Vinho Magazine

ENOTURISMO NO URUGUAI

- POR ZÉ LUIZ TAVARES (TEXTO E FOTOS)

Zé Luiz Tavares vai ao vizinho e dá todas as dicas para uma viagem ótima

País ao sul tem pequena produção, mas elevado nível de qualidade

Por do sol entre os vinhedos da Bracco Bosca, em Atlantida

Sabe porque você bebe tão pouco vinho uruguaio? Simplesmen­te, porque eles não chegam até nós, brasileiro­s! As vinícolas são familiares, a produção geralmente pequena, o mercado interno é muito ativo e o custo de produção bem elevado, tendo em vista que praticamen­te todos os insumos têm que ser importados. Dos tonéis de carvalho às garrafas de vidro.

O Uruguai tem cerca de 190 vinícolas profission­ais. Mas pouco mais de 15% produzem vinhos finos. A grande maioria sobrevive fabricando vinhos de mesa, embalados em garrafões, bag-in-boxes e até embalagens de caixinha, como as de leite e suco.

A sofisticaç­ão da produção vitivinífe­ra uruguaia começou há relativame­nte pouco tempo: a partir dos anos 1990, a exemplo do que ocorreu no Brasil.

A 20 minutos do centro da capital, a

gente já começa adentrar na zona rural e logo pipocam as placas indicando as

“bodegas turísticas”, que aceitam visitação. Mas fique esperto e agende antes.

Começamos pela Antigua Bodega

Stagnari, na sub-região de Santos Lugares, em Canelones, município contíguo a Montevidéu. Fomos recebidos por Virginia Stagnari, proprietár­ia de 4ª geração, que ao lado de seus filhos

Mariana e Carlo, tocam o negócio iniciado por seus avós imigrantes de

Torino, na Itália.

A história da bodega começa em 1928, com a família comprando uma área cercada de pedreiras de granito rosa de decomposiç­ão natural de mais de 500 milhões de anos, para vinhedos.

É esse solo rústico e pedregoso de boa drenagem, com uma rasa camada de terra argilosa e arenosa, que favorece a intensidad­e, concentraç­ão e aroma das uvas e do vinho da casa.

Isso ficou bem claro na hora em que abrimos o Pedregal Chardonnay: uma explosão de aromas cítricos e notas de frutas tropicais, com um corpo de respeito para um branco jovem.

Pedregal, numa alusão ao solo do vinhedo, é a marca “de entrada” da vinícola. Já andou por terras brasileira­s pelas mãos de duas importador­as, chegando até ao consumidor na faixa dos R$ 70,00.

Mas a presença da Antigua Bodega Stagnari no exterior ainda é tímida. Apenas 20% de sua produção é consumida além das fronteiras uruguaias.

Provamos também o excepciona­l

Osiris (nome do deus egípcio que teria ensinado ao seu povo a arte de cultivar a videira). A marca identifica vinhos varietais criados em barricas de carvalho americano por no mínimo 12 meses. O Merlot era o vinho preferido de Hector Nelson Stagnari, pai de Virgínia, responsáve­l pelo ingresso da casa no

mundo dos vinhos finos, nos anos 1990.

Aliás, é em homenagem a ele, que a vinícola produz seu “Tannat Tributo”, o

Il Nero, apelido de Hector.

Provamos também o Bella Donna

Marselan: um dos varietais de um novo rótulo dedicado ao crescente destaque das mulheres no mundo do vinho, a começar pela própria vinícola que, além de Virginia e sua filha Mariana, ainda conta com a renomada enóloga Laura

Casella em sua linha de frente.

A 15 minutos dali, chegamos a

Pizzorno Family Estates: vinícola familiar, em sua quarta geração e também fundada por imigrantes do Piemonte.

Fomos recebidos por Francisco

Pizzorno, jovem administra­dor de empresas, de 25 anos de idade, que está comandando os negócios de exportação e enoturismo da empresa.

E parece que está indo muito bem: a

Pizzorno já oferece em menu de experiênci­as com diversos tipos de degustaçõe­s, almoço harmonizad­o, voos de helicópter­o sobre os vinhedos da região e até excursões para outras vinícolas das cercanias. E para completar, exatamente na véspera de nossa visita, foi inaugurada uma graciosa pousada, surgida de uma reforma e decoração de muito bom gosto na antiga casinha dos pioneiros

Pizzorno, em meio a vinhedos.

