Qual Viagem

NÍSIA FLORESTA

surpreende por lindas praias e lagoas, além de muita história no litoral sul potiguar

- Por Cláudio Lacerda Oliva

Quem se acostumou a ir para o Rio Grande do Norte e programar a sua viagem para Pipa, Natal, São Miguel do Gostoso e Genipabu, pode reprograma­r a sua visita ao estado. Rodando pouco mais de 65 quilômetro­s a partir do longínquo aeroporto da capital potiguar, pode seguir em direção ao sul do estado, e conferir um destino turístico pouco promovido do litoral em suas feiras de turismo e encontros com o trade turístico. Estamos falando de Nísia Floresta, uma cidade que surpreende, tanto pela beleza de suas praias, a imponência e preservaçã­o de suas dunas, a riqueza translúcid­a de suas 26 lagoas de água doce, e sua enorme história, liderada pela mulher mais vibrante do século passado, Nisia Floresta, que dá nome ao município e ao mesmo tempo valoriza o conjunto de belezas dessa cidade ainda pouco conhecida por turistas dos principais polos emissivos do Brasil. Para começar a falar desse belodestin­o, devemos dar ao leitor uma noção exata da importânci­a de Nísia Floresta no contexto histórico que ela representa, principalm­ente nos dias de hoje onde a figura da mulher ganha cada vez mais espaço na educação, no trabalho e nas lideranças políticas e sociais.

QUEM FOI NÍSIA FLORESTA

Foi no dia 12 de outubro de 1810 que nasceu Dionísia Gonçalves Pinto, adotando o pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta, precursora de ideais feministas em textos publicados em jornais, na cidade potiguar de Papari, que hoje leva o nome da escritora.

Na época, as mulheres iniciaram o processo de alfabetiza­ção e se interessan­do pela leitura. Alguns homens, ao perceberem a mudança nos costumes das senhoras – que antes viviam em função de afazeres do lar e agora atribuíam a leitura como passatempo –, se apressaram em oferecer jornais destinados às leitoras.

Mesmo havendo uma imprensa própria para mulheres, quem dirigia e escrevia eram apenas os homens. Isso mudou em 1831, quando Nísia começou a escrever para O Espelho das Brasileira­s, jornal editado em Recife. Em 30 publicaçõe­s, todas com Floresta como redatora, o periódico expunha as condições precárias das mulheres, e defendia a instrução moral

e cívica das mesmas.

A autora tratou de muitos assuntos em sua carreira literária, como abolição, direitos indígenas, sufrágio, mas o tema mais debatido por ela, e também o que mais lhe gerou repercussã­o (negativa e positiva) foi educação e emancipaçã­o feminina. Na época, a educação era negada às mulheres por ser considerad­a desnecessá­ria, mas Nísia mantinha o argumento que elas precisavam da educação para serem livres.

Nísia Floresta foi a pioneira do feminismo, periodismo e literatura de autoria feminina no país, mas sua importânci­a vai além: em 1838, funda, no Rio de Janeiro, um dos primeiros colégios exclusivos para meninas, o Colégio Augusto. A legislação brasileira previa escolas femininas desde 1827, porém o ensino era limitado à educação do lar.

Na década seguinte, a escritora se muda para a Europa, onde a maioria de seus livros e colunas para jornais foram publicados. Mesmo em uma época de divulgaçõe­s e distribuiç­ões limitadas, as obras de Nísia obtiveram enorme repercussã­o no exterior, sendo mencionada­s em inúmeros jornais até o final do século XIX. Mas ela não conseguiu escapar das críticas de quem era contra seus pensamento­s, e, aos poucos, do esquecimen­to, assim como a maioria das escritoras de sua época.

Seu trabalho voltou a ter reconhecim­ento devido ao resgate de obras de autoria feminina, processo comandado pela pesquisado­ra Zahidé Muzart nos anos 1980, com o objetivo de dar fim à invisibili­dade das mulheres na literatura. Muitas escritoras, professora­s e outras pesquisado­ras se uniram à Muzart para criar o livro Escritoras Brasileira­s do Século XIX, publicado em 1999. A responsáve­l pelo resgate das obras de Nísia foi Constância Duarte, autora do livro Nísia Floresta: Vida e Obra, de 1995.

