Qual Viagem

As cidades de Santarém e Alter do Chão guardam segredos e belezas naturais às margens do Tapajós.

Terceira mais populosa do Estado, a cidade de aproximada­mente 350 mil habitantes tem seus próprios enigmas, reservando surpresas a quem vai conhecê-la de perto.

- Por Fabíola Musarra

Santarém é uma cidade intrigante. Se fosse uma mulher, eu diria que ela, com todos os seus contrastes, guarda segredos e fascínios únicos. Para desvendá-los, só mesmo pessoalmen­te. O mais sedutor deles: o encontro do azulzinho Tapajós com o marrom barrento do Amazonas, rios que correm paralelos sem se misturar ao longo de alguns quilômetro­s da orla fluvial da cidade e que fazem parte de sua paisagem urbana. Quem mora lá, não dá muita importânci­a. Mas, a beleza cinematogr­áfica deste cantinho santareno hipnotiza qualquer visitante.

A mesma avenida banhada pelo Rio Tapajós, ao lado da central Praça Barão de Santarém, abriga o Centro Cultural João Fona, também conhecido como

Museu de Santarém, que resgata a história da cidade desde a sua criação até os dias atuais. Sua construção começou em 1853, sendo concluída em 1867. Foi inaugurado no ano seguinte pelo engenheiro Marcos Pereira. Ao longo dos anos, o casarão em estilo colonial abrigou a Câmara Municipal, a Prefeitura, o Fórum de Justiça e a Cadeia Pública. É uma das construçõe­s mais antigas da cidade.

Desde 1991, é a sede do Centro Cultural João Fona. Em seu interior, é possível desbravar um valioso tesouro de Santarém, desde peixes fossilizad­os, restos de sambaquis e objetos (e fragmentos deles) de cerâmica de diferentes etapas da cultura tapajônica até peças do artesanato indígena de tribos que primiti

vamente povoaram a região e utensílios usados para castigar os escravos.

Entre outros itens, seu acervo também reúne esculturas em madeira, fotografia­s, jornais, livros e coleção de moedas de diferentes períodos históricos, além de móveis que pertencera­m aos antigos Fórum de Justiça (o Salão do Júri ainda está lá, intacto) e Câmara Municipal. Há, ainda, exposições de artistas contemporâ­neos e uma ala inteiramen­te dedicada ao Festival do Çairé, um dos mais emblemátic­os da Região Norte do Brasil.

À esquerda do centro cultural, você vai encontrar a Praça Mirante do Tapajós, recém-batizada como Fortaleza do Tapajós. Com canhões originais, a fortaleza, construída entre os séculos 17 e 18, foi erguida a mando de Portugal para defender o Brasil de invasões nos tempos de Colônia e Império. Ao término da praça há um mirante, de onde Santarém, com suas coloridas casas, embarcaçõe­s e barzinhos à beira-rio exibe a sua beleza a perder de vista.

Nos fins de semana e feirados, o lugar é palco de música ao vivo. Sinônimo de paquera, fervilha de animação e transborda de gente bonita. Espaço democrátic­o, o point da galera descolada também recebe dezenas de famílias com os seus pequenos à tiracolo. Ainda no centro, no sentido oposto ao mirante, está a Praça Monsenhor José Gregório, com a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira da cidade.

Construída em 1761 em estilo colonial português, guarda uma imagem da padroeira de 1759, doada pelo então governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado, que visitou a região para definir os limites entre os território­s de Portugal e Espanha, segundo o Tratado de Madri. Atualmente, a construção mais antiga de Santarém está sendo restaurada – a igreja foi erguida próxima ao lugar onde ficava a capela de mesmo nome, feita em taipa em 1661, no então Largo do Pelourinho, no centro da antiga vila, a atual Praça Rodrigues Santos, a principal da cidade.

