Sagrado da Birmânia
Conhecido como gato-cachorro, destaca-se pelo temperamento tranquilo e amigável, além da beleza de sua pelagem ponteada
Origem: Existem muitas lendas sobre sua origem, assim como de que forma esses gatos chegaram à França, país onde ela foi reconhecida oficialmente pela primeira vez, em 1920. Por esse motivo o país é considerado o desenvolvedor da raça que, até hoje, é muito popular, sendo a segunda com mais registros na LOOF. No entando acredita-se que ela tenha surgido de fato na Birmânia, atual Myanmar. Na Inglaterra, a raça foi reconhecida em 1966 pela GCCF e, nos Estados Unidos, em 1967, pela CFA.
Peso: De 3 a 5 kg.
Rotina: É um gato carinhoso ideal para famílias com ou sem crianças. Bem tranquilo e amigável, gosta tanto de viver sozinho como na companhia de outros gatos e pets. Aliás, como não aprecia longas horas de solidão, se o dono passar muito tempo fora de casa, é recomendado que tenha outro pet para lhe fazer companhia. Gosta de ser o centro das atenções e costuma se apegar mais a uma pessoa da casa, mesmo que seja amoroso com todos. Pode se tornar bastante miador se incentivado pelo dono. Conhecido como gato-cachorro, adapta-se mais rapidamente que os demais gatos à rotina da casa e pode aprender truques como buscar objetos. Escovação semanal é suficiente, pois seu pelo não embaraça com facilidade.
Destaque: Sua vasta pelagem ponteada (como a do Siamês, em que face, orelhas, pernas, cauda e genitais são mais escuras) e sedosa aliada aos olhos sempre azuis e luvas e botas brancas compõem o visual apaixonante dessa raça. Uma curiosidade é que, assim como todo gato ponteado, eles nascem brancos e suas cores definitivas se revelam à medida que crescem. Aliás, atingem sua maturidade sexual apenas aos 3 anos de idade. A cor seal point é a mais conhecida e popular da raça, porém há outras que se destacam, como a blue (cinza), lilac, chocolate e red nos padrões sólido (cujas extremidades têm uma cor só, sem listras) e tabby (cujas extremidades do gato possuem listras) - como os Sagrados da foto acima.
Revisão técnica: Márcio Ribeiro, do gatil Catlabelle.