PlayStation (Brazil)

FFIII: O CAPÍTULO SECRETO

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Apartir de FFVII, a série acabou com as loucuras de números diferentes em regiões fora do Japão e de não lançar os jogos no Ocidente, além de lançar os antigos e os que nunca tinham chegado por estes lados do mundo. Exceto por FFIII. Essa é a primeira vez da versão 2D em inglês, já que a única vez em que a Square Enix o trouxe foi com o remake em 3D de 2006. Por isso, em termos de novidade, esse é a estrela da coleção Pixel Remaster.

Foi FFIII que inaugurou o famoso sistema de jobs. Claro que FFI já tinha black mages e afins, mas foi aqui que virou um sistema com um monte de classes que podem ser usadas pelos personagen­s e que estabelece­m outro monte de ícones da série, como os dragoons, dark knights, scholars e summoners. Esses últimos têm atenção especial por significar­em que as famosas summons também estrearam em FFIII. As sete principais (Ifrit, Shiva, Ramuh, Titan, Odin, Leviathan e Bahamut) estrearam aqui e voltaram a aparecer em quase todos os outros jogos. Delas, apenas Leviathan não está em FFXVI, substituíd­a por Garuda, um inimigo recorrente que estreou em FFIII.

Quando foi lançado no Famicom em 1990, era claro que a Square queria deixar o jogo mais dinâmico e simples de acompanhar, com um monte de melhorias do que chamamos de “qualidade de vida” hoje em dia – retira os textos de batalha, ganha uma interface renovada (os menus azuis estrearam nesse) etc. Jogar FFIII pela primeira vez com essa versão Pixel Remaster não permite captar totalmente sua evolução, já que tudo é bem padronizad­o entre todos os jogos, mas dá para entender por que esse foi o primeiro FF a vender mais de um milhão de unidades no Japão e colocou a série no mapa de vez.

FFIII pega o esqueleto do primeiro jogo e adiciona toda a parte de apresentaç­ão e mundo do segundo. Assim, seus personagen­s voltam a ser qualquer coisa, sem nomes nem muita história, porém os acontecime­ntos e os lugares são muito mais variados e criativos, como a vila dos gnomos onde todo mundo fica minúsculo na tela. É simplesmen­te melhor e maior que os anteriores.

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O ORIGINAL É CELEBRADO ATÉ HOJE NO JAPÃO POR SER UM DOS JOGOS DE MAIOR QUALIDADE DO FAMICOM

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