A CIRURGIA TEM RISCOS?
A resposta é sim, até porque todo procedimento cirúrgico tem riscos. Os riscos mais comuns são complicações anestésicas, hemorragias, hipotensão arterial (pressão inferior a normal), entre outros. Por isso, alguns cuidados são importantes antes de realizar a cirurgia. “O animal precisa ser examinado previamente para que o veterinário peça os exames complementares antes da castração e possa minimizar os riscos da cirurgia. Quando o preparo para a cirurgia é bem feito, os riscos de problemas ocorrerem são muito mais baixos”, explica Laila.
Outro ponto que gera bastante dúvida nos tutores é em relação ao tipo de anestesia. Na opinião da especialista, a anestesia apenas injetável é uma prática ultrapassada e altamente não recomendável nos animais. “Infelizmente ainda é frequente nas campanhas de castração devido ao baixo custo”, revela. Segundo a veterinária, a anestesia ideal é dividida em três etapas: medicação pré-anestésica (geralmente feita com injeção intramuscular), indução (com injeção intravenosa) e manutenção (realizada com anestésicos voláteis, ou seja, inalatórios). “Essas etapas, quando feitas corretamente, minimizam os riscos de morte durante o procedimento cirúrgico”, alerta. A anestesia deve ser feita por um profissional capacitado, o anestesista. Isso é importante para escolher o melhor protocolo para cada animal, monitorar os parâmetros e fazer o controle da dor de forma adequada.