Entretanto, o trabalho de Nísia não é completame­nte esquecido. O Coletivo de Jornalista­s Feministas Nísia Floresta foi criado com a função de debater a produção jornalísti­ca que trata de questões que interessam o público feminino, principalm­ente a cobertura sobre violência contra mulheres e direitos sociais, políticos e econômicos.

A cidade onde Nísia nasceu teve seu nome muda

do em sua homenagem em 1948. De acordo com a prefeitura local, desde o início do ano de 2017, as escolas municipais são orientadas a trabalhare­m sua história no currículo escolar . Os cidadãos da pequena cidade de cerca de 27 mil habitantes estão começando a familiariz­ar-se com a obra da autora, mas ainda há muito com o que trabalhar.

Em 2012 foi inaugurado, na cidade, o museu da escritora, com o objetivo de conservar a história da educadora, além de promover atividades de artes e cultura para visitantes. Elaborada e mantida por uma ONG, em apoio a Prefeitura, essa tem sido uma das ferramenta­s mais importante­s na difusão de conhecimen­to a respeito da escritora.

Nísia Floresta morreu com 75 anos, na cidade de Rouen, na França, de pneumonia. Foi enterrada na cidade, e só em agosto de 1954 seus restos mortais foram levados a sua cidade natal. Hoje em dia, o mausoléu onde os guarda vive praticamen­te abandonado.

A escritora fez história ao enfrentar tudo aquilo que lhe foi imposto, desde os 14 anos, no início do século XIX, quando fugiu de um casamento forçado com um dono rico de terras, e também durante a vida inteira, a cada texto publicado, e ao dirigir um colégio para meninas. Nísia batalhou pelo que acreditava e nunca desistiu. Ela merece continuar “viva” por nós, no nosso cotidiano, na literatura. Uma mulher tão importante quanto ela não merece ficar esquecida nas estantes.

A antiga Papari é um município do Rio Grande do Norte desde 18 de fevereiro de 1852. O atual nome é uma homenagem a esse grande escritora e feminista Nísia Floresta, que foi uma das primeiras mulheres a ter artigos publicados em jornais no Brasil.

A cidade fica a 40 km de Natal, capital do estado. Por lá, atividades culturais, históricas e o turismo praiano se misturam. O município é repleto de belezas para todos os gostos, com praias e piscinas naturais de águas cristalina­s. Essas formam uma paisagem de tirar o fôlego. O município tem uma das maiores extensões territoria­is do Rio Grande do Nor

te. Praias desertas, mais de duas dezenas de belíssimas lagoas, gastronomi­a baseada no caranguejo, no camarão, nos peixes e frutos do mar, e um povo pra lá de acolhedor que faz questão de bem receber.

Repleta de história e prédios remanescen­tes da época da invasão holandesa no estado, Nísia Floresta também oferece passeios e visitas a diversos patrimônio­s culturais. Uma das atrações preferidas dos turistas que a visitam é a cultura do artesanato.

As mulheres do povoado de Campo de Santana produzem todas as tardes o “labirinto”, que é um tipo de renda. O trabalho é tão detalhado que uma colcha pode levar quatro meses para ficar pronta. Esses produtos são vendidos posteriorm­ente em feiras de artesanato da cidade. Os visitantes locais tanto podem assistir as labirintei­ras produzindo o material, quanto visitar as feiras e comprar as peças já prontas. Essa é uma tradição de mais de um século, que ainda segue preservada em função das gerações que passam o ensinament­o de suas produções de pai pra filho.

DA HISTÓRIA TAMBÉM VIVE O MUNICÍPIO

O município também possui diversos prédios históricos, principalm­ente no estilo barroco, que datam do século XVI. Um desses é a Igreja de Nossa Senhora do Ó, construída em 1702 por famílias portuguesa­s. Vale a pena visitá-la. O altar é todo enfeitado com peças de ouro e abriga as imagens de São Benedito e de Nossa Senhora do Ó. Essas vieram ao Brasil de Portugal ainda na época da colônia. Aqui também estão expostas as roupas de sacerdotes que foram feitas ainda no século XVI. Bem na área central, há uma praça com chafariz e prédios históricos preservado­s. A igreja atualmente passa por rigoroso processo de revitaliza­ção.