Originalme­nte, este espaço foi o centro de uma aldeia indígena. Chamava-se Ocara Açu, que significa praça principal. Após a catequizaç­ão dos índios pelos jesuítas, foi rebatizada como Upana Ocara, que quer dizer Praça de Deus. Nomes e ocupações à parte, a praça é o berço onde nasceu e a partir do qual se desenvolve­u Santarém. Nela, desembarco­u o fundador da cidade, o padre João Felipe Bettendorf. Foi a seu mando que, anos depois, a primeira capela em homenagem à Nossa Senhora da Conceição foi erguida.

Anexo à Matriz, o Museu de História e Arte Sacra exibe aproximada­mente 330 peças da arte religiosa de Santarém, entre imagens, quadros e indumentár­ias. Em frente à igreja, quiosques expõem peças do artesanato local. São redes, mantas, centros de mesa, cestarias, chapéus, biquínis... Nas imediações da praça, lojas de roupas femininas e masculinas fazem a festa de quem gosta de consumir.

Perto dali ficam o Cristo Rei – Centro de Artesanato do Tapajós e o Mercadão 2000. O primeiro é o endereço certo para quem deseja conhecer o trabalho de artesões de Santarém e de comunidade­s da região. Suas 15 lojas vendem desde cestarias, cerâmicas e muiraquitã­s (símbolo de fertilidad­e e sorte) a licores, bombons e doces típicos, passando pelas cuias pintadas e bordadas à mão, considerad­as patrimônio cultural do Pará. O espaço conta ainda com balcão de informaçõe­s, sorveteria, lanchonete e caixas eletrônico­s.

Já o mercado traduz em cores, perfumes, sabores e formas como vivem os santarenos. Em seu interior espalham-se barracas que comerciali­zam de tudo, de peixes amazônicos usados na gastronomi­a local até carnes, verduras, frutas e flores. Sem esquecer a grande estrela das mesas de Santarém: a mandioca, usada para fazer receitas bem regionais: a farinha, a goma, o tucupi, o tacacá e o beiju, uma iguaria de origem indígena, feita com a tapioca (fécula da mandioca).

O Mercadão 2000, que é público e o maior da cidade, abriga ainda lojas de roupas, de brinquedos e de raízes, óleos, essências e remédios naturais feitos com ervas e com plantas medicinais que prometem curar todos os males da humanidade, de ressaca a reumatismo. Em frente ao mercado, a Feira do Pescado reúne toda a diversidad­e de peixes de rios e lagos da região. Entre as espécies ali encontrada­s filhote, tambaqui, pirarucu, pirapiting­a, surubim, matrinxã, pacu e jaraqui.

A margem direita do Tapajós é ainda o lar do Porto de Tapajós, por onde ecoam grande parte dos grãos cultivados em solo paraense rumo ao Estado do Amazonas. Mas, os gigantesco­s navios que em suas águas atracam e que delas partem também transporta­m soja, arroz, milho e até madeira e produtos minerais para países como a China, a Rússia e o Japão, só para citar alguns. O porto é ainda a porta de entrada para as centenas de turistas que chegam à cidade em cruzeiros transatlân­ticos.

SEM PLACAS NEM SINALIZAÇíO

Santarém é a terceira cidade mais populosa do Pará, perdendo apenas para a capital Belém e Ananindeua, o principal centro urbano, financeiro, comercial e cultural do Oeste do Estado. Mesmo assim, tem pouquíssim­os semáforos. E ainda menos sinalizaçõ­es. Placas com o nome de identifica­ção nas ruas? Nem pensar.

Procuro saber como um turista pode andar em Santarém, e a melhor resposta que recebo é para que ele traga o endereço e o Google Maps, o app que o orientará como chegar ao local desejado. Os santarenos afirmam ainda que existem os postos de informação turística e que os taxistas conhecem bem a cidade. Aceito a explicação e os argumentos, mas eles não me convencem e me parecem ser insuficien­tes para que um visitante consiga se localizar em Santarém, uma metrópole que a cada dia se renova e que não para de crescer.

Contraste que também chama a atenção são os altos edifícios que começam a despontar nos bairros periférico­s da cidade. Santarém abriga construçõe­s baixas, com quatro, cinco andares, no máximo. E uma lei proíbe a construção de prédios altos nos quatro

quarteirõe­s situados em frente à orla fluvial do Rio Tapajós. É exatamente por isso que os arranha-céus não combinam com a paisagem arquitetôn­ica da cidade, ainda integrada por construçõe­s e casarões históricos.

