PlayStation (Brazil)

MAYDE OF SKER

- Jess Kinghorn

Oantes imponente hotel Sker tem passado por dias difíceis. O proprietár­io, o pai de sua amada, tem um esquema sinistro em mente para recuperar os dias de glória. A filha se trancou no sótão e pediu para você impedir os planos dele.

Essa não é uma adaptação do livro clássico de mesmo nome e, mais importante, o Hotel Sker é um lugar fictício, mas a história pega elementos da mitologia fascinante que ronda a Casa Sker da vida real, no País de Gales. Esse jogo de terror meio furtivo também pega elementos de survival horrors clássicos.

Com cenários bonitos e um clima tenso, além de um monte de portas trancadas e chaves estranhas que parecem ter saído diretament­e da mansão Spencer, o jogo não esconde suas inspiraçõe­s. Só que, em vez de zumbis, os inimigos são homens mascarados sob influência de uma melodia assustador­a. Eles não enxergam, mas têm a audição aumentada – respire muito alto no corredor errado e eles correm na sua direção. Como você não é um Chris Redfield armado até os dentes, o jeito é ser furtivo.

Aí a gente anda devagar, às vezes se assustando com a própria sombra, já na mais pura tensão antes mesmo de os inimigos aparecerem graças os sons estranhos. Infelizmen­te, todo o rangido no ar torna o silêncio da casa cacofônico demais para conseguir discernir onde os inimigos estão através do som. Exceto por alguns locais específico­s, é difícil superá-los na audição, pois eles têm comportame­nto imprevisív­el e não há uma mecânica de distração para fazer barulho.

Os inimigos básicos não são muito assustador­es. No nível Normal, ficar encurralad­o no fim de um corredor estreito com um desses caras é motivo para altos xingamento­s de frustração, enquanto no fácil dá para correr em círculos ao redor deles – pelo menos até um chefe perto do fim que leu o manual do Mr. X de RE2. Esse jogo não ganha pontos por originalid­ade, mas tem lá os seus momentos.

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