ALEMANHA Um roteiro delicioso nas encantadoras cidades de FRANKFURT e WIESBADEN, um duo perfeito para uma viagem inesquecível.
O duo perfeito para curtir e relaxar na Alemanha
Combine uma metrópole cheia de contrastes, além de grande centro financeiro e cultural, com um destino famoso por ser um dos mais antigos e elegantes balneários terapêuticos da Europa. Adicione uma charmosa região vinícola e duas esticadinhas imperdíveis e você terá uma viagem para nunca mais esquecer!
Sabe o ditado popular: a primeira vez a gente nunca esquece? Pois bem, desde que fiz minha estreia na Europa, através da Alemanha, o país se tornou um grande amor na minha vida. De 2007 para cá foram seis viagens (e contando), e, cada uma resultou em uma experiência única. Já que é sempre um prazer imenso voltar. Teria como ser de outro jeito?
Estamos falando de um lugar que é um perfeito misto de antiguidade e modernidade. De muitas reviravoltas históricas, de longa tradição e invenções, de uma vida cultural de altíssimo nível, saborosa gastronomia, paisagens de tirar o fôlego, metrópoles cosmopolitas, vilarejos encantadores, castelos dignos de contos de fadas (mais de 150!) e serviços que funcionam – o transporte público que o diga.
De quebra ainda tem geografia variada e localização privilegiada, compartilhando fronteiras com mais países europeus que qualquer outro destino no continente.
Desde a reunificação em 1990, a Alemanha é composta por 16 estados. Dentre os quais está Hesse (no coração do país), que foi o destaque da minha recente visita. E é onde se encontra o duo desta matéria: a pujante Frankfurt, hub que garante um ótimo ponto de partida antes de desbravar qualquer outro destino alemão. E a charmosa e tranquila Wiesbaden, conhecida como uma agradável cidade-spa por conta de suas fontes termais.
FRANKFURT
Situada as margens do Rio Meno é um grande centro financeiro. Conhecida como “Mainhattan”, Frankfurt am Main é muitas vezes erroneamente negligenciada por turistas que a tornam apenas um portão de entrada para outro destino alemão (ou europeu). Baita tolice!
A terra do famoso escritor Johann Wolfgang von Goethe, que foi praticamente toda reconstruída pós Segunda Guerra Mundial, tem astral cosmopolita, mas com todo o charme histórico de uma cidade europeia. E tem muito a oferecer – e surpreender –, e vai, com certeza, ganhar seu coração. Ainda mais que é caracterizada por contrastes, como tradição e modernidade, comércio e cultura, agitação e tranquilidade.
Isso sem contar que, é para todos. Todos mesmo! Pioneira no turismo acessível, a maioria dos passeios públicos podem ser feitos sem barreiras ou degraus. Tem, por exemplo, um tour guiado pensado nos portadores de deficiências visuais. O Frankfurt Begreifen (percebendo Frankfurt) explica a metrópole de forma sensorial, com objetos para serem tocados, degustações e histórias curiosas. Demais né?
Minha dica é começar a visita a Frankfturt pela Main
Tower. O prédio corporativo de 56 andares é o único a dispor de mirantes abertos ao público. Lá do topo da torre é impossível não se impressionar com o panorama que mescla arranha-céus do distrito financeiro e a parte histórica, a Altstadt (Cidade Antiga).
Após a subida estique até o antigo prédio da ópera da cidade, a Alte Oper. De imponente arquitetura, foi inaugurada no século 18 e segue ativa como casa de espetáculos. E, como boa parte da cidade, foi destruída por bombas em 1944, durante a Segunda Guerra. Reconstruída na década de 70 foi reinaugurada em 1981. Importantes óperas foram apresentadas pela primeira vez em Frankfurt, é o caso de Carmina Burana em 1937.
Dando sequência ao passeio cultural, a uma curta caminhada, rumo a Rua Großer Hirschgraben 23-25, estará uma atração e tanto, a casa onde, em 1749, nasceu o mais ilustre “filho” de Frankfurt e a maior personalidade da literatura alemã: Goethe.
Convertida em museu a Goethe House abriga objetos e livros originais da família, o que vale inclusive para a bela escrivaninha em que Goethe escreveu sua grande obra-prima, o trágico poema “Fausto”.
