Mundo Codificado
MAPEAMENTO INÉDITO DE INICIATIVAS ATIVAS E REPRESENTATIVAS DAS CIDADES E TERRITÓRIOS AMAZÔNICOS COLOCA EM FOCO 14 MUNICÍPIOS E QUASE 70 NOVOS ESPAÇOS DE ARTE
Quais os critérios que definem um espaço de arte? O que delimita um ambiente artístico de outros territórios, ou mesmo dos palcos de outras manifestações culturais? Na análise dos dados levantados no Mapeamento Espaços de Arte na Amazônia surgiram muitas perguntas. A Floresta Amazônica, em si, foi um espaço citado na pesquisa realizada por meio de formulário aberto nas plataformas da select. Em cidades como Rio Branco, no Acre, a conexão com a floresta é tão presente que ela se torna ateliê, palco, museu e escola. O Mundo Codificado desta edição, um projeto em processo, construído colaborativamente a partir de cerca de 100 respostas recebidas, mostra que Manaus é o centro urbano onde se concentra quase metade dos espaços de arte, e a Bola do 23, uma rotatória verde em meio à cidade, parece ser o mais representativo e ativo deles. Belém do Pará e Parintins, sede do festival do Boi-bumbá, ocupam o segundo lugar entre municípios mais citados. São Luís do Maranhão também se confirma como importante pólo artístico, com destaque para as ações do Centro Cultural Vale do Maranhão e as residências artísticas do Chão Slz. O mapeamento de espaços de arte estende-se por muitos municípios e territórios, incluindo espaços que dependem de pontos de geolocalização, como a Casa Canto do Rio, entremeada na mata da Ilha do Combu. O acesso aos locais depende, na grande maioria dos casos, de investigação prévia, um telefonema, uma mensagem por Whatsapp e um bom papo. Entrar em contato antes de qualquer visita é necessário, pois muitos dos locais não têm site ou perfil nas redes sociais. Para conhecer a diversidade institucional e cultural amazônica, clique sobre os pontos sinalizados do mapa.