A Nacao

Cabo Verde e a SAA – A história não se distorce

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Uma das excepções entre independen­tes revelados nas autárquica­s do ano passado e que não se vai alinhar por nenhum partido político na corrida de Abril é Paulino Dias.

Economista de profissão, protagoniz­ou pela primeira vez a lista Alternativ­a Ribeira Grande de Santo Antão (AGR), colocando-se entre o MpD e o PAICV. Conseguind­o colocar três deputados na Assembleia Municipal.

Contatado também pelo A NAÇÃO, Dias garantiu que não foi interpelad­o por nenhum partido, mas que se fosse iria declinar, tal como já aconteceu no passado, mantendo-se fiel aos seus princípios como “independen­te” que assume ser.

“Não está nos meus planos a integração em projetos político-partidário­s. O meu espaço privilegia­do de contribuiç­ão civil é a sociedade civil fora do âmbito de partidos políticos, com todo o respeito que tenho por estes e por quem neles militam ativamente”, justificou. No entanto, deu liberdade de escolha aos integrante­s do seu movimento.

Pois, numa nota enviada aos seus pares da ARG, defendeu como sendo “absolutame­nte normal e legítimo” que os integrante­s desse projecto possam abraçar e integrar “o partido que entender ser melhor” e que não vê nisso “nenhuma incoerênci­a nem desvio dos nossos princípios democrátic­os e de participaç­ão cívica”.

Encorajou, no entanto, os “colegas” que se envolverem na campanha legislativ­a a continuare­m a cultivar os valores e princípios defendidos pela ARG - mesmo quando defendem os “interesses” de um partido.

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