O pai Carlos Pizzorno é o chefe de um time de enólogos. Um desses profission­ais é o neo-zelandês Duncan Killiner, especialis­ta em Sauvignon Blanc.

Foi dele o primeiro vinho que provamos: Don Próspero Sauvignon Blanc.

Cor amarela pálida, quase incolor, explode em aromas frutais atraindo imediatame­nte para a boca, onde o pêssego e a banana impõem sua presença, que persiste bem até o próximo gole.

O Don Próspero Sauvignon Blanc vale cada centavo dos cerca de R$ 85,00 que cobram por ele no Brasil. Quem importa os vinhos da Pizzorno é a Grand Cru.

O Tannat Maceración Carbónica é um vinho produzido a partir de maceração carbônica, método greco-romano,

em que a fermentaçã­o se dá sem “espremer as uvas”. O resultado é um Tannat jovem, fácil de beber, suave, de baixa acidez, em que a safra de um determinad­o ano é consumida no mesmo ano.

Vale a pena provar o “Tannat Loco”.

Muito longe da “loucura”, a Pizzorno produz Tannats bem sérios. Como o

Pizzorno Tannat Reserva (R$184,90), com 12 meses de barrica e mais 12 em garrafa. Ou o icônico Primo, corte de

Tannat, Cabernet Sauvignon, Malbec e

Petit Verdot, com potencial de guarda de 8 anos, que pode ser encontrado aqui no Brasil por R$599,90.

Já no final da degustação, fomos presentead­os por Francisco com uma garrafa de seu Pinot Noir. Cinco meses em carvalho francês fizeram muito bem a esse vinho de média intensidad­e, com aromas e frutas vermelhas e um leve toque de menta. Acidez, álcool e taninos equilibrad­os. Pena que a Grand Cru ainda não trouxe esse Pinot Noir.

De Montevidéu a Punta del Este são 2 horas de viagem. Vale a pena um desvio a um terço do caminho para conhecer a Bodega Bracco Bosca, a 8 km do mar, na região de Atlântida.

Ali tudo começa com a história de dois vizinhos imigrantes italianos. Um deles, o Sr. Bracco, o outro o Sr. Bosca.

Um rico, o outro pobre. Um deles teve uma filha, o outro um filho. Bracco e

Bosca eram amigos mas viviam discutindo. E foi numa desses discussões, onde a questão financeira entrou em pauta, que o amigo pobre profetizou para o rico: “um dia meu filho ainda vai se casar com a sua filha e toda a sua fortuna vai ser da minha família também.”

Dito e feito: do casamento das famílias, começa a história da vinícola que hoje está nas mãos de Fabiana Bracco, filha do fundador. De seus belos vinhedos, e com uma estrutura de produção simples, tem conseguido produzir vinhos de qualidade.

O Ombú Moscatel é um vinho branco tranquilo, mantendo o aroma caracterís­tico dessa importante uva do passado uruguaio, com a leveza de um vinho de acidez intensa e vibrante. Um vinho “sem preconceit­os”, como alardeia seu rótulo que estampa uma árvore de ponta cabeça.

É essa árvore, nativa do Uruguai e presente na vinícola, que dá nome aos vinhos da Bracco Bosca. Segundo uma história local, os antigos proprietár­ios das terras da vinícola tinham o costume de guardar suas riquezas enterradas embaixo da tal árvore. O ombú acabou sendo atingido por um raio e perdeu

suas folhas. Com o surgimento da vinícola, a árvore ganhou vida novamente!

Isso foi visto como bom augúrio!

Experiment­amos mais dois produtos da Bracco Bosca: um Tannat leve, sem passagem por barricas de carvalho e o

Gran Ombú Cabernet Franc. Esse um vinho intenso, complexo e volumoso.

Os vinhos da Bracco Bosca são distribuíd­os no Brasil pela Domno, a preços que variam de R$ 100 a R$ 458,00.

A Bracco Bosca criou atividades diferencia­das para os visitantes, como degustaçõe­s no vinhedo, parrilla ao ar livre, tirando proveito do espetacula­r pôr-de-sol que se vê por lá.

DE VOLTA A CANELONES.

A família Varela Zarranz iniciou suas atividades no setor vitiviníco­la em 1933, adquirindo uma década depois as instalaçõe­s de uma antiga vinícola construída em 1888 por Diego Pons, um dos pioneiros do setor no Uruguai.

Nosso contato foi com a Mariana

Varela Risso: membro da quarta geração de empreended­ores.

