com Cinthia Calsinski
A língua tem papel importante na amamentação, precisando além de se movimentar, permanecer estável no suporte ao mamilo, FORMAR UM
BOM VÁCUO E PARTICIPAR DA
DEGLUTIÇÃO. Em situações onde o freio, uma membrana mucosa, é curto e não permite seu pleno movimento, algumas questões podem surgir.
Para quem amamenta, dores, machucados, ductos obstruídos, empedramentos. Para o bebê, baixo ganho de peso, dificuldade em ordenhar o leite, mamadas longas, sonolência, desmame precoce.
O teste da linguinha é um exame obrigatório realizado no bebê após 48 horas do nascimento, e busca diagnosticar alteração do freio lingual, a chamada língua presa ou em termos científicos a “anquiloglossia”.
Alguns bebês fazem “ajustes” como fazer mais força no lábio para compensar a pouca movimentação da língua, ou morder o mamilo na tentativa de segurar o bico.
Até conseguem mamar com essa condição, mas sem realizar as funções de maneira plena.
O músculo da língua se movimenta em combinação e sintonia com outros músculos. Por isso, a língua presa atrapalha também no desenvolvimento como um todo. A língua presa pode influenciar no desenvolvimento da face ou até no engatinhar. Para crianças maiores, pode ainda causar prejuízos sociais pelo constrangimento de uma fala inadequada, afetando a autoestima. QUANDO INDICADA
A CORREÇÃO, DEVE OCORRER
O QUANTO ANTES, PERMITINDO
QUE A CRIANÇA SE DESENVOLVA
INTEGRALMENTE. Existem diferentes técnicas para isso, a mais utilizada em bebês é a frenotomia (que realiza a remoção parcial do freio), por ser menos invasiva e ter rápida recuperação, permite ao bebê mamar imediatamente após o procedimento.