WARZONE 2.0
Mexendo em time que já não está ganhando tanto assim
Não tivemos acesso à sequência de Warzone, que ficou restrita a uma horinha de jogo no evento do jogo para influenciadores gringos. O que pudemos pescar pelas impressões enquanto eles jogavam é que o modo tem tantas mudanças polêmicas quanto o multiplayer tradicional.
A mais drástica com certeza é a falta de loadouts. Dá para dizer que poder escolher sua classe completa do multiplayer no battle royale é a característica que mais diferencia Warzone dos outros jogos do gênero, e o
2.0 resolveu mudar para o mais tradicional esquema de depender de armas encontradas no chão. Por outro lado, talvez valha a aposta inicial. Afinal, um dos pontos negativos das classes prontas é que o jogo perde muito da imprevisibilidade que torna o gênero tão legal. Talvez o ideal seja um meio termo: aumentar o tempo usando armas do chão e dificultar a compra total ou parcial do seu equipamento.
A outra característica conhecida, de praticamente não ter que se preocupar com menus e inventário, também foi trocada por um sistema bem mais parecido com o de Blackout, o primeiro battle Royale de COD (aquele de Black Ops 4). Ter que encontrar a munição certa para sua arma
– e a errada ficar ocupando espaço na sua bolsa – é muito burocrático para o sistema tão livre e simples de Warzone.
Mais uma mudança polêmica: bots.
O novo mapa tem algumas fortalezas que abrigam ótimos loots, porém elas são protegidas por bots que não morrem tão fácil. Essa é uma boa ideia. O que não parece bom é terem colocado os bots espalhados pelo mapa também, dentro de prédios aleatoriamente e até mesmo dentro do gulag. Eles não agregam em nada à partida e só criam situações para deixar o jogador bravo com algo que considere injusto.
Warzone 2.0 ainda está em fase de testes e será lançado algumas semanas depois de Modern Warfare II, por isso várias possibilidades ainda devem estar sendo consideradas. Algo que está certo no momento é que esse é realmente um jogo diferente do anterior – e essa sempre foi a ideia, até para que a bagunça total de armas e skins do original seja deixada de lado e o jogo cresça com um pensamento de longevidade dessa vez. Mas dá para ver que algumas dessas decisões, como os bots, estão aí para deixar o jogador acostumado com a nova aposta de Call of Duty...