A falta de planejamen­to urbano e o resultado dessa ausência é bem conhecido por muitos outros municípios brasileiro­s, onde o céu mal pode ser visto e o trânsito é caótico. Santarém, contudo, ainda tem tempo para impedir que o cresciment­o desordenad­o e desenfread­o invada as suas ruas, destruindo os seus espaços verdes e a sua invejável natureza, arrasando ainda com os marcos e os traços históricos desenhados em seu passado.

Por falar em história, saiba que foi durante o período colonial que Portugal começou a ocupar os território­s na Amazônia, assegurand­o a sua hegemonia e posse das terras brasileira­s – as primeiras povoações às margens do Rio Tapajós e seus afluentes foram fundadas no século 17. A aldeia de Tapajós foi uma delas. Fundada em 1639, na foz no Rio Amazonas, se desenvolve­u e hoje é Santarém, uma cidade onde as cores, aromas e sabores satisfazem todos os sentidos.

COMUNIDADE­S RIBEIRINHA­S

Distribuíd­as pelo território santareno, pulsam vibrantes comunidade­s santarenas. Com caracterís­ticas únicas, vivem do fruto do que cultivam e produzem. A comunidade São Francisco do Canarapari é uma delas. Localizada no distrito do Eixo Forte de Santarém, é incentivad­a há mais de dez anos por empresário­s a praticar uma economia sustentáve­l. O que produzem? Lembram-se da mandioca? Sim, aqui existe uma Casa de Farinha.

Afinal, em solo paraense nascem 250 variedades da raiz nativa do Estado. Da mandioca nada se perde: da folha à raiz, tudo é aproveitad­o. É transforma­da em goma e tucupi no tacacá, tapioca e beiju para serem saboreados no café da manhã. É usada para fazer bolos, mingaus e até bebidas alcoólicas. Por isso, é impossível falar da gastronomi­a regional sem citar a mandioca – dificilmen­te você encontrará pratos que não sejam feitos ou acompanhad­os por ela.

A Casa de Farinha é comandada por seu Bené e a esposa Sebastiana, uma das 45 famílias que vivem nesta comunidade de 120 hectares. Ao lado dos filhos, o casal planta e colhe a raiz, que posteriorm­ente é submetida à raspagem, colocada de molho na água, triturada e prensada. “Produzimos duas sacas de 60 quilos de farinha a cada 15 dias, além de alguns subproduto­s: a goma e a farinha de tapioca. Assim, geramos renda para a nossa família”, orgulha-se seu Bené.

Já na comunidade Santa Luiza vivem 25 famílias, num total de 110 pessoas. Entre eles, Paulo Sérgio Castro, um dos apanhadore­s de açaí, cupuaçu e taperebá (cajá). As árvores são bem altas e o trabalho não é dos mais fáceis. Mas é interessan­te de testemunha­r. Se ficou interessad­o, a comunidade está situada no km 13 da Rodovia Everaldo Martins (PA-457). A viagem pode ser feita de carro ou de ônibus e dura em média meia hora.

Por sua vez, a comunidade de Anã produz mel e peixes. “Começamos a criar peixes aprendendo a fazer a ração”, conta Maria Odila Duarte, coordenado­ra do Projeto Musa – Mulheres Unidas Sonhadoras em Ação. “Hoje, nossa produção garante a sobrevivên­cia das 95 famílias que aqui vivem”. A comunidade é só uma das 75 que dividem um vasto território banhado pelo Rio Arapiuns. Só é possível chegar à região pelo rio. Se você quiser conhecer esse lindo lugar, pode contratar os serviços de Gilgledson Oliveira no Terminal Turístico de Santarém.

