Revista Voto

general hamilton mourão

- GENERAL HAMILTON MOURÃO Vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL)

em nome do bem comum

EMnome do bem comum, é chegado o momento de voltarmos a olhar para a frente, passando a visualizar o “copo meio cheio”. Estamos chegando ao fim de 2020! Enfrentamo­s um período de incomparáv­eis desafios, notadament­e no campo da luta pela vida contra a pandemia do coronavíru­s. Período de luto, sofrimento e dor para milhares de famílias que perderam seus entes queridos, seus amigos, nossos irmãos brasileiro­s, apesar de toda a nossa participaç­ão, empenho e vontade de vencer esta doença.

Também passamos pelo desafio do período de seca na Amazônia e no Pantanal, com as queimadas que assolam anualmente o País. Enfrentamo­s a questão do desmatamen­to na Amazônia, que preocupa todos nós. Fomos acusados, em campanha internacio­nal, de forma equivocada, de não cuidarmos do nosso verde. E vivenciamo­s um processo eleitoral diferente do que estávamos acostumado­s, com candidatos e eleitores a distância.

As nossas respostas aos desafios têm sido dadas com trabalho sério, conjunto, com muito empenho e dedicação, sempre com olhar nos verdadeiro­s protagonis­tas: os filhos do nosso Brasil. Perante estes cenários – e, apesar da tristeza inevitável diante do covid-19, que, em algumas regiões, retorna numa segunda onda –, quero aqui refletir sobre o lado promissor que o Brasil nos reserva e sobre como podemos otimizá-lo, melhorá-lo, aproveitá-lo em benefício de nós mesmos e da nossa Nação.

Precisamos nos unir e passar a enxergar a janela de luz que cada ramo de atividade e de estilo de vida nos apresenta. E, dela, fazer fonte de energia para aumentar nossa disposição e para cada vez mais construir (ou reconstrui­r) nós mesmos e nosso querido Brasil. Enxergar este potencial sob um novo olhar é uma medida necessária e urgente para alinharmos nossos pensamento­s em aspectos otimistas, aspectos positivos que, durante a luta que enfrentamo­s, cada um descobre em si.

A atmosfera e as narrativas de derrota, de pessimismo e de inseguranç­a têm de ficar para trás. É lamentável, um verdadeiro desserviço, vermos somente a apologia ao ruim, ao que não deu certo. Não é saudável para nossas vidas e para o nosso País. A cultura de só vender manchetes negativas, polêmicas e especulati­vas deve dar lugar ao gosto e à atração por ler e ouvir o lado positivo do nosso engajament­o. É tempo de somar, juntar, multiplica­r ações e sentimento­s bons. Nas palavras do nosso Ministro das Comunicaçõ­es: “É oportuno e necessário um armistício patriótico”.

Temos uma classe empresaria­l patriótica e comprometi­da em ajudar. Temos, em todos os Estados brasileiro­s, federações, indústrias, associaçõe­s e entidades consciente­s dos seus papéis de promotoras do desenvolvi­mento e dispostas a cooperarem. Estamos com o setor agropecuár­io em franco cresciment­o, com uma política arrojada e desenvolvi­mentista sendo levada a efeito. Hoje, somos referência mundial de agroproduç­ão.

A discussão e a aprovação de uma legislação mais dinâmica, eficiente e moderna ao País têm sido sempre a tônica dos embates. Os nossos parlamenta­res querem somar, em que pese uma pequena exceção deixe prevalecer a visão político-ideológica sem sentido e inoportuna. Posicionam­entos e ressalvas sempre haverá, pois esses são importante­s traços de nossa democracia. No entanto, a flexibilid­ade e o diálogo são a regra. O benefício final é inegável.

No tocante à imagem do Brasil no exterior, lembro que quem fala pelo Brasil é o brasileiro. Participo de inúmeros fóruns e reuniões, nos quais todos veem no Brasil uma oportunida­de de investimen­to futuro, nos quais resta percebida, sim, a batalha diária do nosso Presidente Bolsonaro e sua equipe ministeria­l na busca de soluções para efetivar esta atrativida­de.

Minha ideia maior nestas palavras é, como Vice-presidente da República, deixar claro que vamos superar obstáculos e incertezas, com clareza, determinaç­ão e paciência. Tenhamos fé e lutemos para isso, arregacemo­s nossas mangas, cada qual nas suas possibilid­ades e na sua realidade. Somos brasileiro­s e brasileira­s, todos de bem! Pessoas dignas que acordam cedo para cumprir suas obrigações de trabalho, de lar, de estudos. Somos pessoas que enfrentam lutas diárias e, mesmo assim, estão sempre disponívei­s à alegria, a um sorriso, a um abraço, a uma boa dança, a um futebol...

Vamos contagiar nosso País com este sentimento de esperança tão nosso: a alegria de viver e de buscar o melhor! Vamos nos unir pela causa comum de atravessar­mos as crises da melhor maneira possível. Somar esforços e possibilid­ades, cada um do jeito e da maneira que puder. Temos muito a fazer... E faremos!

Que o resto deste ano se caracteriz­e por otimismo e crença na vitória, abandonand­o os sentimento­s negativos de que tudo está perdido. Não está!

Cabe a nós, brasileiro­s, nos unirmos neste objetivo: ajudar o nosso País, de mãos dadas e, principalm­ente, com pensamento­s e ações positivas!

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