Brincar é um direito da criança
BRINCAR É MUITO MAIS QUE UMA ATIVIDADE DE LAZER. FOI ISSO
QUE DEFENDERAM A PSICÓLOGA DANI FREIXO, A MENTORA JANG SINN
E CAROL BRAUNE, DIRETORA DE MARKETING NO GRUPO RI HAPPY & PBKIDS
Quais os ganhos do brincar?
Dani Freixo: Aprender a ganhar, aprender a perder. Muitas vezes as crianças vão para um lugar de “eu deixei você ganhar”, ou seja, você não ganhou. Então tem tanta riqueza, nos jogos de tabuleiro, nas regras, na tentativa de mudar de regra quando está perdendo. Tudo é aprendizado.
E se a gente exige na nossa expectativa, que ela já deveria saber, a gente está tirando a oportunidade de aprender. Brincar não tem limitação.
Como foi entrar nesse universo do brincar de forma profissional?
Carol Braune: Eu já tinha dois filhos, então falo que entrei na Ri Happy há 3 anos, mas nesse mundo há quase 8 anos. Eu já vivia como mãe dentro de casa todo esse encantamento da brincadeira, como você vê o desenvolvimento, como cria conexão. Quando entrei pra Ri Happy, eu entendi a partir de uma série de pesquisas, estudos e parcerias com profissionais
a importância do brincar, que o que a gente como mãe vive no dia a dia e vê acontecer é comprovado de fato.
A maneira de enxergar o brincar foi afetada pela pandemia?
CB: Sim. Uma das frases mais buscadas no Google na pandemia era “como brincar?”. “Como eu posso brincar?”, “como brincar com meu filho de seis anos?”, “como brincar com meu filho de três anos?”. Dentro do nosso setor e do nosso mercado, foi a frase mais buscada. DF: Esse caminho do brincar também é de aprendizado para o adulto, porque não é sobre você ter que sentar no chão e fazer algo que você não gosta, é sobre resgatar o que você gosta para ter conexão e encontro com teus filhos.
Como foi o brincar na sua infância?
Jang Sinn: Eu sou taiwanesa e como imigrante, por ser asiática, a educação é difícil e desafiadora de lidar. Na minha infância, a gente não tinha dinheiro quando chegou no Brasil, então eu