PlayStation (Brazil)

FFVI - A ELITE

-

Oúltimo FF numerado em 2D é o ápice do gênero inteiro naquela época pré-3D. É comum que FFVI apareça no Top 3 de fãs por seus personagen­s carismátic­os, a trilha sonora fantástica e os momentos memoráveis, da ópera ao trem fantasma à queda do mundo. É épico de verdade!

As batalhas ainda usam o Active Time Battle, com um sistema de evolução mais personaliz­ável que o do IV, porém bem menos que do V, equipando Magicites que ensinam magias aos personagen­s. Um detalhe é que FFVI introduz comandos específico­s, como de jogos de luta, nos golpes especiais do Sabin. Na versão atual, você pode errar o comando e refazer até acertar – no original, era só uma chance. E é aqui que os Limit Breaks entram em “beta”, com um golpe especial que tem uma chance pequena de aparecer no lugar do ataque quando o personagem está com pouco HP.

Esse Pixel Remaster ganhou tratamento especial. Dá para notar retoques e novos detalhes por toda parte, especialme­nte nas cenas de batalha, com muitas delas refeitas do zero para essa versão – o que fica evidente logo na abertura das Magitek Armors marchando para Narshe. Até as magias, que compartilh­am o mesmo efeito visual em todos os outros

Pixel Remasters, foram recriadas para representa­rem melhor os seus efeitos originais. Os personagen­s têm um pouco mais de detalhes, porém são mais “flat”, com as linhas de contorno suavizadas – ainda são uma dádiva comparados àquelas atrocidade­s da versão antiga de celular.

A icônica cena da ópera foi onde a Square Enix quis mostrar o que pode fazer. Ela foi totalmente recriada em HD-2D (o “falso 2D” de Octopath Traveler) e a música é interpreta­da por cantores. O único pedido de Nobuo Uematsu era que não fossem cantores de ópera, já que a Celes não era e não cantaria tão perfeitame­nte. Não é “fiel” ao original ao pé da letra, mas é um trabalho surpreende­nte.

Mesmo que você já tenha jogado uma vez ou mais as versões de SNES ou PS1, há um motivo fundamenta­l para rejogar esse relançamen­to: entender a história em sua plenitude. A tradução original de FFVI é famosa por errar ou omitir um número assustador de informaçõe­s. Pixel Remaster se baseia na retradução que aconteceu no jogo de GBA, imensament­e superior sem passar do limite (até mantendo algumas frases inofensiva­s e famosas do SNES). Se você só quiser pegar um dos seis jogos, a escolha é fácil: fique com um dos RPGs mais renomados da história.

 ?? ?? CHRONO TRIGGER SEMPRE FOI MAIS BONITO, MAS FFVI PROVAVELME­NTE É MELHOR EM TODO O RESTO
CHRONO TRIGGER SEMPRE FOI MAIS BONITO, MAS FFVI PROVAVELME­NTE É MELHOR EM TODO O RESTO

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil