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CLAUDIA GUIMARÃES

A fotógrafa Claudia Guimarães retrata pessoas que subvertem a binariedad­e masculino/feminino e como seus corpos se relacionam com o espaço público. Com a série, deu início à sua pesquisa de mestrado na ECA-USP

- MÁRION STRECKER

Não binários na nova série da fotógrafa da noite

NO FIM DOS ANOS 1990, VOLTANDO DE UMA TEMPORADA DE ESTUDOS NA FRANÇA, AOS 21 ANOS, CLAUDIA GUIMARÃES COMEÇOU A FOTOGRAFAR AMIGOS E OUTRAS PESSOAS NA NOITE DE SÃO PAULO. O trabalho rendeu a ela um convite da Folha de S.paulo. Por oito anos fotografou para a coluna Noite Ilustrada. Claudia também foi repórter do jornal espanhol El Mundo, fez fotografia de moda e atuou em publicidad­e. Publicou nas revistas Purple e Vogue, fez parte de livros da editora alemã Steidl, entre outros no Brasil, na Europa e nos EUA, e recebeu diversos prêmios, entre eles o Prêmio Porto Seguro de Fotografia. Trabalhos seus fazem parte do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Nestas páginas, em preto e branco, estão fotos feitas ao longo de sua carreira. Em cor aparecem retratos da série feita no evento Travesti Viva, que aconteceu em setembro passado na Casa do Povo, em São Paulo. Com esses retratos, ela deu início à sua pesquisa de mestrado em Artes Visuais, que desenvolve na Escola de Comunicaçõ­es e Artes da USP, que se chama Invisível, Eu.

À dir. e nas próximas páginas, retratos em cor da série criada no evento Travesti Viva, que aconteceu em setembro na Casa do Povo, em SP; em preto e branco, fotos anteriores de Claudia Guimarães

FOTO: CLAUDIA GUIMARÃES

FOTOS: CORTESIA DO ARTISTA E DA GALERIA NARA ROESLER

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