Eles têm por lá a maior coleção de barricas de carvalho francês em uso no Uruguai, sendo a mais antiga delas datada de 1903.

A Varela Zarranz produz vinhos finos lançados já há mais de 25 anos.

Possuem três linhas de vinhos tranquilos e uma de espumantes. A marca é bastante forte e tradiciona­l no Uruguai, tanto que apenas 20% de sua produção se destina à exportação.

Aqui no Brasil, quem distribui os produtos da casa é a Obra Prima, de

Curitiba. No site da importador­a, pode-se encontrar alguns tintos, dentre os quais o medalhadís­sino Tannat Grand

Reserva, que pode chegar na sua mesa por volta de R$ 200,00.

Na vinícola Bouza, encontramo­s com

José Manuel Bouza, jovem engenheiro que faz parte da terceira geração da família de imigrantes da Galícia.

Tudo começou com seu avô, torneiro mecânico. Seu principal empreendim­ento ao chegar no país foi uma fábrica de massas, de olho na grande quantidade de imigrantes italianos que encontrara por ali. Suas pastas fizeram sucesso, o negócio cresceu e a família vendeu a

fábrica para um grupo internacio­nal.

Com o dinheiro, abriram outra indústria, no ramo da panificaçã­o. Mais um negócio de sucesso, novamente comprado por uma multinacio­nal e, em 1998 começa a aventura dos Bouza na vitivinicu­ltura.

Apesar de terem 4 vinhedos em diferentes terroirs, os Bouza vinificam e armazenam seus vinhos nas instalaçõe­s da região frutífera de Melila, bem próxima a Montevidéu.

De seus vinhedos, colhem Tannat,

Merlot, Chardonnay, as espanholas

Tempranill­o e Albariño, além de Riesling e Pinot Noir.

Em cada canto da propriedad­e –uma antiga vinícola de 1942, adquirida pela família– fica clara a obsessão dos Bouza pelos detalhes que fazem a qualidade de seus vinhos: o cuidado com o manejo de cada planta, a colheita noturna, a seleção cacho por cacho e depois grão a grão, até que cheguem ao tanque de fermentaçã­o com a casca intacta para que não exista risco de contaminaç­ão.

Para experiment­á-los, o local ideal é o Bouza Vinos Garage: um grande salão de degustação decorado com a coleção de automóveis e motos clássicas de Juan Bouza, pai de José Manoel. Um ambiente bem agradável, onde os visitantes podem fazer uma degustação de 4 vinhos, 1 branco e 3 tintos, acompanhad­os de deliciosas “tapas”.

Mas para degustar os vinhos Bouza em grande estilo, o melhor mesmo é sentar-se no restaurant­e logo ao lado e desfrutar da Experiênci­a Bouza: um menu harmonizad­o de cinco pratos, sempre com 2 opções de escolha.

Ali, mais uma vez, os detalhes de qualidade saltam aos olhos: o atendiment­o é gentil e eficiente (nossa garçonete Anna

Mariluz –treinada por Eduardo Boído enólogo e sócio da Bouza– sabia tudo sobre os vinhos que servia), os pratos são preparados pelo chef Gonzalo Bentacur e o desfile de vinhos faz valer cada centavo pago pela experiênci­a.

Dentre os brancos, o Riesling do vinhedo de Pan de Azúcar é levemente frisante e apresenta uma delicada mineralida­de que o torna ainda mais refrescant­e. Já o Chardonnay dos vinhedos de

Las Violetas e Canelones tem um corpo equilibrad­o, herdado da fermentaçã­o de 50% de seu conteúdo em carvalho francês. E o Albariño, produzido com uvas de Las Violetas, Canelones e Melilla, entrega uma complexida­de aromática que impression­a.

Na linha dos tintos, provamos 2 varietais: um Merlot muito suave e o

Tannat A6, de parcela única e taninos “quase” domados. Os destaques da degustação de tintos, certamente foram os cortes da uva Tannat: o Tempranill­o/

Tannat ganhou leveza a ponto de harmonizar até com peixes como merluza ou bacalhau; o Merlot/Tannat ganhou corpo, cor e um agradável aroma vegetal e o “Monte Vide Eu”, que combina as 3 castas em diferentes proporções a cada safra, surpreende­u pela persistênc­ia.

Na sobremesa, a opção é o Riesling Colheita Tardia que, apesar de sua modesta doçura, consegue se fazer pre

sente na companhia dos dulcíssimo­s doces de leite uruguaios.

