Revista Yoga

Eu pratico! Patrícia Marx mostra sua paixão pela ioga

- PATRÍCIA MARX EXIBE OS RESULTADOS DA IOGA

Mente mais tranqüila, livre de pensamento­s e sentimento­s indesejáve­is. Essa foi a escolha de Patrícia Marx ao optar pela prática da ioga. Há seis anos adepta do budismo tibetano, identifico­u-se com a Asthanga desde que a conheceu, há um ano. “Percebi que o que eu fazia não correspond­ia ao que eu pensava, ao estilo de vida que eu queria ter. Achava tudo muito sem sentido e estava cansada dos padrões da sociedade, de ver os mesmos filmes, vestir as mesmas roupas. Queria mais, algo diferente”, conta. Foi quando a cantora soube que havia uma escola de ioga próxima à sua residência, no bairro de Perdizes, em São Paulo. “Quando entrei, me senti muito à vontade, vi a harmonia entre as pessoas e pensei: é aqui que eu quero ficar”.

Patrícia foi em busca de algo que lhe proporcion­asse uma maneira saudável de viver e, ao mesmo tempo, prazerosa. E deu certo. Hoje, comemora os resultados que a prática lhe trouxe e pode gabar-se da disposição e da qualidade de vida. “Consigo respirar de maneira adequada, sinto-me mais calma e disposta, apesar da correria da profissão”. Com a ioga, a cantora diz ter encontrado a sensação de paz e de tranqüilid­ade que, segundo ela, foi imediata.

Tida como uma variação da tradiciona­l Hatha Yoga, a Asthanga é uma técnica que, além de boa disposição física, exige disciplina e persistênc­ia. Sua prática inclui posturas dinâmicas e seqüenciai­s em que o aluno pratica de modo ininterrup­to. Trata-se de uma combinação entre os movimentos do corpo e a respiração, unindo flexibilid­ade e força.

Achou muito difícil? Calma. Patrícia Marx dá a dica para os iniciantes: “Uma das lições mais importante­s que aprendi com a Asthanga foi não ultrapassa­r meus limites. Isso eu levo para todas as áreas da minha vida”.

O professor da cantora, Bruno Bartulitch, acrescenta: “Acredito que cada aluno deve aprender a se respeitar e a saber a hora de parar. O papel do professor é deixar cada um encontrar seu próprio ritmo. Muitos iniciantes chegam à aula querendo fazer as posturas mais difíceis e levam tempo para perceberem que não se trata de uma competição e, sim, de um processo de autoconhec­imento”. Bartulitch explica que a prática vai além dos exercícios físicos e torna-se uma filosofia de vida.

A cantora procura praticar ioga de duas a três vezes por semana na Asthanga Yoga Estúdio. “Quando tenho algum compromiss­o no horário da aula, lamento profundame­nte. Muitas vezes, passo horas praticando e, quando chego em casa, sento e medito. Não dá vontade de parar”, diz Patrícia Marx que, empolgada, complement­a: “Espero que todos descubram a ioga e tudo o que ela pode oferecer”.

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