THE MEDIUM
O horror vai caçá-lo na velocidade do SSD
Console PS5 | Estúdio Bloober Team | Lançamento 3 de agosto
Jogos de terror sempre estão entre os que têm mais potencial para melhorar com a chegada de uma nova geração – afinal, quanto menos barreiras técnicas, mais momentos de tensão e pesadelo podem ser recriados na tela. The Medium é o primeiro a experimentar algumas possibilidades, totalmente focado na nova geração pelo seu uso do SSD e pela rapidez de renderização. Após o lançamento do game no Xbox em fevereiro, o jogo está a caminho do PS5 prometendo tirar vantagem das funções do DualSense.
A médium do título é a protagonista Marianne. Após o pai adotivo dela morrer, ela recebe uma ligação misteriosa vinda de uma pousada abandonada, que é o cenário principal do jogo. A ideia principal do jogo é mostrar a protagonista vagando por duas dimensões diferentes ao mesmo tempo: o mundo real e um plano espiritual. A tela é dividida no meio e a protagonista explora tudo simultaneamente – a geometria é a mesma nos dois lados e itens interativos em um lado geralmente têm algo equivalente do outro, mas a estética entre eles é bastante diferente. Dessa forma, o jogo usa algumas mecânicas que explicam como ela usa seus poderes de médium. Um vaso no mundo real pode ser um ponto de energia espiritual do outro lado, que por sua vez pode ser usada para interagir com outra coisa no lado mortal.
Certos enigmas deixam o jogador se concentrar em uma das dimensões em tela inteira para ter uma ideia melhor de como resolver as situações. Também colocaram algumas situações furtivas, porém, como nos outros jogos da Bloober Team (Layers of Fear e The Observer), não há combate de verdade, apenas uns momentos em que você usa energia espiritual para queimar umas coisas estranhas. O foco está mesmo na história e na exploração dos cenários, sem ameaça de game over. E é exatamente esse ponto que pode frustrar fãs de terror: falta tensão, então o peso da ambientação fica todinho na história.