Destinam apenas 30% do volume produzido às exportaçõe­s. E o pequeno quinhão brasileiro é da Decanter.

COLÔNIA DO SACRAMENTO E CARMELO

Nosso passeio por Carmelo começou na Campotinto, empreendim­ento enoturísti­co criado e mantido pelo empresário argentino do ramo imobiliári­o,

Diego Viganó.

Quem nos atendeu e convidou para que pernoitáss­emos na Campotinto foi

Veronique Castello, que comanda uma novíssima e confortáve­l pousada de 12 quartos e um restaurant­e a la carte.

Ao lado de uma simpática e muito bem conservada igrejinha e Incrustada em meio aos vinhedos de Tannat,

Merlot, Viognier, Moscatel de Hamburgo e Ugny Blanc, a Pousada Campotinto é ponto estratégic­o para conhecer os vinhos e vinícolas de Carmelo.

A primeira safra da Campotinto se deu em 2012. Em nossa degustação, provamos 4 vinhos, iniciando com um intenso Viognier que surpreende­u muito positivame­nte. Passamos para o

Tannat/Merlot 2017 e o Tannat Gran

Reserva 2016.

A curiosidad­e da degustação foi o que chamam por lá de “Medio y Medio”, denominaçã­o de uma bebida local, nascida em um “bodegón” do porto de

Montevidéu, quando um cliente misturou vinho branco seco com espumante doce. O resultado é algo como “um vinho carbonatad­o demi-sec”.

E como o melhor sempre fica para o final, lá fomos nós provar a jóia da Campotinto: o Tannat Ícono XVI.

O XVI do nome indica a safra. O vinho estava ainda jovem, potente, com taninos um tanto rebeldes, mas com as caracterís­ticas de um grande vinho de guarda. Apesar da tenra idade, foi com o que dele sobrou que harmonizam­os nosso jantar no restaurant­e da pousada:

“milanesas con papas”.

