Qual Viagem

UM PAIS PEQUENO E PARADISÍAC­O

- @semrumocom­gabi facebook.com/semrumocom­gabi semrumocom­gabi.com Por Gabi Procopio

Lembro de ter visto uma foto de crianças numa canoa de madeira num cenário paradisíac­o e quase intocado. E foi assim que decidi desbravar esse pequeno país, formado por centenas de ilhas, no meio do Pacifico. Ao chegar à capital, Honiara, é quase impossível perceber que está num país cheio de ilhas e florestas surreais. Não é tão simples fazer turismo, já que não existe um número elevado de turistas. Sugiro já vir com o roteiro pensado. Para voar para as demais ilhas, não existem voos diários e não é barato, portanto, prepare o bolso para os deslocamen­tos. Lugares que valem visitar: Western Province (Sehge ou Gizo) e Central Province (Florida Island e arredores).

MERGULHO

Um dos principais atrativos é o mergulho. Muitos dos lugares que visitei me senti num aquário, pela variedade de peixes e corais. Você até pode mergulhar com cilindro, mas fazer snorkeling te permite um contato próximo com a vida marinha! O país foi alvo de um massacre na segunda guerra mundial, então tem muitos pontos de mergulho que é possível ver navios e aviões militares e até os tanques nas florestas. E a visibilida­de é muito boa, impression­a demais!

LOCOMOÇÃO

Me hospedei num bangalô ultra charmoso que ficava na Central Province, mas sem energia elétrica. Era a única hóspede no local e acabei conseguind­o conversar com alguns locais que viviam nessa ilha. Para conhecer a região, fiz algumas trilhas dentro da mata e também emprestei essa canoa de madeira para desbravar o entorno. E ainda na frente dessa ilha, existe um navio naufragado que serve de atração para as crianças e para os turistas que visitam o vilarejo.

PRAIAS DESERTAS

E, para quem ama praias e lugares desertos, vai se animar a explorar esses destinos do Pacifico. Sugiro prolongar a estadia, já que muitos deslocamen­tos dependem das condições climáticas. Algumas ilhas tem trilhas e cachoeiras escondidas, além de lagos e florestas. Sem dúvida um destino para poucos que ama natureza e consegue dispensar um resort.

CONHECER A COMUNIDADE

Uma das maiores emoções é conhecer de perto a história dos moradores. Fiquei numa ilha que não existia escola e poucos moradores vivem por lá. Então quando as crianças começam a crescer, elas devem mudar de ilha para conseguir estudar. Antes de sair de Honiara, comprei algumas boias para dar de presente para elas e, mesmo sem falar a mesma língua, nos divertimos muito. Aqui a moradora da ilha estava me recepciona­ndo com trajes típicos feitos pela própria mãe, um trabalho manual maravilhos­o. Os dois bangalôs existentes foram feitos pela comunidade, com muito capricho nos detalhes.

 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil