PlayStation (Brazil)

Chronos: Before The Ashes

RPG de ação com crise de identidade

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Essa história é confusa: Before the Ashes é uma prequela de Remnant: From the Ashes, ótimo jogo de tiro da Gunfire Games do ano passado. Ao mesmo tempo, também é uma releitura de Chronos, jogo exclusivo de VR que fez parte do lançamento do Oculus Rift em 2016. Before the Ashes refez as mecânicas do original para funcionar sem realidade virtual e, no processo, se tornou uma história que antecede a de Remnant.

Se bem que a história poderia ser copiada até de um jogo de Atari. Você é o escolhido para derrotar uma presença maligna e entra em um labirinto para bater no que aparecer pela frente. Não é muito shakespear­iano, mas nunca precisamos de desculpas para detonar monstros e resolver enigmas em labirintos antes.

Onde Chronos: Before the Ashes surpreende é nos sistemas que habitam essa premissa rasa. Se você morre no labirinto, perde um ano de vida e retorna para o desafio mais velho, mais sábio e calejado.

O jogo tem essa mecânica diferente de envelhecim­ento, que altera o jeito de jogar conforme seu personagem fica velho. Nas primeiras vezes, você é jovem e ágil e consegue se garantir em combate mano a mano para sobreviver. Conforme envelhece, seus movimentos já não são os mesmos, porém você aprendeu bastante e poderá usar mais ataques mágicos. É preciso de adaptar à sua idade a cada retorno. Essa mistura de aventura clássica e uma ideia única de RPG é o que diferencia Chronos.

IDEIA ESQUISITA

Ainda queremos ver se vão adaptar tudo da versão de VR para uma jogabilida­de mais tradiciona­l, ou se vão acabar modificand­o o jogo a ponto de se tornar algo totalmente diferente – a câmera, por exemplo, que mostrava o personagem de pontos fixos para aumentar a imersão em VR, era um dos pontos chamativos do Chronos original.

Pelo menos o visual parece ter mudado para a melhor, especialme­nte com detalhes de iluminação bonitos que mostram uma área sendo envolvida pelas trevas e monstros com partes luminosas que vagam pela escuridão. Se isso tudo vai resultar em um jogo tradiciona­l tão atraente quanto a versão em VR era para aquela plataforma, só o tempo irá dizer.

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Não dá para entender porque essa versão não será compatível com o PlayStatio­n VR
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O visual ganhou um grande upgrade na iluminação

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