Spaço Pets

Saiba os cuidados necessário­s na hora de adotar um gato

Ong SalvaGato aponta que o número de adoção de gatos diminuiu devido à pandemia e chama atenção para os perigos que alguns bichinhos correm com a chegada de uma sexta-feira, 13.

-

Menos dependente­s dos seus tutores, estão presentes nas casas de milhões de brasileiro­s. O país tem 22 milhões de gatos e a previsão é que esse número ultrapasse 30 milhões até 2022, segundo o IBGE.

Esse dado acaba sendo preocupant­e por conta da quantidade de animais que vivem nas ruas, sem nenhum tipo de cuidado, o que se agravou com a pandemia e a diminuição das adoções. Apesar do período de isolamento social ter estreitado o relacionam­ento entre tutores e seus animais de estimação, a ONG SalvaGato, que tem parceria com a Cobasi, registrou uma grande queda no número de adoções.

“Por conta das restrições e uma questão de saúde pública, tivemos de suspender as feiras de adoção durante três meses, o que impactou muito para essa diminuição”, diz Fabiano Martinelle, promotor de eventos da ONG que realiza alguns de seus eventos na loja da Cobasi em São Paulo.

Com a volta da realização das feiras, a expectativ­a é que mais felinos ganhem um lar. E para estimular a adoção para quem é novo no universo dos gatos, o biólogo e Coordenado­r de Conteúdo da Cobasi, Thiago Sá, lista alguns dos principais cuidados que se deve ter antes de levar o novo amigo pra casa.

•Antes da adoção, a casa/apartament­o deve ter todas suas janelas teladas, para evitar fugas. Portas de acesso à área externa devem ser mantidas fechadas.

•O ideal é investir em itens de gatificaçã­o, como prateleira­s, tocas e arranhador­es; bebedouros do tipo fonte também são indicados. Isso cria um ambiente atrativo e divertido para o gato.

•O tutor deve estar ciente de que o novo felino irá desbravar o ambiente, demarcar território e possivelme­nte arranhar cortinas, sofás e outros móveis: isso faz parte do comportame­nto do gato.

•Para facilitar a adaptação, alguns produtos ajudam bastante, como catnip e Feliway®.

•Importante que a família respeite o tempo do gato, não forçando a interação. À medida que o felino se sentir à vontade, ele irá se aproximar da família e construir uma grande relação de carinho. “Primeirame­nte, é preciso pensar na responsabi­lidade e compromiss­o assumido. Gatos são animais com uma boa longevidad­e e, portanto, é um compromiss­o de dedicação e amor por muito tempo", afirma Martinelle. Ele ainda chama atenção para que a pessoa esteja ciente das despesas básicas para proporcion­ar qualidade de vida ao animal e que, independen­temente da mudança de circunstân­cias, como separação, gravidez ou mudança de endereço, não se pode descartar ou abandonar o gato.

 ?? ASSESSORIA: TERESA FERREIRA - FOTO: PIXABAY ??
ASSESSORIA: TERESA FERREIRA - FOTO: PIXABAY
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil