dias por semana) e uma espiada na continuidade de sua própria vida. O futuro está ali, naquele bercinho, primeira porta à esquerda no corredor.
E esse futuro precisa ser mais seguro, mais justo, mais limpo, ou seja, melhor.
MAS, CABE A NÓS, MÃES, LUTAR POR UM
MUNDO MELHOR PARA NOSSOS FILHOS.
E É NOSSO DEVER TAMBÉM CRIAR FILHOS
MELHORES, crianças mais gentis, solidárias e humanas para que o futuro não seja uma grande guerra.
O nó, no entanto, é que sozinhas pouco conseguimos. Toda mãe precisa de apoio, precisa compartilhar com marido, parentes, professores e amigos a longa lista de tarefas necessária nessa missão de criar mundos e pessoas melhores. Quem inclui, agrega, multiplica. E tem o poder de tornar todo mundo um pouquinho mãe também.
MORAL: