GHOSTWIRE: TOKYO
O próximo FPS diferentão da Bethesda
Este é o outro exclusivo temporário de PS5 publicado pela Bethesda, que agora é da Microsoft e torna a situação toda estranha. Assim como Deathloop (o outro jogo do acordo pré-aquisição da Microsoft), ele não tem cara de obra da nova geração no visual, mas segue a excelente sequência da publisher de lançar jogos em primeira pessoa que fogem bastante da fórmula padrão.
Uma névoa estranha aparece em Tóquio e, conforme ela se dissipa, as pessoas começam a desaparecer. O protagonista desmaia, porém, por algum motivo, não desaparece. Ao acordar, não demora para ver que um grupo estranho, liderado por um cara com máscara de hannya que se chama... Hannya é o responsável. É preciso vagar pela cidade, que agora está lotada de aparições perigosas, para descobrir a verdade.
Em vez de contar com armas de fogo, seu personagem usa poderes com elementos de fogo, água e vento ao se juntar a uma entidade espiritual. Ele literalmente faz jutsus ninja, iguais aos que você conhece de Naruto, para atirar nos fantasmas. O visual pode não ser tudo isso (por enquanto), mas a arte e estilo são muito bons, dando uma aparência não muito assustadora, mas meio desconfortável aos inimigos inspirados em lendas urbanas em sua maioria japonesas (mas dá para ver uns Slender Men aqui também). Esse deve ser um jogo de ação, então não seria necessário tentar puxar tanto para o lado do terror.
O trailer de Ghostwire: Tokyo até empolga pela atmosfera estranha e imagens muito diferentes do que estamos acostumados a ver em um FPS, mas esperamos que não caia na mesma armadilha de Deathloop, que teve dificuldade em achar um jeito de mostrar como funciona e por que é diferente. Vale lembrar que esse jogo é da Tango, o estúdio de Shinji Mikami e de The Evil Within. O criador de Resident Evil não está na direção, mas supervisiona o projeto, que deve chegar ao PS5 até metade de 2022.