Com três andares, o piso térreo tem como destaque o Cômodo Amarelo onde se encontra inúmeras lembranças que a mãe do escritor recebeu. Já no primeiro andar, outrora usado para as recepções feitas pela família, não deixe de reparar o piano piramidal da Sala de Música, raridade feita por Christian Ernst Friderici.
Na sequência, o segundo andar guarda um clássico relógio astronômico construído em 1746, bem como é onde você encontra a biblioteca com mais de 2 mil livros e a Sala de Quadros com obras de artistas de Frankfurt que seguiram a escola holandesa de pintura.
Por fim, no terceiro e último andar, em um dos cômodos está o cantinho de trabalho de Goethe. Ali, por exemplo, foi escrito “Os Sofrimentos do Jovem Werther”. Mas, fica a ressalva que, infelizmente, diferente da maioria dos passeios públicos, o local não é acessível para cadeiras de rodas e carrinhos de bebês.
Nem todos os caminhos levam a Roma
Apesar da popular expressão acima, quando em Frankfurt eles levam a icônica Römerberg. Praça que é cartãopostal da cidade com seu apinhado de casarões medievais em estilo enxaimel. É uma pintura! Bem no centro encontra-se uma fonte que data do século 16, um pouco mais adiante você irá se deparar com a Igreja de São Nicolau, uma joia ainda mais antiga, do século 13.
Diversos quarteirões do centro antigo, também destruídos na Segunda Guerra, foram reconstruídos e,
consequentemente, a variedade de atrações aumentou. Espalhado por mais de sete mil metros quadrados estão 15 residências históricas restauradas dentro dos seus estilos originais, ao mesmo tempo em que 20 novos prédios foram erguidos.
A região também abriga bons restaurantes, dentre os quais, e uma boa pedida, o Schawarzer Stern com cardápio repleto de pratos tradicionais da culinária alemã, como o mix de wursts (salsichões típicos) e joelho de porco. Só não se esqueça de deixar espaço para a sobremesa – peça o delicioso apfelstrudel.
Se a fome permitir, e aguentar andar mais um pouco, no caso na margem do rio, outra dica é o clássico
Brückenkeller, na Rua Schützenstraße 6. A taverna no passado recebeu nomes como Walt Disney, Alfred Hitchcock, Marilyn Monroe e dois “reis”: Elvis e Pelé.
Devidamente alimentado, que tal então queimar umas calorias e de quebra aproveitar e garantir umas comprinhas? Siga para a Zeil, a via comercial mais popular da cidade e exclusiva para pedestres. Será inevitável não reparar o Myzeil, isso porque o shopping tem uma fachada toda futurista. Ali se encontra a Saturn, queridinha quando o assunto é eletrônico. De volta à rua você irá se deparar com a Karstadt, uma das lojas de departamentos mais famosas do país. A via também conta com marcas populares como Primark, Zara e C&A.
Mas, se dinheiro não for problema siga rumo a Goethestrasse, reduto das grifes de roupas e joias. Nesta rua você irá encontra as mais conceituadas marcas do universo da moda, como Armani, Burberry, Dior, Gucci, Hèrmes, Louis Vuitton, Michael Kors e Tiffanny & Co. E, caso o estômago volte a roncar, outra via prenderá sua atenção, a Fressgass, recheada de restaurantes e empórios gourmet.
E já que andar cansa, encerre o dia em alguma das muitas cervejarias tipo biergarten, como a Gasthaus
Zum Bären à beira do rio e próxima a Römerberg. A casa, desde 1799, mescla pratos típicos a uma boa carta de cervejas. E, quando na Alemanha, não tem como fugir delas.
Apesar que, irá reparar que lá, a especialidade local é o Frankfurter Apfelwein, vinho de maçã parecido com a sidra. A bebida é tão popular que, além de muitas vezes ser mais procurada que a cerveja, tem até um festival próprio, o Apfelweinfestival.
