Pulo do gato

Luke: sortudo bichano da capa desta edição

Conheça a história do Sem Raça Definida que venceu concurso fotográfic­o e ilustra a capa deste mês da revista Pulo do Gato

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Imponente e majestoso. É assim que a gateira e analista financeira Angélica Cechim Reiter, de Cascavel-PR, define seu bichano, o Luke, sem raça definida de 5 anos, estrela da edição deste mês da Pulo do Gato. Luke chegou até a capa de nossa revista através do concurso fotográfic­o realizado pela clínica especializ­ada em felinos Di Gatto, também da cidade paranaense. O concurso já está em sua terceira edição e foi criado para comemorar os aniversári­os da clínica, que completa 3 anos em agosto 2019. “Completar 3 anos da Di Gatto é um marco de superação. Há 3 anos, quando inauguramo­s a clínica, ouvimos comentário­s de que não duraríamos 3 meses por atendermos exclusivam­ente gatos. E não duramos só 3 meses mesmo, mas sim, 3 anos!”, comemora Ana Cláudia Andrade, veterinári­a proprietár­ia da Di Gatto. “Fazer o gato da capa para comemorar nossos 3 anos é, além de tudo, agradecer à Pulo do Gato pelo apoio, confiança e parceria de sempre!”, ressalta a veterinári­a.

HISTÓRIA DE AMIZADE

Angélica sempre achou Luke um gato lindo e fotogênico, então inscrevê-lo no concurso foi apenas uma consequênc­ia. “Queria mostrar a beleza dele para as outras pessoas que também admiram os felinos”, diz. Vencedor entre 50 gatos que concorriam à capa da Pulo do Gato, Luke ganhou o valioso prêmio após o primeiro tutor sorteado ter declinado do convite. Além de sortudo – e, me desculpem o trocadilho, muito gato –, Luke também teve papel especial na vida de sua tutora, pois Angélica nunca havia tido um gatinho de estimação. “Como sou prematura, tive muitos problemas respiratór­ios na infância e minha mãe não deixava ter gato. Logo que fui morar com meu esposo decidimos adotar, pois era meu sonho, e descobri que não tenho nenhum problema quanto a isso”, conta. E o gatinho veio para mudar a vida de Angélica, que ficava muito sozinha durante a semana, já que seu esposo viajava bastante. “Ele simplesmen­te me salvou de tudo de ruim, deu mais cor e alegria para minha vida. Não via a hora de ir pra casa só pra vê-lo e rir de suas proezas. Nunca foi um problema ter papel higiênico espalhado pela casa toda (risos). A nossa conexão é totalmente de amor e confiança”, revela Angélica, que adotou Luke bem filhotinho, assim que ele desmamou.

“Na verdade, não era ele que deveria ter vindo para mim. Minha tia me doou outro gatinho, mas meu irmão o trouxe de Santa Lúcia por engano. E foi amor à primeira vista, não quis devolver ele, não (risos).”

AMBIENTE

O ilustre felino não é filho único. Convive com dois irmãos: Collie, uma cadela da raça Border Collie, de 5 anos, adotada ao mesmo tempo que ele, e Princesa, gatinha que está

com apenas 6 meses. “Luke e Collie cresceram muito unidos, um defende o outro, é lindo de ver. Já a Princesa apareceu quase como uma benção em nossa vida. Tivemos a oportunida­de de salvá-la e ela acabou tomando conta dos nossos corações também”, comenta a gateira.

Como todo felino que se preze, Luke ama tirar um cochilo. Também é um caçador nato que não perdoa nem uma mosquinha sequer.

Além do gatinho Luke, outros dois gatos sortudos foram sorteados pela clínica Di Gatto, de Cascavel-PR, e ganharam os pôsteres desta edição da revista. Um deles é Mel, uma American Curl de 7 meses, da professora Adriana Fontana; e o outro é Simba, de 4 anos, da enfermeira Rebeca Andretta Jacomini.

Adriana conta que decidiu inscrever sua Mel no concurso fotográfic­o da clínica, pois a bichana gosta muito de tirar fotos. Filha única, Mel ganha muitos mimos de sua tutora, que é gateira desde criança. “Na casa de minha mãe já chegamos a ter 10 gatos e ano passado perdi uma gata que convivi por 15 anos, “Ele brinca bastante, agora mais ainda com a irmã filhote”, destaca Angélica.

De personalid­ade forte e sistemátic­o, Luke olha com cara feia para quem não conhece, mas logo simpatiza com todos. Ele também gosta de espiar a vizinhança pela janela. “Ele tem uma paixão por frango, não vive sem. Esse acho que é o maior mimo dele”, finaliza Angélica.

minha Persa Missy”, conta Adriana. Mel dorme na cama com Adriana, e como uma boa felina, acorda sua dona caso ela passe do horário de acordar. “Ela morde meu nariz e me cutuca com as patinhas.” Mel também adora tomar sol no quintal, passear de carro e é muito arteira e brincalhon­a. “Ela brinca de pega-pega comigo. Corro atrás dela dizendo que vou pegá-la e ela se esconde, é muito engraçado”, se diverte Adriana.

Já o sem raça definida Simba, de Rebeca, estava internado quando foi indicado a participar do concurso. “As meninas da clínica o inscrevera­m, pois ele é um lindo gordinho de olhos azuis”, se gaba a tutora que tem cinco filhos de pelos em casa: dois Shih Tzus e outros dois gatos, Picilim e Pé de Pano. “O Simba ama dormir no cantinho dele no sofá e à noite brinca com seus irmãos. Se eu deixar, come o dia inteiro”, compartilh­a Rebeca. De personalid­ade forte, Simba faz jus ao seu nome, e é o dono do pedaço. “É o nosso pequeno rei leão, mas também é meu gato enfermeiro. Sempre que estou com dor, ele fica por perto e deita nas minhas pernas, como se estivesse realmente cuidando e me protegendo”, finaliza Rebeca.

 ??  ?? Luke e sua tutora, Angélica Cechim Reiter, que adora clicar seu felino: “Sempre achei Luke um gato lindo e fotogênico”
Luke e sua tutora, Angélica Cechim Reiter, que adora clicar seu felino: “Sempre achei Luke um gato lindo e fotogênico”
 ??  ?? Luke e seus “irmãos”: a gatinha Princesa (de 6 meses) e Collie, da raça Border Collie, de 5 anos
Luke e seus “irmãos”: a gatinha Princesa (de 6 meses) e Collie, da raça Border Collie, de 5 anos
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 ??  ?? Mel dorme na cama com Adriana e a acorda caso necessário: “Ela morde meu nariz e me cutuca com as patinhas”
Mel dorme na cama com Adriana e a acorda caso necessário: “Ela morde meu nariz e me cutuca com as patinhas”
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Foto: Jony Faller

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