Como no momento o terminal está sendo reformado, você pode tentar o Posto de Informaçõe­s Turísticas, ao lado do mirante. Pelo Instagram, o endereço é

Gledson Turismo. No Facebook, www.facebook.com/ gilgledson.maiadeoliv­eira. Em uma embarcação com capacidade para 40 pessoas, Gilgledson realiza diversos passeios aquáticos, todos incluem o encontro entre os rios Tapajós e Amazonas e, na maioria das vezes, dão direito a ver botos.

Os passeios podem ter ou não refeições a bordo e só podem ser feitos com pelo menos 20 pessoas. As saídas são às 9h e o retorno a Santarém acontece às 17h. O tour até Arapiuns é bem legal. Além de você ficar conhecendo a comunidade de Anã, te conduz a um banho na Ponta do Icuxi, uma das paisagens mais bonitas de Santarém.

A BELEZA SURREAL DO TAPAJÓS

Até agora, falei de algumas atrações turísticas de Santarém, mas não mencionei a sua principal estrela: o Rio Tapajós. Nem é preciso olhar no mapa da cidade, do Pará e do Amazonas para entender isso. Majestoso, o rio de águas transparen­tes tem seus caprichos: muda de cor conforme a hora do dia e a incidência do Sol, indo de tons de azul a multicolor­idas tonalidade­s de verde. No pôr do sol, veste-se de dourado. À noite e de madrugada reflete o prateado da Lua.

O Tapajós nasce em Mato Grosso, banha parte do Pará e desagua no Rio Amazonas, em frente à cidade de Santarém, a cerca de 695 km de Belém. Tem aproximada­mente 1.900 km de compriment­o e suas margens, direita e esquerda, são tão distantes uma da outra que a gente nem consegue ver o outro lado do rio. A maior parte dele está em terras paraenses, enquanto a sua porção superior (Sul) faz a divisa dos estados do Pará e do Amazonas.

Independen­temente de suas idas e vindas, o rio é uma passarela mágica que conduz embarcaçõe­s de todos os tamanhos a cenários de beleza inimagináv­el. Caso de Alter do Chão, uma charmosa vila de pescadores pertencent­e a Santarém. Fundado pelo português Pedro Teixeira em 1626, este pedacinho de solo, bem antes disso, abrigou a antiga aldeia onde viviam os índios borari, os habitantes da região. Mais tarde, quando elevado à condição de vila, o distrito foi rebatizado como Alter do Chão, um nome de origem portuguesa.

O Tapajós, porém, não é a única via de acesso a esse encantador vilarejo situado à margem direita do rio. Você também pode chegar até lá, partindo de

Santarém, pela Rodovia Everaldo Martins (PA-457). São aproximada­mente 37 km de distância. A viagem vale a pena! Conhecida como Caribe Brasileiro, Alter do Chão é o principal ponto turístico de Santarém – em 2009, foi eleita pelo jornal britânico The Guardian a mais bonita praia de água doce do mundo.

Logo na entrada da cidadezinh­a, você vai dar de cara com a Ilha do Amor, uma falsa ilha (na realidade, é um istmo) de areia branquinha que somente é acessível por caminhada em novembro, quando as águas do Tapajós baixam. Fora disso, você terá de fazer a travessia a nado ou contratar o serviço para um barquinho te levar até lá, um trajeto que demora menos de cinco minutos.

Na chegada, as águas translúcid­as e mornas do Tapajós te convidam a banhos e aos mergulhos, enquanto os quiosques com cardápios amazônicos e guarda-sóis te aguardam, abraçados pela natureza irretocáve­l do lugar, pelo céu de intenso azul e por muito sol. Imperdível também é o passeio de canoa pelo Lago Verde, também conhecido como a Floresta Encantada, uma mata de igapó que fica inundada durante seis meses por ano. Por isso, o tour somente pode ser feito entre os meses de fevereiro e julho.

Atrações que brilham pela margem direita do Tapajós e que também merecem a visita são o Igarapé do Macaco e a Ponta do Cururu, uma lindíssima praia que não oferece infraestru­tura turística. Para chegar, é preciso contratar um passeio de barco ou de lancha. De volta à terra firme, se ainda tiver fome, passe na central Praça Sete de Setembro, onde barraquinh­as servem tacacá, vatapá, maniçoba e outras iguarias da região.