E, claro que não dá para falar de um destino europeu sem incluir museus no roteiro. Dentre os quais destaco o Museu Judaico, no antigo Palácio de Rothschild. No caminho para ele, a partir da Römerberg, aproveite para visitar a bela Igreja de São Leonardo. A edificação data de 1219, quando foi erguida como uma basílica em estilo românico. No entanto, a capela-mor é do final do gótico e foi construída por volta de 1425.
Mas, aos ratos de museu o destino certeiro é a Rua Schaumainkai, que concentra as principais instituições culturais de Frankfurt e por isso é chamada de Museumsu
fer (Margem dos Museus). São nove pontos de destaque então escolha de acordo com seu gosto e não tem erro.
Sinônimo de arte em Frankfurt, e um dos mais importantes do país, o Städel, abriga, desde 1878, uma rica coleção de 2,7 mil pinturas, 600 esculturas e 100 mil desenhos a partir do século 14. Lá estão obras de renomados artistas, como Botticelli, Cézanne, Degas, Jan van Eyck, Monet, Picasso, Rembrandt, Vermeer e Vincent van Gogh.
Minhas dicas, bem de jornalista e cinéfila, são o Mu
seu da Comunicação que vai desde inscrições em tábuas na Mesopotâmia até a criação de novas mídias. E o
Museu do Cinema que narra à história da sétima arte através de cenários e explorando efeitos especiais.
Por fim, para quem quer ter uma perspectiva diferenciada da cidade, além de uma experiência incrível, eu recomendo um passeio de barco pelo Rio Meno. É lindo e inesquecível!
WIESBADEN
Cidade-spa, de clima ameno, está na margem direita do Rio Reno, em Rheingau, uma das mais famosas e bonitas regiões vinícolas da Alemanha. Por estar a menos de 30 quilômetros do Aeroporto Internacional de Frankfurt, tem fácil acesso de trem (S-bahn S8 e S9) e de carro.
Com lifestyle mediterrâneo e muitos atributos, a cidade convida a desacelerar e levar as coisas mais tranquilamente. Wiesbaden encanta fácil e a primeira vista. Inclusive em um dia nublado e chuvoso, como foi o que me aconteceu, logo ao chegar. Mas, o que é uma garoa para uma paulistana?
Larguei as coisas no hotel e fui bater perna. E, mesmo com a névoa acinzentada, Wiesbaden já me conquistava. Ou talvez tenha sido a feirinha que encontrei pelo caminho onde me deliciei – e matei a saudade – de uma legítima wurst.
E, tão logo fui descobrindo o que estava ao meu redor, me vi de fato encantada por mais um destino alemão. A paisagem urbana histórica impressiona ainda mais se combinada aos parques e áreas verdes. Para mim, o duo perfeito!
A chamada “Nice do Norte” em seu apogeu, no século 19, se desenvolveu durante o período da Belle Époque a ponto de se tornar um lounge da alta nobreza europeia e de personalidades como Goethe e o poeta russo Dostoievski. E tudo graças a um presente da natureza: 26 fontes termais. Wiesbaden tornou-se um local de bem -estar e saúde ao longo dos séculos. E se manteve assim, mas com status internacional.
Mas, para além das fontes termais, e dos vinhos, o destino conta também com muitos pontos turísticos culturais e históricos, bem como áreas de shoppings diversificadas e uma ampla variedade de especialidades culinárias regionais e internacionais.
Um giro turístico
Para minha sorte – e alegria –, os dias em que fiz passeios pela cidade e região foram de sol e céu azul. O que torna a experiência num novo destino mais agradável. Ainda mais em um lugar com clima aristocrático e elegante, com resquícios de seu passado requintado, com palacetes e ruas centenárias. Um charme só!
Na região central encontra-se uma das maiores atrações locais. A área, em formato de ferradura, que abrange o chamado Bowling Green com suas duas fontes em cascata de três arcos. É frequentemente utilizado
para eventos ao ar livre, como shows de David Gilmour, Eric Clapton, Sting, R.E.M. e, recentemente, em junho, Sir Elton John.
Ali estão reunidos icônicos pontos turísticos de Wiesbaden. Como o palacete Kurhaus, que traz em seu pórtico a inscrição “Aquis Mattiacis” (dedicado às nascentes dos Mattiacis). Uma referência ao surgimento da cidade, no ano de 121, a partir da tribo germânica Mattiacis. Um local de arquitetura histórica e belíssimos salões de baile que servem de cenário para os mais variados eventos.