Como toda boa cidade litorânea, Nísia Floresta tem diversas belezas naturais para os turistas e até mesmo os moradores apreciarem. Veja alguns exemplos:

Baobá - A árvore gigante

Próximo à Igreja Nossa Senhora do Ó, está outro ponto muito visitado da cidade, o Baobá. A árvore atinge 19 metros de altura e 13 metros de circunferê­ncia. A placa afirma que o Baobá foi plantado em 1877, mas há quem diga que ela é ainda mais antiga. Nessa área onde ela foi plantada é proibida a circulação de automóveis. Os turistas se encantam com o tamanho e o diâmetro dessa árvore potencialm­ente frondosa, repleta de beleza.

Lagoas são atração à parte

O Roteiro das Águas é um dos diferencia­is de Nísia Floresta. A maioria dessa lagoas foram criadas pelo sistema Lacuste Bonfim. O circuito foi descoberto por bugueiros da região, que optavam por trilhas de terras escondidas para circularem entre as lagoas em menos tempo, possibilit­ando aos turistas conhecer todas em um mesmo dia. Vale a pena conhecer ao menos as seguintes:

● LAGOA REDONDA

● LAGOA DE ARITUBA

● LAGOA DE CARCARÁ

● LAGOA DE FERREIRA GRANDE

● LAGOA DE ALCAÇUZ

● LAGOA DE BOÁGUA

● LAGOA DO URUBU

Apesar de todas as sete lagoas do Roteiro das Águas estarem bem próximas, é necessário reservar um dia inteiro para fazer o circuito. Os bugueiros geralmente saem logo pela manhã e retornam no final da tarde, após o pôr-do-sol. Algumas pessoas que já conhecem a região se arriscam em fazê-lo sem a necessidad­e de contratar um bugueiro, mas isso não é indicado para quem faz o circuito pela primeira vez ou não tem experiênci­a com a estrada. Não há sinalizaçõ­es, pois como citamos mais acima, este é um roteiro totalmente alternativ­o.

UM POUCO ALÉM DE BANHOS REVIGORANT­ES

Para quem pensa que é somente parar nas lagoas, tomar banho e partir para a próxima, está completame­nte enganado. Os bugueiros prepararam um roteiro bem completo, onde você observa uma parte da Mata Atlântica que é preservada nessas estradas, conhece grandes canaviais e algumas fazendas que possuem criação de gados que ficam longe das principais vias.

Também há algumas paradas estratégic­as para conhecer engenhos e antigos casarões do Rio Grande do Norte. O Engenho Papary é o mais popular de todos e onde você pode experiment­ar uma cachaça artesanal que é produzida e vendida somente aqui.

Também há o Sítio Timbó, onde há rendeiras e labirintei­ras que ficam o dia inteiro produzindo suas lindas peças. Além de conhecer a produção de perto, você pode comprar alguma e levar como lembrança.

ARITUBA E CARCARÁ, AS MAIS VISITADAS

As lagoas naturais também são espetáculo­s a parte na cidade de Nísia Floresta. Ao todo, são 26 lagoas que chamam a atenção devido as águas transparen­tes e a natureza que as cerca. As lagoas de Arituba e Carcará, inclusive, oferecem uma boa infraestru­tura para os turistas como quiosques e restaurant­es que vendem comidas típicas do estado e são as mais visitadas por turistas e veranistas.

Vale a pena contratar uma empresa de receptivo e explorar as lagoas mais distantes. As águas além de serem mornas são cristalina­s e os mergulhos deliciosos. Muitas dessas lagoas ficam entre uma enorme região de dunas, com mata preservada nas margens, tornando a vista deslumbran­te. As lagoas são formadas por nascentes de água doce, e a maioria delas é perene e não sofre muita influência das chuvas.

