UM PAIS PEQUENO E PARADISÍACO
Lembro de ter visto uma foto de crianças numa canoa de madeira num cenário paradisíaco e quase intocado. E foi assim que decidi desbravar esse pequeno país, formado por centenas de ilhas, no meio do Pacifico. Ao chegar à capital, Honiara, é quase impossível perceber que está num país cheio de ilhas e florestas surreais. Não é tão simples fazer turismo, já que não existe um número elevado de turistas. Sugiro já vir com o roteiro pensado. Para voar para as demais ilhas, não existem voos diários e não é barato, portanto, prepare o bolso para os deslocamentos. Lugares que valem visitar: Western Province (Sehge ou Gizo) e Central Province (Florida Island e arredores).
MERGULHO
Um dos principais atrativos é o mergulho. Muitos dos lugares que visitei me senti num aquário, pela variedade de peixes e corais. Você até pode mergulhar com cilindro, mas fazer snorkeling te permite um contato próximo com a vida marinha! O país foi alvo de um massacre na segunda guerra mundial, então tem muitos pontos de mergulho que é possível ver navios e aviões militares e até os tanques nas florestas. E a visibilidade é muito boa, impressiona demais!
LOCOMOÇÃO
Me hospedei num bangalô ultra charmoso que ficava na Central Province, mas sem energia elétrica. Era a única hóspede no local e acabei conseguindo conversar com alguns locais que viviam nessa ilha. Para conhecer a região, fiz algumas trilhas dentro da mata e também emprestei essa canoa de madeira para desbravar o entorno. E ainda na frente dessa ilha, existe um navio naufragado que serve de atração para as crianças e para os turistas que visitam o vilarejo.
PRAIAS DESERTAS
E, para quem ama praias e lugares desertos, vai se animar a explorar esses destinos do Pacifico. Sugiro prolongar a estadia, já que muitos deslocamentos dependem das condições climáticas. Algumas ilhas tem trilhas e cachoeiras escondidas, além de lagos e florestas. Sem dúvida um destino para poucos que ama natureza e consegue dispensar um resort.
CONHECER A COMUNIDADE
Uma das maiores emoções é conhecer de perto a história dos moradores. Fiquei numa ilha que não existia escola e poucos moradores vivem por lá. Então quando as crianças começam a crescer, elas devem mudar de ilha para conseguir estudar. Antes de sair de Honiara, comprei algumas boias para dar de presente para elas e, mesmo sem falar a mesma língua, nos divertimos muito. Aqui a moradora da ilha estava me recepcionando com trajes típicos feitos pela própria mãe, um trabalho manual maravilhoso. Os dois bangalôs existentes foram feitos pela comunidade, com muito capricho nos detalhes.