A pedido do imperador Guilherme II da Alemanha, a Kurhaus tal como está hoje, foi construída entre 1904 e 1907 num estilo neoclássico. Sua colunata, no entanto, data de 1827, e com seus 129 metros é o mais longo salão de colunas da Europa.
Digno de muitos adjetivos, a edificação, que de cara já se mostra imponente, reserva ainda mais surpresas em seu interior. A começar pelo suntuoso hall de entrada no estilo de um salão termal romano. Confesso que, assim que entrei, proclamei, sem nem perceber, um “uau” que ressoou pelo ambiente.
E então me vi no dilema de para onde direcionar primeiro minha atenção. Se para a cúpula de 21 metros de altura no teto, as imagens que a cercam, as esculturas ali presentes, os vitrais... Ah! E claro, os hipnotizantes medalhões de mosaico das divindades Apolo, Diana, Netuno e Vênus. Imagens que definitivamente me tomaram um bocado de atenção. E uma coisa é certa, fotografia alguma faz jus ao que os olhos capturam em detalhes. No interior da Kurhaus está situado o Cassino de
Wiesbaden, um dos mais antigos do país. Onde, dizem, Dostoievski encontrou inspiração para escrever o romance “O Jogador”. Mas o poeta russo não foi a única personalidade histórica a tentar a sorte, o compositor alemão Richard Wagner também passou por lá.
Ainda no Bowling Green, adjacente a Kurhaus, está o
Teatro e Colunata do Estado de Hessen. Construído também em nome do imperador, em estilo barroco, foi inaugurado em 1894. O hall de entrada, em estilo rococó, foi adicionado em 1902, enquanto que o grande salão foi projetado em estilo neobarroco. Já a colunata data de 1839.
A arte de viver bem de Wiesbaden reflete-se também na grande oferta cultural das mais variadas formas. To
dos os anos, companhias de alta qualidade encontramse no teatro para o Festival Internacional de Maio, e o Festival de Música Rheingau que transforma toda a região em torno da cidade em um grande palco de concertos de verão.
Logo atrás da Kurhaus se estende o Kurpark, estabelecido em 1852 como um jardim paisagístico em estilo inglês. Além de bonito, com seu lago e flores como magnólias e azaleias, é também muito agradável. Já no lado Oeste do Bowling Green corre a via Wilhelmstraße, um elegante boulevard de comércio e de pontos de interesse.
Além de finas butiques, lojas de antiguidades, galerias e agradáveis cafés, dois museus de reputação internacional encontram-se nessa avenida: o Museu de Wies
baden, com arte dos séculos 12 a 21, é uma jornada por obras de A a Z, e a associação Nassauischer Kuns
tverein, que se especializou em arte contemporânea. No lado Leste da Wilhelmstraße foi criado, em 1860, o parque Warmerdamm, eumpoucomaisadiantenomesmo sentido impera a mansão Söhnlein-villa, chamada também de “Casa Branca” por ter sido construída seguindo o exemplo de Washington, DC (nos Estados Unidos).
É nesta via que ocorre, anualmente, durante o segundo fim de semana de junho, o Wilhelm Street Festival que é considerado o maior e mais antigo (desde 1977) evento de rua da Alemanha. Os participantes são entretidos com diferentes apresentações teatrais, mercado de artesanato e deliciosa culinária. Do outro lado da Wilhelmstraße encontra-se a Kaiser
Friedrich-platz com a estátua do imperador Frederico III que dá nome a praça. O local é ladeado pelo luxuoso hotel 5 estrelas Nassauer Hof. Aliás, quase todos os melhores hotéis da cidade estão nessas imediações.
Já na principal praça de Wiesbaden, a Marktplatz estão a Neues Rathaus (nova prefeitura), a Altes Rathaus (antiga prefeitura) – edificação mais antiga do centro, de 1610 –, o Stadtschloss (Palácio da Cidade), a fonte Marktbrunnen, a coluna Marktsäule e a Marktkirche, igreja em estilo neogótico com sua torre principal de quase 100 metros de altura que domina a paisagem urbana.