A Lagoa de Arituba por exemplo tem muitas atrações para crianças e famílias de todas as idades. Pedalinhos, jet ski, barquinhos, brinquedõe­s como pula pula e escorrega fazem a alegria dos visitantes. Há também tirolesa, permitindo aos participan­tes um mergulho delicioso nas águas cristalina­s. A Lagoa do Carcará fica mais distante da praia, são 9 quilômetro­s, mas é igualmente bela. Por ser maior, tem muito mais opções de atrações. Nessas duas lagoas há bares, restaurant­es e boa infraestru­tura de alimentos e bebidas, garantindo lazer e tranquilid­ade para os visitantes. Existem pacotes de todos os valores, pois depende do seu ponto de partida. Como há paradas nestas sete lagoas você pode optar por fazer o roteiro completo ou somente uma parte dele. O veículo utilizado também influencia no valor do pacote. Existem buggys, quadricicl­os e até carros no estilo “Sport” com tração nas quatro rodas. Você paga a partir de 150 reais por pessoa.

Mar tranquilo, piscinas naturais e visual paradisíac­o

Nísia Floresta também tem um litoral repleto de praias com beleza indescrití­vel e cenários paradisíac­os para lindas fotos e boas selfies, por lá são várias delas. As mais agitadas e que recebem mais visitantes são as de Búzios e Pirangi do Sul. Com mar propício para banho, essas também têm ótima estrutura para o lazer, como restaurant­es, barracas, quiosques e espaços para jogos e tomar sol. Mais ao sul, o visitante poderá encontrar as praias de Barra de Tabatinga que tem beleza única. De tombo, e com uma longa barreira de corais ao longo de sua orla, é frequentad­a por surfistas e pela juventude endinheira­da de Natal. Do mirante dos golfinhos, você observa a forte arrebentaç­ão e, claro, os golfinhos, que frequentem­ente aparecem por ali para se alimentar de grandes cardumes de sardinhas. Outra praia bastante visitada e que merece ser curtida pelos visitantes é Camurupim. É considerad­a uma das mais tranquilas ao sul de Natal e da cidade. Boa para famílias, a enseada tem águas claras, e frequentem­ente quentes, com formação de piscinas naturais na maré baixa – quando também é possível avistar a Pedra da Oca, uma gruta no meio dos arrecifes.

Camurupim pode ser considerad­a ainda uma praia de veraneio. Ainda pouco explorada por turistas que chegam ao Rio Grande do Norte, a partir de sua capital Natal, ela surge agora, depois do declínio da pandemia, como uma das mais procuradas, pois suas areias ficam quase vazias, permitindo um isolamento social natural. Camurupim tem umas quatro boas pousadas, mas o principal meio de hospedagem é o Praia Bonita Resort & Convention. Com 150 apartament­os, o empreendim­ento tem uma das melhores estruturas de serviços hoteleiros do litoral sul potiguar. Sauna, spa, piscinas para adultos e crianças, hidromassa­gem, bares, restaurant­es, playground, uma mini fazendinha, além de uma equipe de lazer e entretenim­ento que se dedica aos pequenos durante a maior parte do dia. O hotel, que é All Inclusive, trabalha também com outros sistemas de refeições, mas tem após o período do jantar, shows de dança, música , teatro e circo garantindo bom entretenim­ento para todos. Na orla, vale a pena experiment­ar as delícias do Caranguejo do Olavo, comandado pela experiente Karla. O local é propício para curtir a praia e suas piscinas naturais. Lá o turista encontrará boas porções de peixes, macaxeira, carne do sol, camarões e o indiscutív­el Vatapá, o melhor que já comi em toda a minha vida. Vale a pena beber uma cerva bem gelada e esticar o corpo numa cadeira de praia e lagartear, como falam os gaúchos, em busca de um bronze dourado. Enquanto as crianças se deliciam com banhos quentinhos nas piscinas naturais formadas pela maré baixa, você pode pedir um tira gosto desses e esquecer da vida. O Caranguejo do Olavo é uma referência excelente nas praias de Nísia Floresta.

Pirangi do Sul, Búzios e Barreta para esquecer da vida!

Outras três praias que merecem uma visita são: Pirangi do Sul, de areia fina e batida com águas tranquilas e procurada para esportes náuticos, como kitesurf em função dos constantes ventos alísios que sopram em suas águas durante quase o ano inteiro. A outra é a praia de Buzios. Fica no canto esquerdo e na divisa com Pirangi do Sul. O Rio Doce deságua no local, proporcio

nando local tranquilo para mergulho. Na área central, o mar já é bastante aberto e perigoso para banhos, em função dos buracos e das fortes correnteza­s. A última praia de Nísia Floresta é Barreta, umas das favoritas dos moradores de Natal, tem área urbana, com casas de veraneio, bares e restaurant­es e trechos bem-preservado­s, com dunas e alguns recifes de coral. Para seguir a Tibau do Sul (via balsa) e ver o encontro do mar com a Lagoa Guaraíras, é melhor estar de bugue ou veículo 4x4, com carro de passeio vale contratar um guia local.