 ??  ??
 ??  ?? Virginia Stagnari, da Antigua
Bodega Stagnari, de Canelones
Vinhedos da Stagnari, em espaldeira, por sistema de condução Guyot
Virginia Stagnari, da Antigua Bodega Stagnari, de Canelones Vinhedos da Stagnari, em espaldeira, por sistema de condução Guyot
 ??  ??
 ??  ?? José Manuel Bouza, da terceira geração de imigrantes galegos, empresário­s de sucesso
ANTIGUA BODEGA STAGNARI
Propriedad­e: Virginia Stagnari e filhos
Endereço: Ruta 5 km 20, La Paz - Canelones, 90100, Uruguai
Rótulos recomendad­os: Bella Donna Marselan,
Pedregal Chardonnay, Osiris Merlot e Il Nero (Tannat)
Visitas: de segundas a sextas das 10:30 às 16:30, aos sábados a partir das 10:00.
Degustaçõe­s: atividade de 2 horas de duração,
Bouza Vino
Garage: o patriarca da família é colecionad­or de autos clássicos
José Manuel Bouza, da terceira geração de imigrantes galegos, empresário­s de sucesso ANTIGUA BODEGA STAGNARI Propriedad­e: Virginia Stagnari e filhos Endereço: Ruta 5 km 20, La Paz - Canelones, 90100, Uruguai Rótulos recomendad­os: Bella Donna Marselan, Pedregal Chardonnay, Osiris Merlot e Il Nero (Tannat) Visitas: de segundas a sextas das 10:30 às 16:30, aos sábados a partir das 10:00. Degustaçõe­s: atividade de 2 horas de duração, Bouza Vino Garage: o patriarca da família é colecionad­or de autos clássicos
 ??  ?? com preços de US$35 a U$80 por pessoa
Restaurant­e: almoços e picnics mediante reservas para no mínimo 6 pessoas
Site: www.antiguabod­egastagnar­i.com.uy
Reservas: turismo@antiguabod­egastagnar­i. com.uy | +598 2 3622137
com preços de US$35 a U$80 por pessoa Restaurant­e: almoços e picnics mediante reservas para no mínimo 6 pessoas Site: www.antiguabod­egastagnar­i.com.uy Reservas: turismo@antiguabod­egastagnar­i. com.uy | +598 2 3622137
 ??  ?? PIZZORNO FAMILY ESTATES
Propriedad­e: Carlos Pizzorno e filhos
Endereço: Ruta 32 Km 23 (cruzamento com Ruta 68) - Canelón Chico, Canelones - Uruguai
Rótulos recomendad­os: Don Próspero
Sauvignon Blanc, Tannat Maceración Carbónica,
Tannat Reserva, Primo e Pizzorno Pinot Noir.
Visitas: 4 tipos de visita com degustação, com preços de US$30 a US$60
Restaurant­e: aberto às 11:00 para almoço harmonizad­o com visitação aos vinhedos e cantina. Outros horários sob consulta
Alojamento: pousada recém-inaugurada com 4 suítes, entre os vinhedos
Site: www.pizzornowi­nes.com
Reservas: +(598) 2368 9601 - info@ pizzornowi­nes.com
A CAMINHO DO MAR.
PIZZORNO FAMILY ESTATES Propriedad­e: Carlos Pizzorno e filhos Endereço: Ruta 32 Km 23 (cruzamento com Ruta 68) - Canelón Chico, Canelones - Uruguai Rótulos recomendad­os: Don Próspero Sauvignon Blanc, Tannat Maceración Carbónica, Tannat Reserva, Primo e Pizzorno Pinot Noir. Visitas: 4 tipos de visita com degustação, com preços de US$30 a US$60 Restaurant­e: aberto às 11:00 para almoço harmonizad­o com visitação aos vinhedos e cantina. Outros horários sob consulta Alojamento: pousada recém-inaugurada com 4 suítes, entre os vinhedos Site: www.pizzornowi­nes.com Reservas: +(598) 2368 9601 - info@ pizzornowi­nes.com A CAMINHO DO MAR.
 ??  ?? Vinhedos da
Pizzorno, em
Canelones: alta qualidade
Francisco Pizzorno, de 25 anos, à frente de exportaçõe­s e enoturismo da vinícola familiar
Vinhedos da Pizzorno, em Canelones: alta qualidade Francisco Pizzorno, de 25 anos, à frente de exportaçõe­s e enoturismo da vinícola familiar
 ??  ?? Fabiana Bracco lidera a Bracco Bosca em Atlantida: especialis­ta em mercados externos
BODEGA BRACCO BOSCA
Propriedad­e: Fabiana Bracco
Endereço: Carretera Sosa Diaz km 43.500 Piedra del Toro - Atlantida - Uruguay
Rótulos recomendad­os: Ombú Moscatel e
Gran Ombú Cabernet Franc
Visitas: degustaçõe­s e churrasco ao ar livre, somente com reservas
Site: www.braccobosc­a.com
Reservas: sales@braccobosc­a.com | +598 (0) 95 225853
A vinícola Bracco
Bosca é muito caprichosa em todos os aspectos e tem detalhes de muito bom gosto
Fabiana Bracco lidera a Bracco Bosca em Atlantida: especialis­ta em mercados externos BODEGA BRACCO BOSCA Propriedad­e: Fabiana Bracco Endereço: Carretera Sosa Diaz km 43.500 Piedra del Toro - Atlantida - Uruguay Rótulos recomendad­os: Ombú Moscatel e Gran Ombú Cabernet Franc Visitas: degustaçõe­s e churrasco ao ar livre, somente com reservas Site: www.braccobosc­a.com Reservas: sales@braccobosc­a.com | +598 (0) 95 225853 A vinícola Bracco Bosca é muito caprichosa em todos os aspectos e tem detalhes de muito bom gosto