Ainda de interessante, a cidade tem o Goldgasse (beco de ouro), com inúmeras lojas e boas opções gastronômicas. Afinal, bater perna dá muita fome, então paradinhas estratégicas são sempre bem-vindas.
Imprescindível no roteiro
Já fora da região central, está uma das mais populares atrações de Wiesbaden, o Neroberg, um monte de 245 metros de altura acima do nível do mar, onde se encontra um dos poucos vinhedos dentro de uma cidade da Alemanha. Ali são cultivadas uvas Riesling.
Aproveite para contemplar o panorama, a começar pelo paisagismo local sobre o vale do Reno. Faça um passeio até o topo através do Nerobergbahn, funicular
movido por contrapeso de água que data de 1888. O trajeto, de 4 minutos, tem uma distância de 440 metros (para subir uma altura de 83 metros) em até 7,3 km/h. Opera de abril a outubro e transporta passageiros para cima e para baixo a cada 15 minutos.
Destaque chamativo de Neroberg – visível de longe – a
Igreja Ortodoxa Russa, é a edificação religiosa mais bonita da cidade e com o mais precioso mobiliário – que de fato impressiona. Mas não mais que as cúpulas em ouro de seu topo. Foi erguida entre 1849 e 1855, pelo Duque Adolf de Nassau como um mausoléu a sua falecida esposa russa, a princesa Isabel, sobrinha do czar Alexandre I.
As fontes termais
É claro que, em se tratado de uma cidade-spa, as fontes termais são um capítulo a parte no quesito atrações. Há muitas clínicas especializadas, bem como centros de saúde e bem-estar.
Wiesbaden é um centro reconhecido para o tratamento de doenças reumáticas e ortopédicas (a primeira instalação de recuperação ortopédica foi inaugurada em 1836). Isso porque as nascentes termais da cidade, com a sua elevada quantidade de cloreto de sódio, são especialmente eficazes no tratamento destes casos.
O alto teor de sal dos banhos também é bom para tratar gota, inflamações ou hematomas do nervo ciático, distúrbios do sistema nervoso, transtornos abdominais, doenças respiratórias, bem como casos dermatológicos. E é justamente graças à ampla gama de benefícios que essas águas proporcionam que, pessoas de todo mundo usam o efeito curativo, embelezador e calmante das termas locais.
Nascente termal mais famosa de Wiesbaden, a Ko
chbrunnen, fonte situada na Kranzplatz, é constantemente visitada tanto por pessoas preocupadas com a saúde, ou aquelas simplesmente curiosas. Como foi o meu caso. Já adianto: é ruim. Bem ruim! Predomina o gosto forte de sulfato e enxofre. Eca! Mas, vou admitir, ajudou com minha rinite e sinusite que estavam atacadas naquele dia.
Mas, para quem quer ir além das fontes espalhadas pela cidade, e aproveitar a fundo as águas termais há desde hotéis, como o Nassauer Hof e o Radisson Blu Schwarzer Bock, que têm suas próprias fontes e alternativas de bem-estar, com todo tipo de luxo em banhos, massagens e outros tratamentos relaxantes. Até complexos de SPA como Aukammtal e Kaiser-friedrich.
O primeiro conta com uma área de banhos de 4,4 mil m² com um canal que liga a duas grandes piscinas. Jatos massageadores, poltronas de massagem aquáticas e banheira de hidromassagem oferecem relaxamento extra. Há ainda quatro saunas cobertas e três ao ar livre, cada uma com um ambiente e design únicos.
Mas o ponto alto é provavelmente uma visita a Kaiser-friedrich, no centro da cidade. Construída em 1913, no local de uma antiga sauna romana, as instalações remetem ao luxo dos tempos do imperador Guilherme II da Alemanha.
Além da alimentação de água termal a 66º C, abriga um conjunto de saunas, uma piscina e um chuveiro com efeito de chuva tropical. As instalações do Kaiser-friedrich são completadas com uma sala de ar fresco, áreas de relaxamento e o Bar Quellen. Entre serviços oferecidos estão massagens e tratamentos cosméticos. Os preços, de ambos complexos, variam, por isso vale consultar o site.