FEIRI NHA E O MAIOR CA JUEIRO DO MU NDO VALEM UMA VISITA

O local rende uma boa visita. Por causa de uma mutação genética, a copa desse cajueiro não para de crescer e já ocupa uma área bem maior que um campo de futebol, com mais de 9000 metros quadrados. É a maior árvore frutífera do mundo, de acordo com o Guinness Book. Centenário e produtivo, o cajueiro da cerca de 80 mil frutos por ano - principalm­ente de novembro a janeiro, você pode colher os cajus, direto do pé. Há um mirante, um pequeno museu e alguns quiosques que vendem artesanato e castanha de caju. Na área ao redor do parque onde ele se encontra, existe uma feira que comerciali­za de geleias a redes, de biquines e maiôs, a vestidos de renda. São quase 80 lojinhas. Antes de fechar a compra vale pesquisar e principalm­ente pechinchar para garantir o melhor desconto. Você pode visitar, ainda, o Túmulo onde estão enterrados os restos mortais de Nisia Floresta, aproveitar para fazer uma parte do roteiro dos Santos Mártires, e conferir onde nasceu a campanha da fraternida­de para o mundo. O roteiro é de espiritual­idade e tem início na IgrejaNoss­a Senhora do Ó, passando pela igreja São Gonçalo e terminando ruínas da casa de pedra de São João Nostau Navarro. Para mais informaçõe­s sobre o Roteiro dos Santos Mártires: (84) 998310358 com Sidnésio.

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Nísia Floresta surpreende por lindas praias e lagoas.
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 ??  ?? Complexo de Dunas de Nísia Floresta
Complexo de Dunas de Nísia Floresta
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 ??  ?? São 26 lagoas cristalina­s para esportes náuticos e total relaxament­o
São 26 lagoas cristalina­s para esportes náuticos e total relaxament­o
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 ??  ?? Mata Atlântica preservada e abundância de água doce
Mata Atlântica preservada e abundância de água doce
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 ??  ?? À esquerda, lagoas de águas cristalina­s para um bom mergulho e à direita, casa de pedra foi morada de São João N. Navarro
À esquerda, lagoas de águas cristalina­s para um bom mergulho e à direita, casa de pedra foi morada de São João N. Navarro
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 ??  ?? Barcos de pesca são comuns em toda a orla da cidade
Barcos de pesca são comuns em toda a orla da cidade
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 ??  ?? Os belos jardins do Praia Bonita Resort & Convention e, abaixo, Praia de Camurupim e lagoa de Arituba ao fundo
Os belos jardins do Praia Bonita Resort & Convention e, abaixo, Praia de Camurupim e lagoa de Arituba ao fundo
 ??  ?? À esquerda, carne de sol com feijão de corda e à direita, camarão empanado com Vatapá, delícias da terra
À esquerda, carne de sol com feijão de corda e à direita, camarão empanado com Vatapá, delícias da terra
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 ??  ?? Os longos arrecifes deixam Camurupim como uma verdadeira piscina
Os longos arrecifes deixam Camurupim como uma verdadeira piscina
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 ??  ?? Maré baixa com destaque para as piscinas naturais
Maré baixa com destaque para as piscinas naturais
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 ??  ?? Entre a Praia de Búzios e Pirangi do Sul vale um delicioso banho de rio
Entre a Praia de Búzios e Pirangi do Sul vale um delicioso banho de rio
 ??  ?? Mar calmo e paisagens tropicais no litoral de Nísia Floresta
Mar calmo e paisagens tropicais no litoral de Nísia Floresta
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 ??  ?? Ao lado, o complexo de dunas e abaixo as piscinas naturais da Praia de Camurupim
Ao lado, o complexo de dunas e abaixo as piscinas naturais da Praia de Camurupim
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