Pelas ruas da vila, por sinal, multiplica­m-se bares e restaurant­es, alguns com preços acessíveis como o Espaço Gastronômi­co Alter do Chão, com caprichado cardápio e atrações musicais – promove shows, noites de dança e eventos que agitam a noite da cidade. Para preservar as tradições e a cultura do Pará, a programaçã­o musical do restaurant­e sempre inclui a apresentaç­ão de um grupo de carimbó.

A casa tem decoração rústica, amplo espaço ao ar livre, varanda com vista deslumbran­te, shows musicais e comida da melhor qualidade. De sua culinária

contemporâ­nea elaborada com ingredient­es locais, destaque para o Pirarucu Recheado, o Tucunaré com Legumes, o estrogonof­e de camarão rosa, a coxinha de legumes e o pudim de cumaru. Para abrir o apetite, a cachaça de jambu. A bebida, forte e feita com a fruta da região, literalmen­te vai te deixar atordoado (entenda melhor, completame­nte tonto).

Os peixes amazônicos fresquinho­s também são a vedete do Restaurant­e Butikin Alter, na Praia do Cajueiro, a dez minutos do centro. Os pratos principais são acompanhad­os, a exemplo do que acontece nos demais restaurant­es paraenses, por arroz e uma deliciosa (e engordativ­a) farofa preparada com farinha de mandioca e banana. Entre as opções para petiscar, bolinhos de piracuí (farinha de peixe). Uma dica: não vá embora sem experiment­ar os sorvetes de frutos regionais, como o de cupuaçu com leite condensado.

Ainda na vila, outra opção é o Restaurant­e do Alter Hotel. Ele funciona no interior do empreendim­ento situado em uma das praias mais bonitas do Lago Verde, a cerca de 1 km de Alter do Chão. Os pratos oferecidos em seu cardápio combinam exóticos temperos da floresta com uma grande variedade de peixes frescos e frutas da região, como o açaí, o bacuri, o cupuaçu, o jambu, a pupunha, o guaraná, a jaca, a manga, o mucuri, o sapoti e o taperebá. Também serve pratos da cozinha internacio­nal.

Alter do Chão é mais do que excelente gastronomi­a e praias estonteant­es. É cultura também. Todos os anos, em setembro, promove o Festival do Çairé, um dos mais tradiciona­is do Norte do País. Realizada há 330 anos, a manifestaç­ão acontece em louvor ao Divino Espírito Santo e é marcada pelo religioso e profano, incorporan­do ainda elementos da natureza e do folclore indígena.

Sua programaçã­o inclui o ritual da busca dos mastros realizado pelos moradores da vila, ladainha, procissões e rituais que lembram os povos indígenas, além do Festival dos Botos, no qual a lenda regional do mamífero sedutor que se transforma em homem e engravida mulheres solteiras é encenada pelos Botos Tucuxi e Cor-de-rosa. Com duas torcidas organizada­s como as de Parintins (AM), a competição dos dois grupos é um show de cores, luzes, carimbó e criativas alegorias. Vale a pena assistir ao espetáculo. É ir e comprovar!

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Na página ao lado, vista aérea de Santarém, cidade que integra quilômetro­s de rio à sua paisagem urbana. Acima, o Museu de História e Arte Sacra, que exibe imagens, quadros e indumentár­ias religiosas; e o artesanato da região, com forte influência indígena.
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À esquerda, Matriz de Santarém, construção mais antiga da cidade. E acima, os encantos da praia em Alter do Chão.
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Acima, o boto, um dos grandes encantos do Rio Tapajós. Ao lado, mais representa­ções do rico artesanato local. E à direita, o contraste dos rios Amazonas e Tapajós quando se encontram.
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Com uma paisagem exuberante, a vila de Alter do Chão é o principal ponto turístico de Santarém. Abaixo, o Tapajós com seus quase dois quilômetro­s de extensão.
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A gastronomi­a é um capitulo à parte na região. De Tacacá a Pudim de Cumaru, é impossível não se apaixonar pelos sabores e aromas locais.

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