Um bem para você e para a HUMANIDADE
Praticar ioga e entrar em contato com a cultura indiana, especialmente aquela ligada ao hinduísmo, religião que prevalece na Índia (país-berço da ioga), são atos “do bem”. Digo isso porque nunca ouvi falar e nem conheci ninguém que seja um iogue, simpatizante ou simplesmente aluno iniciante que não se sinta bem com a prática e não transmita uma aura de paz, tranqüilidade... enfim, equilíbrio!
Aliás, equilíbrio é a chave de tudo na vida e é também um dos princípios nos quais a ioga se baseia. Lembra-se daquele velho ditado popular de que “tudo que é demais faz mal”? Pois é... cada vez mais, tenho certeza de que uma pessoa que busca equilibrar-se está no caminho certo e tem grandes chances de alcançar um bem-estar maior. Utilizo o termo “bem-estar” porque acredito que equilíbrio não é sinônimo de felicidade. Felicidade é um estado de euforia, exagero e que, normalmente, é passageiro, alternando-se com períodos de ansiedade, tristeza, angústia, e formando, assim, uma “montanha-russa” de sentimentos que, sem dúvida alguma, não faz bem ao ser humano.
Equilíbrio seria a paz, a constância de emoções e reações, um estado pleno da mente em harmonia com o corpo e com o ambiente. É meio utópico, sim, falar sobre isso, ainda mais no mundo “maluco” em que vivemos hoje, mas temos que ter isso como objetivo. Em vez de ficar procurando atividades que nos provoquem sensações intensas de prazer, deveríamos buscar a serenidade, aquela tão invejada característica das pessoas que sabem tomar uma decisão sem impulsividade, que têm o domínio de si, que não perdem o controle facilmente...
Enfim, se nós, pobres ocidentais urbanóides, não buscarmos uma forma de “transcender” o meio em que habitamos, corremos o risco de passar por essa vida sem crescer, sem aprender, sem evoluir. Que tal começar pela ioga?
Um grande abraço