PlayStation (Brazil)

CYBERWARE_ _COM_ESTILO

_Ben Andrews conta como é fazer um upgrade em si mesmo

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No futuro que o jogo apresenta, não importa apenas o exterior: o que há dentro de você também conta. Nesse caso, estamos falando dos cyberwares que avançaram além de meros membros postiços e se tornaram uma caracterís­tica comum nas pessoas.

"Para poder conseguir um trabalho nesse mundo difícil, você vai ter que trabalhar para alguma corporação, e ela provavelme­nte vai forçar os funcionári­os a usarem cyberware de alguma forma – talvez pagando o procedimen­to para você e comprando sua alma, de certa forma", diz Andrews, ao explicar como cyberware passou a fazer parte da história desse mundo. "Conforme o tempo e a tecnologia avançaram, cyberwares começaram a se tornar símbolos de status", diz Andrews. Em 2077, há uma divisão entre aqueles que têm dinheiro para cyberwares internos, cobertos com pele real, gangues que exibem e estilizam suas melhorias, exércitos robotizado­s que são mais mecânicos do que carne e osso, e aqueles que só querem viver normalment­e.

O jogo representa o quanto essas cirurgias se tornaram comuns através dos "ripperdocs". "Tentamos criar as coisas de um jeito que as torne funcionais e lógicas dentro daquele mundo, e que também digam algo sobre os temas maiores do jogo", diz Andrews. "Isso é algo tão comum, uma tecnologia tão prevalente e normal, que conseguir uma nova é tão simples quanto ir fazer uma tatuagem. É por isso que os ripperdocs, que fazem essas cirurgias, são geralmente encontrado­s em becos e porões. Eles conversam com você normalment­e sobre futebol e outras coisas enquanto estão trocando sua mão ou algo do tipo. É tudo bem casual. Extremamen­te casual".

Criar cyberwares de forma realista em movimento, em 3D, é completame­nte diferente de os apresentar apenas com imagens em um livro de regras de RPG. "Nosso trabalho foi

BASTA PAGAR E APLICAR UM DESSES COMO SE FOSSE FAZER UMA TATUAGEM

pegar essas obras mecânicas realistas e as atualizar ao ponto de poderem ser representa­das em um jogo moderno

Triplo A, onde o jogador pode observar cada parafuso e descobrir como aquilo funciona", diz Andrews.

Parte do trabalho foi observar avanços modernos em próteses do mundo real e trabalhar com elas como base junto ao material original. "Nós olhamos todas as coisas atuais, sem dúvida. Queremos que as nossas façam sentido e que tenham uma camada extra de autenticid­ade", ele diz. "Porém, ainda estamos fazendo um jogo, por isso não queremos ficar totalmente limitados à realidade. Não estamos fazendo simulações, só pegamos o que precisamos para dar mais credibilid­ade aos nossos designs e seguimos daí"

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Implantes cibernétic­os são tão comuns que é mais estranho não teErSalgPu­EmCdeIlAes­L. Preste atenção no que as pessoas ao seu redor estão usando
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"As lâminas Mantis foram nosso ponto de partida", diz Andrews, sobre como a equipe revitalizo­u os implantes
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