Expectativas para o novo ano
É aquela velha sensação: parece que, com a virada do ano no calendário, um novo mundo se abre diante de nós. Não é bem assim que acontece, mas é inegável que um novo ciclo provoca uma mudança no olhar e faz pensar nas perspectivas para o que vem pela frente. Depois de um 2020 que desestabilizou a todos e exigiu imediatas adaptações, como o mercado cervejeiro entra em 2021? O que é possível esperar deste novo ano? Para sondar as possibilidades, convidamos para esta edição diversos profissionais ligados ao setor para compartilharem as suas avaliações e — por que não dizer? — as suas esperanças para o novo ano. Com a pandemia do coronavírus ainda não resolvida, a expectativa maior é pela solução da vacina no Brasil. Mas como a cadeia cervejeira está sempre em movimento, enquanto esperamos por ela, há muito o que se acompanhar no setor. Para começar, uma avaliação do mercado brasileiro pelo olhar ilustre de Gordon Strong, que divide a sua percepção construída ao longo dos 10 anos em que acompanha o setor cervejeiro do país. E uma antiga cervejaria brasileira conta a sua história neste número, a Baden Baden, de Campos do Jordão/SP. Durante a quarentena, estudar cerveja em casa se tornou a opção de muitos, como mostram os apreciadores, e o público brasileiro acaba de ganhar um enorme reforço neste sentido: foi lançada a tradução do “Guia Oxford da cerveja”, obra de referência editada por Garrett Oliver, com edição de Iron Mendes no português. Você confere aqui a resenha e entrevista com os editores. Destaque também para a entrevista com David Figueira, do Grupo Lamas, e com Stephen Beaumont, que conta tudo sobre a cerveja artesanal no Canadá. E ainda uma harmonização com nachos, um clássico mexicano, e a receita caseira de uma Koyt. E que tal já deixar preparado um roteiro de bares por Salvador? É o que aconselha nosso colunista Edson Carvalho, o Viajante Cervejeiro, reunindo dicas da capital baiana. Isso e muito mais você encontra nas próximas páginas. Feliz ano novo e boa leitura!