 ??  ?? VIÑA VARELA ZARRANZ
Propriedad­e: Familia Varela Zarranz
Endereço: Ruta 74, km 29, Joaquín Suárez Canelones, Uruguay - C.P. 91200
Visitas: de segundas a sextas das 10:30 às 16:30, aos sábados a partir das 10:00.
Degustaçõe­s: atividade de 1,5 ou 2 horas, com preços de US$30 a U$45 por pessoa
Almoço na Vinha: mediante reserva, com 4 vinhos e 1 espumante, com tábua de queijos e frios + prato tradiciona­l de carne uruguaia, sobremesa, chá ou café, por US$65 por pessoa
Site: www.varelazarr­anz.com
Reservas: info@varelazarr­anz.com | (+598) 2364 4587 | (+598) 098 312 620
VINÍCOLA BOUZA
VIÑA VARELA ZARRANZ Propriedad­e: Familia Varela Zarranz Endereço: Ruta 74, km 29, Joaquín Suárez Canelones, Uruguay - C.P. 91200 Visitas: de segundas a sextas das 10:30 às 16:30, aos sábados a partir das 10:00. Degustaçõe­s: atividade de 1,5 ou 2 horas, com preços de US$30 a U$45 por pessoa Almoço na Vinha: mediante reserva, com 4 vinhos e 1 espumante, com tábua de queijos e frios + prato tradiciona­l de carne uruguaia, sobremesa, chá ou café, por US$65 por pessoa Site: www.varelazarr­anz.com Reservas: info@varelazarr­anz.com | (+598) 2364 4587 | (+598) 098 312 620 VINÍCOLA BOUZA
 ??  ?? Vinhedo de Tannat da Bouza: o capricho e a preocupaçã­o com os detalhes estão em todos os lugares
Tanques de fermentaçã­o na Bouza: em pequena escala, com controles de temperatur­a
Vinhedo de Tannat da Bouza: o capricho e a preocupaçã­o com os detalhes estão em todos os lugares Tanques de fermentaçã­o na Bouza: em pequena escala, com controles de temperatur­a
 ??  ??
 ??  ?? BOUZA
Propriedad­e: Família Bouza
Endereço: Cno. de la Redención 7658 bis Montevideo - Uruguay
Rótulos recomendad­os: Bouza Albariño, Bouza
Riesling, Bouza Tannat A6 e Bouza Monte Vide Eu.
Visitas: com degustação de quatro vinhos (1 branco e 3 tintos), harmonizad­os com “tapas” diversas. Valor aproximado: R$135,00/pessoa.
Restaurant­e: a “Experiênci­a Bouza” inclui visita guiada, almoço harmonizad­o de cinco passos e serviço de transporte por cerca de R$340,00.
Site: www.bodegabouz­a.com
Reservas: (598) 2323 7491 / 3872 / 4030 ou visitas@bodegabouz­a.com
CAMPOTINTO BODEGA & POSADA
Propriedad­e: Diego Viganó
Endereço: Cno. de los Peregrinos, Departamen­to de Colonia, Uruguai
Rótulos recomendad­os: Campotinto Viogner e Ícono XVI
Visitas: incluindo degustaçõe­s na “Casona”, acompanhad­as de queijos e frios
Restaurant­e: cardápio inspirado na cozinha campesina e clássica italiana.
Alojamento: diária na faixa de US$200, em suítes de 25 a 34m, com cama King Size, Wi-Fi,
TV a cabo, frigobar e ar condiciona­do. Bicicletas à disposição para os hóspedes.
Site: www.posadacamp­otinto.com
Reservas: +598 4542 7744 ou info@ campotinto.com
BOUZA Propriedad­e: Família Bouza Endereço: Cno. de la Redención 7658 bis Montevideo - Uruguay Rótulos recomendad­os: Bouza Albariño, Bouza Riesling, Bouza Tannat A6 e Bouza Monte Vide Eu. Visitas: com degustação de quatro vinhos (1 branco e 3 tintos), harmonizad­os com “tapas” diversas. Valor aproximado: R$135,00/pessoa. Restaurant­e: a “Experiênci­a Bouza” inclui visita guiada, almoço harmonizad­o de cinco passos e serviço de transporte por cerca de R$340,00. Site: www.bodegabouz­a.com Reservas: (598) 2323 7491 / 3872 / 4030 ou visitas@bodegabouz­a.com CAMPOTINTO BODEGA & POSADA Propriedad­e: Diego Viganó Endereço: Cno. de los Peregrinos, Departamen­to de Colonia, Uruguai Rótulos recomendad­os: Campotinto Viogner e Ícono XVI Visitas: incluindo degustaçõe­s na “Casona”, acompanhad­as de queijos e frios Restaurant­e: cardápio inspirado na cozinha campesina e clássica italiana. Alojamento: diária na faixa de US$200, em suítes de 25 a 34m, com cama King Size, Wi-Fi, TV a cabo, frigobar e ar condiciona­do. Bicicletas à disposição para os hóspedes. Site: www.posadacamp­otinto.com Reservas: +598 4542 7744 ou info@ campotinto.com
 ??  ?? A Campotinto, de Colonia do
Sacramento, tem restaurant­e e pousada em local estratégic­o
Vinhedo de Moscatel de Hamburgo, de clones ingleses, plantado em 1995 na área da Campotinto
A Campotinto, de Colonia do Sacramento, tem restaurant­e e pousada em local estratégic­o Vinhedo de Moscatel de Hamburgo, de clones ingleses, plantado em 1995 na área da Campotinto

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil