6 maneiras de ajudar gatos de rua
ONGs orientam gateiros que querem prestar auxílio aos felinos sem família
Como é difícil para nós, gateiros, caminharmos pelas ruas e nos depararmos com tantos gatinhos abandonados. É só abrir a porta de casa e lá estão os fofinhos, de diferentes cores, uma mais linda que a outra. Nossa vontade é pegá-los e logo levar para dentro de casa, mas aí você se lembra que já tem outras boquinhas para alimentar e sua família não vai gostar de mais um morador. Contudo, nada impede de ajudá-los de outras formas. Confira as dicas de ONGs de proteção animal para auxiliar bichanos abandonados.
CUIDE DA SAÚDE DELE
De acordo com a presidente da ONG SOS Gatinhos, Leila Barbosa, de São Paulo-SP, há muitas maneiras de ajudar os felinos de rua sem que haja a necessidade de levá-los para casa. Gatos de rua costumam viver em colônias e, nesses casos, a melhor atitude a se tomar é capturar um por vez, castrá-lo e devolver ao seu lugar. “Dessa forma, os gatos da colônia não vão mais se reproduzir e podem ser alimentados no local em que vivem”, diz Leila. Então basta deixar ração e água fresca todos os dias à disposição dos bichanos.
VEJA SE O GATINHO JÁ TEM DONO
Depois de conferir se o felino que encontrou na rua precisa de cuidados médicos urgentes, é hora de verificar se esse animal não está perdido. Peça informações a pessoas da região e procure anúncios na rua. É importante ter certeza de que ele não é um gatinho fujão. Você irá fazer uma família respirar aliviada caso encontre um bichano perdido.
LAR TEMPORÁRIO
Se notar que algum felino da colônia ou se o gatinho que encontrou na rua for muito manso, combine com alguns amigos de fazer um lar temporário para ele. Você pode pedir para eles revezarem e, assim, pode ser que algum colega que não tenha gatos em casa se interesse em ficar com o peludinho. “Com o lar temporário, o gatinho sai da rua, é castrado, tratado com antipulgas e vermífugo, é vacinado e fica aguardando na casa da pessoa até ser adotado”, explica Leila. Além disso, considere pedir ajuda a amigos que você sabe que gostam de animais para que façam uma “vaquinha” com a finalidade de comprar produtos
Foto: Josiane Melo
que ele precise. Faça um bazar, brechó ou uma festa para arrecadar fundos para o felino.
APADRINHE
Outra orientação para quem não pode adotar o animalzinho é apadrinhar. Pode ser um ou mais, basta procurar um abrigo de confiança e todos os meses ajudar com doação de ração, dinheiro, remédios, mantinhas e até mesmo trabalho voluntário. “Mas antes, visite o local e confira se os felinos são bem tratados”, aconselha Leila.
FAÇA UMA CAMPANHA
Não pode mesmo ficar com o gatinho? Faça uma campanha para que ele seja adotado! Conte a história de como ele foi encontrado, descreva suas características físicas, de personalidade e convoque os amigos e parentes para uma divulgação no Facebook, Instagram etc. “Divulgue também em sites especializados em adoção de animais. Além das campanhas em redes sociais você pode também levar o gatinho para uma feira de adoção em pet shops etc.”, acrescenta a representante da ONG Catland de São Paulo-SP, Milena Faria.
ACOMPANHE A ADOÇÃO
Caso você não leve o gatinho resgatado para uma feira de adoção, tenha cuidado e escolha bem a pessoa para quem você irá doar o bichinho. Nem todas as pessoas têm carinho e cuidado com os animais de estimação como nós, gateiros, temos. “Procure alguém que você conheça melhor, investigue um pouco sobre o seu histórico com gatos e investigue se ela tem ou já teve animais”, orienta Milena. Além disso, procure se certificar de que ele estará sendo levado para um local seguro, onde não sofrerá maus-tratos, não poderá fugir e nem será abandonado novamente. “Acredite, ainda existem muitas pessoas que fazem maldades com os animais, então tenha certeza de que ele irá encontrar um lar e não um campo de concentração”, finaliza Milena.
LEILA BARBOSA
Presidente da SOS Gatinhos de São Paulo-SP www.sosgatinhos.com.br
MILENA FARIA
Representante da Catland de São Paulo-SP www.catlandrescue.com.br